quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Ministério e Governo na Igreja

“Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar fale segundo as palavras de Deus; Se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amem”. I Pedro 4.10-11.

Esta publicação não tem propósito de ensinar, é antes um exame com o fim de verificar possíveis erros nas interpretações que apresenta. É ela dirigida aos crentes que se interessam em alcançar conhecimentos ´para prática do cristianismo em simplicidade e verdade com espirito piedoso. Se houver efe

Comecemos o exame em Efésio 4.7-16; vrs 7 – “A cada um de nós foi concedido a graça conforme a medida em que Cristo a distribuiu; vrs 8,9,10 – pelo que diz: Subindo ao alto levou os cativos e deu dons aos homens: quanto ao dizer que subiu que é senão que também antes tinha descido às partes mais baixa da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus para cumprir todas as coisas (para levar o universo a perfeição). Vrs 11 assim foi que destinou uns para apóstolo, e outros para profetas, outros para evangelista e outros para pastores e mestres”

 E para que fim foram concedido todos esses dons (aqui especificados).vrs 12 – “Tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para edificação do corpo de Cristo ( por meio de doutrinamento é claro)”.

Sobre esta Escritura encontra-se na Bíblia explicada a interpretação de Grant. Diz ele:)- “O aperfeiçoamento dos santos, sendo os santos membros do corpo de Cristo, seria evidentemente o colocar cada um deles no seu lugar, esse lugar é de ministério, pois tal é a função de cada membro, Cada um tem o seu préstimo, e a edificação do corpo depende da justa operação de cada parte”.

Ministério em sentido bíblico significa “múnus eclesiástico”, cargos ou funções que o crente tem de exercer da parte de Deus. Não é só quando se abre a Bíblia e doutrina que se chama de ministério. Quando um crente te o dom de exercer misericórdia está ocupado e, fazer um bem a alguém necessitado, no espírito do Senhor, ele está oficiando no seu ministério.

Volte-se ao assunto do vrs 11;vrs 13 – Todos esses dons do vr 11 e também dos demais com exceção  do de apostolo Paulo, serão concedido até o fim da dispensação cristã. Visam à unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus, a virilidade da vida espiritual”,vrs 14 guardar o crentes contra erros e astúcias de homens fraudulento; Vrs 15 para que seguindo elas a verdade em caridade, alcancem crescimento em tudo, naquele que é a cabeça, Cristo; Vrs 16 – “em quem o corpo todo se organiza e se mantém firme pois, segundo a edificação ele que toda a junta supre, segundo a edificação em si mesmo em amor.

Se for assim os crente precisão tomar conhecimentos dos seus dons, pois são encargos ou funções que recebem do Senhor para cumpri-los; e, às igrejas cabe interessar-se em discernir-lhes os dons, para com eles cooperarem. Não é questão de nomes ou títulos de efeito social ou de envaidecimento, mas de importância espiritual na igreja, no sentido da boa ordem na vida eclesiástica.

Tratando-se da convivência entre os crentes em relação, ao préstimo Espiritual de cada um, encontram-se em Romanos 12:3-8 ensinos interessante que merece meditação, bem como uma série de sete dons que ajudam os crentes compreenderem o lugar que ocupam na igreja que é pela vontade de Deus e para o bem da coletividade:

1)         “Se profecia, seja ela segundo a medida da fé (exegese e comentário. Interpretação e ensino);

2)         Se ministério, ministrar – cargo ou funções que tenham recebidos);

3)         Se for ensinar; haja dedicação;

4)         O que exorta, use esse dom para exortar (aconselhar, induzir, convencer, consolar etc);

5)         Repartir, faça-o com simplicidade (distribuir benefícios esmoler);

6)         Presidir, com cuidado (superintender, governar, manter ordem);

7)         O que exercita misericórdia, com alegria (compaixão pelas faltas de outros, pelas necessidades alheias, e atendimento)”.

Assembleia quer dizer entre os cristãos, uma reunião oficial da Igreja onde os crentes sentem-se em pé de igualdade espiritual, sem distinguir dons ou de posição oficial: todos formam O sacerdócio Cristão.

 O prejuízo em não se distinguir os ministérios distribuído pelo Senhor, fica claro ao observarmos como andavam na igreja aos Coríntios 1 Cor 12:7-11 e 14:26-33, entendemos que o Espírito quer estar livre desimpedido para usar quem ele quiser: a manifestação do Espirito é dada a cada um para o que for útil; v 7 “e um só Espirito é o mesmo que opera todas as coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (vr 11)”.

 Como se vê do exposto, todos os crentes são chamados a exercer seu Ministério.

 BibliografiaColetânea 

Evangélica Betel

Gercino Maximiano de Araujo

Laguna SC

 

 

 


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A disciplina do Presbítero

  Ao que sabemos, o único lugar no Novo Testamento que trata claramente da disciplina do ancião ou presbítero é 1 Tim 5.18-19, que como se vê, é uma instrução dada a um cooperador apostólico. Isso por certo não quererá dizer que, por não existir mais um ((delegado apostólico)), o ancião que se desmanda fique impune. A igreja que tem o dever de honrá-lo, quando anda bem, terá o dever de reprová-lo quando andar mal. Parece-nos que o louvor e a censura, são dois lados de um mesmo direito. Assim, a (( boa posição e muita confiança)) adquirida pelo presbítero, não lhe porá a salvo da repressão: pelo contrário, o trato com ele será mais severo. ((Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos para que também os outros tenham temor)). 1 Tim 5.20).

O apóstolo Paulo dá-nos uma ilustração disso, reprendendo a Pedro ((na presença de todos)) por causa da sua dissimulação. (Gálatas 211-14). E a atitude de Pedro, homem espiritual, para com aquele que tão severamente o tratara, se poderá julgar pelo modo como a ele se referiu mais tarde – em uma de suas cartas: ((nosso amado irmão Paulo)), 2 Pedro 3.15.

 Contudo, a Igreja há de proceder nesse como em outros casos análogos, já se vê, pelos meios aconselhados pelas as Escrituras, pela prudência e pelo bom senso:

 

a)   Antes de tudo qualquer acusação contra presbítero, só deverá ser aceita mediante duas ou três testemunhas que mereçam fé, 1Tim 5.19;

b)   Se o caso for de repreensão, essa deverá ser feita pelos anciãos que estiverem de pé, apoiados pela assembleia;

c)   O pecado e atitude do presbítero, determinarão ou não o seu afastamento das suas atividades na igreja e, talvez, mesmo da mesa do Senhor;

d)   Poderá ser tão escandalosa a queda do presbítero que este, mesmo sinceramente arrependido, não viverá bastante tempo para de novo adquirir a (( a boa posição e confiança perdidas, e assim continuar sua obra.

         A assembleia precisa de um bom grau de espiritualidade: de fazer bom uso de sua liberdade de deliberar só em unanimidade, especialmente nesse e em outros casos que haja falta de determinação específica nas Escrituras.

 

E poderoso é Deus para afirmar, Rom 14.4

 Obra: Gerson Antunes;

Transcrito por: Gercino M. Araujo

Laguna SC 14 de Outubro 2022