A superficialidade: os religiosos,
em ação, nos dias atuais tem transtornado e confundido à aqueles que de boa fé,
buscam o conhecimento da Palavra com aqueles que julgam saber, e até comparecem
como quem sabe; mas na verdade, são ensinos enganosos que incentivam os seus
discípulos a ouvir seus discursos superficiais ao invés de olhar para as Sagradas
Escrituras que é a fonte da verdade, e quando nos aprofundamos nela certamente o conceito de Salvação toma
outro sentido, e faz a grande diferença entre o que é profundo e o superficial,
formando com isso um caráter cristão naquele que dedica algumas horas na
leitura bíblica.
Na afeição - Ez 33:31 - Eles vem a
ti, como o povo costuma vir, se assentam diante de ti, como meu povo, e ouvem
as tuas palavras, mas não as põem em obras; pois com a boca, professam muito
amor, mas o coração só ambiciona lucros.
A ambição é o que move o coração
destes religiosos, que se apresentam como verdadeiros salvadores, das mais
difíceis situações, soluções mirabolantes para atrair o maior numero de
pessoas.; na verdade falta afeição, procuram ensinos mas não obedecem a verdade.
No ouvir - Ez 33:32 – Eis que tu és
para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem;
porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obras .(ouvem mas não
colocam em práticas); os templos estão cheios mas o mundo vai de mal a pior,
colocar em prática o que supostamente aprendeu; nem pensar! ( quem escuta , nem
sempre ouve...). A Bíblia conta de um homem que tinha dois filhos e aos dois
foi dado a mesma ordem, os dois escutaram a ordem mas só um deu ouvido.
Nas raízes – Marcos 4:16-17 –
Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso, os quais ouvindo a
palavra, logo a recebem com alegria. Mas ele não tem raíz em si mesmos, sendo,
antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa
da palavra, logo se escandalizam (a
semente que caiu em solo rochoso) O entusiasmo é sempre perigoso, pois
ao passar aquele momento, pode vir a causar desinteresse, e quando existe o
desinteresse a uma tendência para o abandono, uma brasa fora do fogo não
persiste acesa.
No fundamento, Lc 6:49 – Mas o que
ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra
sem alicerce, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que
foi grande a ruina daquela casa.
Quando não praticamos o que
aprendemos, é como se comendo ficássemos com fome; é necessário que façamos a
digestão. Isto é praticar o que apreendemos.
Na recepção da mensagem – Jo 6:66 À
vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele.
O discurso do Senhor Jesus foi
tão duro, que os discípulos acharam difícil suportar, porque suas convicções eram
superficiais; quem não tem convicção da sua fé, não cresce, Mas os doze disseram
só tu tens palavras de vida; para quem iremos nós?
Na convicção – Ef 4:14 – Para que
não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao
redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que
induzem ao erro
Conclusão: As vezes nossa convicção.
Não e o suficiente para garantir a nossa salvação pois além da superficialidade
dela, ainda pode ser na pessoa sem carater, levando o convicto a crer na pessoa
errada
Gercino M. Araujo