sábado, 29 de novembro de 2014

A cura da mulher encurvada


Lucas 13:10-17
 Entre os Evangelhos, o livro de Lucas é o único que possui a narrativa da cura da mulher encurvada.

Jesus estava mais uma vez ministrando na sinagoga e entre a multidão estava uma mulher possessa de um espírito de enfermidade havia já dezoito anos, ela andava encurvada sem de modo algum poder endireitar-se.

Vivia debaixo de um governo maligno. Sua enfermidade era espiritual e refletia no físico. Suas vértebras se fundiram e era impossível consertar.

Hoje temos obras científicas comprovadas de que as doenças do espírito provocam descargas muito fortes na estrutura física do homem provocando todo tipo de enfermidades.

Quem sabe na vida daquela mulher a falta de perdão, ressentimentos, raízes profundas de amargura, foram as brechas para o inimigo trabalhar e lançar a enfermidade. Não sabemos, pois a Palavra não nos afirma assim, mas podemos conjecturar.

Durante dezoito anos aquela mulher encurvada estava todas as semanas no templo, ouvindo as pregações, louvando, ofertando e sacrificando, mas sem nenhuma solução para o seu problema.

Hoje temos muitos vivendo como essa mulher: vida pessimista, encurvada, oprimida por cargas e fracassos durante anos.

O verso doze nos diz que Jesus viu aquela mulher. As mulheres na sinagoga ocupavam os últimos lugares, elas não adoravam juntas com os homens, havia uma cortina que separava, mas Jesus a viu, chamou-a e liberou uma Palavra de Autoridade contra o espírito de enfermidade que a atormentava, e logo em seguida tocou-a e ela se endireitou e glorificava a Deus.

O Mestre a contemplou nos últimos bancos, na ala das mulheres, sentiu compaixão pela dor daquela mulher, parou tudo, e chamou-a para frente, a ala dos homens, quebrando totalmente o protocolo da tradição e diante de todos libertou-a de todo o tormento.

Em seguida os religiosos se levantaram contra a vitória daquela mulher, pois não aceitaram a cura em dia de sábado.

Nunca haviam feito nada por ela em todo o decorrer dos anos, mas quando alguém fez levantaram-se contra. Jesus defendeu-a! A vida é muito mais importante do que as tradições e ritos.

 Quem sabe muitos tem se levantado contra a tua vitória, mas creia que Jesus no momento certo te defenderá diante de tudo e todos, tu serás justificado pelo bom Mestre.

No verso seis Jesus afirma que aquela mulher estava cativa e era “Filha de Abraão”, ou seja, era israelita, filha da promessa, mas satanás a havia escravizado.

Não é apenas Satanás que faz as pessoas se curvarem. O pecado (Salmo 38:6), a tristeza (Salmo 42:5), o sofrimento (Salmo 44:25) entre outros, também podem ter esse efeito. Jesus é o único capaz de libertar o cativo!

Ao final da história, no último verso, havia duas classes de pessoas, os envergonhados e os que se alegravam com a vitória daquela mulher.

Talvez você em alguma área da tua vida esteja encurvado. Você não consegue andar corretamente.

 Aquela mulher não levantava a cabeça, só olhava para o chão. Ninguém conseguia ver sua face, andava escondida, cheia de complexos. Mas quando Jesus chega ele muda tudo.

Quando Jesus chega o inferno tem que se render diante do Seu grande Poder. Quando Jesus chega os inimigos tem que recuar e ser envergonhados.

Este é o teu dia querido!
Este é o teu momento!
Levante-se, erga a cabeça e tome posse do Milagre!


Deus abençoe!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Constrangidos pelo Amor de Deus



...Porque o amor de Cristo nos constrange...II Co 5:14
 Terça-Feira, 18 de Novembro de 2014
 Meditando em Êxodo 17 - Moisés, Josué, Arão e Hur

O capítulo 17 de Êxodo, narra uma batalha entre Israel e os amanequinas. Nesta passagem, Moisés envia Josué, que mais tarde seria seu sucessor, para liderar o exército de Israel, enquanto isso, ele se posiciona acima do campo de batalha tendo em sua mão a "vara de Deus".

Arão e Hur acompanharam Moisés e observaram que enquanto suas mãos estavam erguidas, Israel prevalecia contra o inimigo, mas quando lhe pesavam os braços, os amalequitas prevaleciam contra Israel. Diante disso, os dois decidiram ajudar sustentando seus braços até o sol se por. Assim, Josué feriu os amalequitas ao fio da espada e o povo de Israel foi, mais uma vez, vitorioso.

Duas observações nos chamam atenção neste texto:
1º Todos tem o seu papel, cada um com a sua importância - Moisés era o líder, que tinha sobre si a unção de Deus, e ao erguer suas mãos, fazia com que Israel prevalecesse;

Arão e Hur, foram o suporte de Moisés, garantindo que suas mãos permanecessem erguidas durante toda a guerra e; Josué, sob a orientação de Moisés, foi o obediente e corajoso guerreiro que conduziu o exército para a vitória.

2º Todo bom líder precisa de uma boa equipe de apoio. É importante que ao percebermos um chamado especial de Deus sobre alguém próximo a nós, tenhamos humildade e desprendimento para nos apresentarmos como suporte, pois ainda que não sejamos o grande líder, lutamos a mesma guerra e a vitória alcançada será de todos.

Muitas pessoas não foram chamadas para liderar, e sim para serem suportes. Isso, não os faz menos importantes!

Observemos que a vara de Deus estava com Moisés, no entanto, seus braços estavam cansados, e para chegar a vitória, foi necessária a participação daqueles dois homens, que não se preocuparam com posições, mas preocupados com um bem maior, reconheceram a autoridade de Deus que estava sobre Moisés.

Eles poderiam ter proposto um sistema de rodízio, no qual cada um ficaria com a responsabilidade por um período, o que, a princípio, resolveria o problema. Mas era sobre Moisés que repousava a unção de Deus.
Com frequência, encontramos pessoas que anelam por uma posição de destaque, não apenas em sua vida secular, mas também no meio cristão.

Não é ruim desejar ser um instrumento usado por Deus, mas precisamos compreender que ser instrumento não é apenas erguer as mãos e realizar prodígios, as vezes, é sustentar, orar, interceder...

Precisamos antes de tudo compreender o que o Senhor quer de nós e assim cumprir com dedicação a carreira que nos está proposta (Hb 12:1).
Que todos nós, quer sejamos líderes como Moisés, guerreiros como Josué, ou apoiadores como Arão e Hur, possamos cumprir o nosso papel no Reino de Deus ...firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Co 15:58)


Em Cristo