quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Os Crentes também precisam do Evangelho

Romanos 2:17-29: 

O ORGULHO DE SER JUDEU.

 O verso 17 nos lembra que Paulo está falando dos judeus religiosos.  Paulo neste texto que vemos vai descrever aqueles que são decentes moralmente, que levam a lei a sério (vs. 17-24) e aqueles que são religiosos ativos, que são circuncidados (vs. 25-29).

Algumas pessoas podem ser moralmente boas, mas não religiosas e outras são muito religiosas, mas nem tão morais, mas os judeus eram os dois.

Primeiro, nos versos 17 a 19, Paulo lista seis motivos de orgulho dos judeus:

1. "tem por sobrenome judeu”: eles eram orgulhos de sua nacionalidade, felizes por serem judeus.

2. "repousas na lei": o orgulho em ter e conhecer a lei que Deus revelou ao ancestral deles, Moisés no Monte Sinai (Ex. 19-31). Paulo trata, agora, trata de um terceiro grupo de pessoas e, portanto, volta à pergunta: “Os judeus quais as leis foram dadas também estão perdidos?”. A resposta, evidentemente, é afirmativa.

3. "gloria-se (orgulha-se) de Deus":  Deus havia escolhido o povo de Israel como seu povo (Ex. 19:4-6). Conheciam a vontade de Deus, pois uma descrição dessa vontade é apresentada na Escrituras.

4. "sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes": eles estavam aptos para tomarem decisões éticas corretas, e eles estavam prontos para ver as escolhas erradas que os outros tomavam. Seguindo a lei e suas regulações detalhadas dava a eles um senso de estarem agradando a Deus, particularmente quando se comparavam com os outros.

5. "são instruídos na lei":  eles não só tinham a lei, mas a dominavam. Eles podiam recitá-la, fazer referência cruzada, e ir fundo nos detalhes dela.

6. "confias que és guia dos cegos": eles sabem que eles podiam ver e os outros não podiam, então espalhavam o conhecimento da lei. Orgulhava-se de ser guia dos moral e espiritualmente cego, luz dos que se encontram nas trevas da Ignorância.

Paulo não está dizendo que há algo de errado em ser um judeu com conhecimento da lei de Deus e usar esse conhecimento para tomar decisões ou mesmo buscar compartilhar este caminho com os outros.

O problema é que eles repousaram na lei. Fizeram da nacionalidade e da sua moralidade (boas coisas) num sistema de salvação. O conteúdo da lei é bom, mas usar a lei como o caminho para a vida eterna leva apenas a morte.

Há uma diferença crucial entre moralidade e moralismo.

"O moralismo é extremamente comum, e sempre tem sido. É a maior religião no mundo hoje. É a religião das pessoas que se comparam com as outras, que dizem que são muito mais decentes que as outras pessoas e concluem se há um Deus, Ele certamente me aceita porque eu sou uma boa pessoa".

Como saber se não viramos cristãos moralistas? Se eu repouso em qualquer que que eu faço, eu sou um moralista funcional.

Keller faz uma paráfrase do texto paulino trazendo para o nosso contexto de hoje:

"Se você se chama de um crente nascido de novo e você tem certeza que você está bem com Deus porque você assinou um cartão de compromisso, ou desceu no batistério, ou fez uma oração e realmente você chorou naquela noite. Você se lembra que teve sentimentos fortes em relação a Deus, você deve ter mesmo se convertido naquela noite. E, desde então, você memorizou dezenas de versículos das Escrituras, e você sabe a resposta certa para uma grande gama de questões. E você leva pessoas para ter um compromisso com Cristo no estudo bíblico que você lidera. e você quer se aprofundar na Palavra".

 A IDOLATRIA DA RELIGIÃO

 Rm 2:21-22: tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?

Paulo lista três maneiras como a moral autoconfiante judaica não está praticando aquilo que prega. Primeiro, rouba. Segundo, comente adultério. Terceiro, abomina a idolatria, mas comete sacrilégio (ou rouba os templos).

O moralismo é inconsistente em nosso comportamento, temos a lei, mas ninguém a guarda. E nós a quebramos em duas formas, primeiro há a hipocrisia total ocasional, que pode ser espetacular (roubo mesmo) ou diária (pequenas fraudes).

Segundo, há os pecados contínuos do coração e dos motivos é o que Paulo quis dizer com a última acusação, Paulo está em sintonia com o pensamento de Jesus em Mateus 5:21-48, incluindo os motivos do coração como ações pecaminosas.

A verdadeira religião envolve tanto os motivos do coração como os atos físicos, podemos rejeitar se ajoelhar fisicamente perante um ídolo, mas podemos estar adorando o mesmo ídolo em nosso coração. Se deixamos qualquer coisa ser o nosso sentido na vida - poder, conforto, aprovação, posses, prazer, controle - nós estamos violando o mandamento contra a idolatria assim como aqueles que se ajoelham perante estátuas. Se tratamos a religião como a nossa salvação, então você está violando o mandamento também- você pegou a estátua pagã do templo e a renomeou de moralidade e está adorando a ela. Em outras palavras, é bem possível usar a religiosidade para ocultar os nossos ídolos do coração da carreira, sexo, reputação e assim por diante ou mesmo fazer da própria religiosidade um ídolo.

Se você apenas descansa sobre suas conquistas espirituais, você irá menosprezar aqueles que falharam nas mesmas áreas. Você irá ser frio ou, pior, condenatório com aqueles que estão lutando. Ao invés de palavras de encorajamento ou ajuda para levantar, você vai fofocar sobre eles para os outros, mostrando a si mesmo em comparação. Um sinal desta condição é que as pessoas não querem compartilhar seus problemas com você, e você fica muito defensivo se elas apontarem seus problemas para você.

 PORQUE O MORALISMO CAUSA BLASFÊMIA.

 A fraqueza fatal do moralismo é que ele não pode proteger ou prevenir o coração do pecar, tudo que ele pode fazer é buscar esconder este pecado. Religiosidade não tem resposta para isto e nem poder para remover o egoísmo, a luxúria, a inveja, a raiva, o orgulho e a ansiedade.

Romanos 2.23-24:   Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? 2.24   Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.

O resultado é que o moralismo desonra a Deus. A vida do legalismo religioso é sempre desagradável para quem está fora da fé. Um moralista sempre será:

 esnobe, porque ele é uma pessoa boa. muito sensível, afinal sua bondade é sua justiça então ela não pode ser depreciada. Julgador, porque ele precisa achar os outros piores que ele para ser bom.ansioso, nunca acham que fizeram o suficiente.

 Paulo estava dizendo que aquelas pessoas se achavam a luz do mundo, mas o mundo achava a religião deles totalmente sem atração. Precisamos viver de maneira que sejamos pessoas que levam as outras a Deus e não as afastam.

 A ORTODOXIA MORTA.

 Paulo introduz a circuncisão em seu argumento. Esta era uma grande marca cultural do pacto de Deus com o seu povo. Mas o relacionamento com Deus passou a ser baseado não numa alegria humilde, mas no orgulho.

Algumas pessoas hoje podem pensar que a membresia e o batismo sejam marcas de uma posição superior em relação às outras pessoas como os judeus pensavam a circuncisão. O que importa é o batismo interno, uma membresia de coração ao povo de Deus que são obras sobrenaturais e não humanas.

A ortodoxia morta é uma forma de cristianismo onde as doutrinas básicas são assumidas, mas elas não trazem nenhuma diferença interna, é uma coisa de fora para dentro. Mas, o verdadeiro evangelho nos transforma de dentro para fora, tudo que fazemos flui de quem somos agora transformados.

Ortodoxia morta: Há certas igrejas cujas doutrinas fundamentais são sustidas pela maioria das pessoas, mas o evangelho não é compreendido e nem revitaliza suas vidas.

Novelasse escreveu: "Muito do que temos interpretado como um defeito da santificação em membros de igrejas realmente é o resultado de uma perda de peso na doutrina da justificação. A importância deste princípio não pode ser inferiorizada. É um grave erro pensar que as congregações mortas simplesmente necessitam ser mais santificadas quando em realidade não compreendem o evangelho. Os cristãos que já não estão seguros em Deus, que Ele os ama e aceita em Jesus, disparte de seus feitos espirituais presentes são, na realidade, pessoas que tem uma radical insegurança inconscientemente".

A ortodoxia morta converte a igreja em uma teia religiosa onde as pessoas necessitadas se congregam semanalmente para que as diga que estão bem. Sua religiosidade é desenhada para não necessitar depender de Cristo como seu verdadeiro salvador. Há vários tipos básicos de ortodoxia morta.

Em primeiro lugar, existe o tipo legalista. Este se encontra geralmente em igrejas conservadoras, independentes. Se ajustam a códigos de conduta. Necessitam ouvir que estão no caminho correto e que os liberais estão errados. Para além de sua fé intelectual no evangelho, na vida prática esperam ser justificados por sua exatitute teológica e sua obediência aos códigos e regras.

Em segundo lugar existe a variedade da igreja de poder. Neste tipo, as pessoas são desafiadas a ver Deus através de milagres mediante sua fé e sujeição. O grau de subserviência e fé chega a converter-se de uma maneira que estas pessoas se sentem justificadas frente a Deus. Se sentem confusos quando as curas e as respostas às orações não acontecem, creem, então, que a fé não foi suficiente. As pessoas nunca estão seguras se estão se sujeitando o suficiente.

Em terceiro lugar, existe o tipo sacerdotal em que as pessoas dominadas pela culpa são tranquilizadas pela beleza da forma litúrgica. A música, arquitetura e fineza estética dos cultos ajudam as pessoas a sentir-se efêmeras acerca de Deus.

Em quarto lugar, está a variedade presunçosa que geralmente se encontra nas igrejas históricas, onde a maioria das pessoas creem nas verdades bíblicas básicas, mas, cujas consciências são apaziguadas por um Deus é demasiado perdoador para castiga as pessoas boas que fazem coisas boas pelos necessitados.

O que importa é ter a realidade do que o sinal representa. Um coração circuncidado é um coração transformado, que busca a oração não por conta da culpa ou do dever, mas do amor ao Pai, porque há um senso da presença, da proximidade e da bondade de Deus.

 O CRISTÃO CIRCUNCIDADO.

 Rm 2.29   Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.

A circuncisão era um sinal visual da penalidade pela quebra do pacto. Nos tempos antigos, você não assinava o acordo, você agia a partir da maldição que você aceitava em caso de quebra do pacto como está em Gn 15:9-21.

A circuncisão era um sinal para Abraão que se ele rompesse o pacto ele seria cortado do relacionamento com Deus. Mas ninguém pode sustentar o pacto, este é o ponto de Paulo aqui em Romanos 2. Então, como alguém pode ter um relacionamento com Deus?

Por que o corte da circuncisão como sinal já aconteceu. Paulo em Colossenses 2:11 diz:

no qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo.

Em sua cruz, Jesus foi cortado, Ele foi abandonado pelo Pai (Mc 15:34), tirado da terra dos viventes (Is 53:8). Ele foi realmente circuncidado, ele estava carregando a maldição da quebra do pacto. Ele sofreu a pena dos quebradores da lei sejam religiosos ou irreligiosos, nele fomos circuncidados.

Quando o Espírito trabalha em alguém, dá a circuncisão do Filho. Nem a nossa performance religiosa ou nossa falta de religião importa. Através da aplicação pelo Espírito do trabalho do Filho em nós, o Pai nos vê como frutos de louvor e não de condenação como está em 2:29. Não precisamos louvar a nós mesmos, ou viver pelo louvor dos outros, o nosso Pai Celeste nos vê como uma beleza.

quarta-feira, 29 Setembro 2021

Gercino Maximiano de Araujo

terça-feira, 28 de setembro de 2021

(Satanás) o estrategista Lucas 11:21-26

21. Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens.

O valente... armado. Satanás é o valente que mantém em suas garras aquilo de que se apossou.

 22. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos

Um mais valente. Jesus declarou sua superioridade sobre Satanás, e sua capacidade de libertar os homens do poder do diabo.

 23. Quem não é por mim é contra mim e quem comigo não ajunta espalha.

Quem não é por mim. Compare este versículo com o seu oposto em 9:50. No exemplo anterior ele falava de um homem que estava cooperando inconscientemente com ele, enquanto que neste exemplo ele falava daqueles que conscientemente se lhe opunham.

 24.  Quando o espirito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e não achando diz: voltarei para minha casa donde saí.

Quando o espírito imundo sai do homem. Cristo usou o milagre que acabara de realizar como ilustração de uma verdade espiritual. O vácuo deixado pelo afastamento do mal tem de ser preenchido com o que é bom, ou o mal se torna pior. Por lugares áridos. Os desertos eram supostamente habitados pelos maus espíritos (veja Is. 13:19-22).

 25 e 26. E tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete piores do que ele, entrando, habitam alí; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.

 William MacDonald - Parece que o Senhor está virando a mesa sobre seus críticos. Eles o acusaram de estar possuídos por demônios. Agora ele compara a nação a um homem que foi temporariamente de possessão demoníaca. Isso foi verdade na história deste povo. Antes do cativeiro, a nação de Israel tinha sido possuída pelo demônio da idolatria. Mas o cativeiro os livrou daquele espirito imundo, de desde então os judeus não voltaram para ela, sua casa foi varrida e posta em ordem mas não tem permitido  ao Senhor entrar e tomar posse. Consequentemente, ele predisse, que em um dia futuro o espirito imundo ajuntaria outros sete espíritos, piores do que ele, e eles entrariam na casa e habitariam alí. Isso se refere a forma terrível de idolatria que a nação judaica adotará durante o período da tribulação; eles reconhecerão o anticristo como Deus (Jo 5:43), e o castigo desse pecado será o maior que a nação já suportou.

Áureo “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram a que vem de Deus.” Romanos10:3.

28/09/2021

Gercino Maximiano de Araujo

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Não deixemos de congregar. Hebreus 10:25;

Na terra não há nada mais importante que a Igreja de Cristo, nada mais harmonioso quando as pessoas despretensiosas promovem na Igreja do Senhor. Um encontro visando a unidade da Igreja. Muitas vezes as pessoas contemplam uma catedral, um templo, um prédio belíssimo, e ficam extasiadas, mas isso não é a existência nada disso é a Igreja de Cristo. Esta é feita de pedras vivas. Ela é feita de gente, de pessoas que um dia tiveram um encontro maravilhoso com o Senhor, tiveram a vida transformada, e passaram a ser Igreja do Senhor. Que importância tem um crente nesta obra. Parece que nem todos sentem assim na Igreja, como parte integrante dela.

 Em Hebreus, capítulo 10, verso 25, diz assim: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima". Estar no culto ou em uma reunião da igreja é cumprir o que Senhor nos ordenou:”congregar”.

 Cada reunião da igreja é uma expressão de culto, de adoração. Estes momentos nos lavam espiritualmente, nos curam, nos libertam, nos consolam. Precisamos ter costumes sadios e não costumes abomináveis, e um desses é “deixarmos de congregar”. Claro que, por determinados motivos, podemos nos ausentar de alguns cultos, isso às vezes acontece comigo, porém, esta não deve ser uma prática  Mas é claro que não me refiro a uma prática religiosa.

 Quando uma pessoa falta a um culto, de domingo, por exemplo, ela sente o coração doer um pouco. Se ela deixa de ir ao culto por dois domingos, o coração dói um pouco menos. Se a ausência acontece por mais de três domingos, o coração se acostuma. Isso causa um "esfriamento na fé". Não tem nada a ver com a simples frequência nos cultos, com a quantidade de vezes que a pessoa vai ao templo. O congregar, o estar juntos deve ser prioridade.

 E um dos dias para isso acontecer é o domingo. Esse é tão especial que o próprio governo nos dá o direito de ficarmos em casa e receber por ele como se tivesse trabalhado, para você servir ao Senhor. Imagine se o Brasil estivesse jogando num estádio próximo da sua casa, Copa do Mundo, mas você, indeciso, sem saber se compra o ingresso ou assiste pela TV. Normalmente, os torcedores apaixonados disputam os ingressos. Você pode assistir ao jogo pela TV? Esta é uma ferramenta abençoadora? Sim. Mas ela não pode substituir a oportunidade de você estar presente. Contemplar uma partida pessoalmente é bem diferente.

 E assim é o congregar. Estar nos cultos em vez de assisti-los pela televisão faz toda a diferença. O clima, a glória, a unção, a comunhão... Por isso, "não deixemos de congregar, como é costume de alguns" porque a fé cristã não é para ser vivida individualmente, há necessidade de algo chamado convívio. Ou convivência se possível sempre.

 

Palavras doces são flores

Bons pensamentos, amores

Coração puro é produto,

Boa obra é seu fruto.

Adaptado

 

William MacDonald-Deveríamos, então, continuar à nos congregar, e não desertar das assembleia local, como alguns tem feito Isso pode ser considerado uma exortação geral , para serem fiéis e comparecer à igreja . Sem duvidas encontramos força, conforto, nutrição e alegria na adoração e no serviço coletivo.

Isso também pode ser visto como um encorajamento especial aos cristãos que sofrem perseguições. Há sempre a tentações de se isolar para evitar as prisões reprovações e sofrimento e, assim, tornar-se um discípulo. Secreto

                                                                                              Contudo, o versículo é uma advertênciatécnica contra a apostasia.       

Abandonar a assembleia local, voltar as costas para o cristianismo e retroceder ao judaísmo. Alguns estavam fazendo isso quando esta carta foi escrita. Havia necessidade de exortar uns ao outros, principalmente diante da proximidade da volta de Cristo. Quando ele voltar, os cristãos perseguidos, segregados, desprezados estarão no lado vencedor. Até la  e necessário firmeza.

GMA

27/09/2021

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Jesus chorou: Por que e quantas vezes?

A Bíblia registra que Jesus chorou em três ocasiões diferentes. Isso reflete claramente sua natureza humana. O fato de Jesus ter chorado demonstra que Ele pode se identificar com o sofrimento humano, pois sentiu pessoalmente a profundidade da sua dor.

Por três vezes a Bíblia relata Jesus chorando:

 1.  No túmulo de Lázaro (João 11:35) “Um sentimento próprio e de amizade à família de Lázaro, e mostrar que a desconfiança do povo era uma avaliação errada acerca da sua presença naquele evento: poia além de laços forte de amizade havia o sentimento da família. Trata-se de uma família querida entre a população, e de uma proximidade afetiva com o Senhor Jesus.”( texto meu).

Quando ia chegando em Jerusalém, pelo fato da cidade ter desprezado o tempo da visitação (Lucas 19:41)

Quando estava prestes a morrer (Hebreus 5:7-9)

Jesus chorou quando Lázaro morreu. Quando Jesus chegou em Betânia, e viu a família e os amigos de Lázaro em luto, por que Ele chorou? (João 11:33-35).

Jesus certamente sabia que Lázaro logo estaria vivo novamente, pois era para isso que ele tinha ido a Betânia. Diante disso, percebe-se que Jesus chorou não porque Lázaro estava morto, mas pelo fato da morte ser uma consequência do pecado de Adão e Eva.

 O verbo "chorar" contido em João 11:35 quer dizer derramar lágrimas, chorar silenciosamente. É a única vez que é usado no Novo Testamento. Nessa ocasião Jesus não chorou, em altos prantos, como os que lamentavam ao seu redor.

Talvez Jesus estivesse chorando por Lázaro e com suas irmãs, pois sabia que estaria chamando o amigo de volta do céu para um mundo perverso, onde, um dia, Lázaro teria de morrer outra vez. Jesus havia descido do céu e sabia o que seu amigo estava deixando para trás

Embora João 11:35 não diga especificamente por que Jesus chorou, é possível inferir outra razão no contexto: Jesus estava triste pelo fato da morte ser resultado do pecado da humanidade. O pecado entrou no mundo quando Adão e Eva comeram o fruto da árvore proibida: "o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás " (Gênesis 2:16-17).

 2.  Jesus chorou por Jerusalém “Posso imaginar o coração de um líder que se importa com seus liderados, e ao acompanhar seus passos verificar que eles estão caminhando no sentido contrário daquilo que lhe foram ensinados: é um golpe mortal para esse líder, Pastor, Presbíteros que sente a responsabilidade do chamado do mestre para pastorear a Sua igreja: amá-la, guia-la, protege-las, mas não conseguem porque elas dizem: ‘Não queremos”. Lideres humanos, que não tem a percepção exata do futuro: choram, imagina, o meu Senhor que sabe exatamente o que se sucederá aos desobedientes. E humanizado pela natureza, com os mesmos sentimentos, justifica o seu choro, sendo Ele Deus na forma humana, os mesmos sentimentos e Ele chora. (texto meu)

Enquanto a multidão estava alegre, Jesus chorava! Essa é a segunda vez que Jesus chorou publicamente. No túmulo de Lázaro Ele chorou silenciosamente, nessa ocasião sua lamentação foi em voz alta, como era de costume daqueles que eram pagos para prantear nos velórios. O choro de Jesus por Jerusalém tinha uma razão, a cidade trouxe destruição a si mesma.

 A palavra "chorou" (Lucas 19:41) significa "um choro com soluços e gemidos". Nesse episódio Jesus lamentou sobre a cidade de Jerusalém. Ele sofreu uma profunda angústia, expressada por sinais de ais, gemidos e dor.

O magnífico Templo, os Palácios, os jardins dos Judeus ricos e a grande muralha cercando a cidade formavam uma vista de grande beleza e esplendor. Embora tudo aquilo fosse lindo, levou Jesus às lágrimas. Ele via coisas que outros não viam, a futura destruição da cidade de Jerusalém. Todos os esforços de Jesus para reverter a tragédia haviam sidos repelidos e rejeitados. Somente o arrependimento e a aceitação de Jesus como Salvador poderiam evitar a destruição.

 O choro de Jesus por Jerusalém

Para onde Jesus olhava, encontrava razões para chorar. Ele olhava para trás e via que Jerusalém desperdiçou suas chances e deixou passar o tempo da "visitação". Quando olhava para dentro da cidade, via a incompreensão e o vazio espiritual no coração do povo. Deus já havia enviado seus profetas e mensageiros para preparar-lhe o caminho, mas o povo não conhecia quem era Jesus.

 Olhando ao redor, Jesus via celebrações religiosas vazias e sem espiritualidade. O templo se tornara um covil de ladrões e aproveitadores, e os líderes religiosos estavam determinados a matar o messias. A cidade encontrava-se cheia de pessoas de várias regiões comemorando uma festa, mas o coração do povo estava pesado com os fardos da vida e com seus pecados.

 Olhando para o futuro, Jesus via o inevitável e terrível julgamento que sobreviria à nação, à cidade e ao templo. Jerusalém já não tinha esperança pois o pecado, o preconceito, a rebeldia e a presunção ocultaram de seus olhos as condições necessárias para obterem a paz. Diante disso, só restava a destruição.

 No ano 70 d.C., o exército romano rodeou Jerusalém por 143 dias. Nesse episódio o Templo foi incendiado e destruído. Milhares foram levados como escravos e seiscentos mil judeus foram mortos. Isso aconteceu porque o povo não levou em consideração a visitação de Deus. "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Jesus chorou por Jerusalém

 3. Chorou quando estava prestes a entregar Sua vida

“Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”. (Hebreus 5:7).

 Alguns pensam que Jesus chorou por medo da morte. Porém, o significado mais aceitável para a expressão: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" é que Sua alma estava aflita por causa dos aspectos dessa morte.

 Jesus nunca havia conhecido a mancha do pecado, nem experimentado a separação da comunhão com o Pai, mas o cumprimento de sua missão o levaria à solidão, pois o Pai teria que se afastar para que Ele pudesse morrer. Assim, Jesus estava prestes a sofrer tudo isso ao assumir a culpa da humanidade. Desta forma, seria impossível Jesus experimentar a separação do Pai sem sentir dor.

 Portanto, Jesus deu passos decisivos e firmes rumo à sua crucificação e morte. Isso exclui o pensamento de que Jesus queria escapar da morte física na cruz.                                              Gercino

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Mulher Virtuosa Proverbio 31:10-31

 Esposa e mãe ideal: No último capitulo do livro de Proverbio descreve a esposa ideal.

 Mulher virtuosa, quem a achará? o seu valor muito exede ao de finas joias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho honesto. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. A mulher virtuosa é competente, diligente, honrada e de bem. Seu valor é tão grande que não pode ser calculado em termos financeiros. O marido tem plena confiança nela, sabendo que não haverá falta de ganho honesto pos todos os esforços dela são direcionado para ajudá-lo. Jamais deixa de apoiá-lo. (siga lendo o texto Bíblico). GMA