A
Bíblia registra que Jesus chorou em três ocasiões diferentes. Isso reflete
claramente sua natureza humana. O fato de Jesus ter chorado demonstra que Ele
pode se identificar com o sofrimento humano, pois sentiu pessoalmente a
profundidade da sua dor.
Por
três vezes a Bíblia relata Jesus chorando:
1. No túmulo de Lázaro (João 11:35) “Um
sentimento próprio e de amizade à família de Lázaro, e mostrar que a desconfiança
do povo era uma avaliação errada acerca da sua presença naquele evento: poia além
de laços forte de amizade havia o sentimento da família. Trata-se de uma família
querida entre a população, e de uma proximidade afetiva com o Senhor Jesus.”( texto
meu).
Quando
ia chegando em Jerusalém, pelo fato da cidade ter desprezado o tempo da
visitação (Lucas 19:41)
Quando
estava prestes a morrer (Hebreus 5:7-9)
Jesus
chorou quando Lázaro morreu. Quando
Jesus chegou em Betânia, e viu a família e os amigos de Lázaro em luto, por que
Ele chorou? (João 11:33-35).
Jesus
certamente sabia que Lázaro logo estaria vivo novamente, pois era para isso que
ele tinha ido a Betânia. Diante disso, percebe-se que Jesus chorou não porque
Lázaro estava morto, mas pelo fato da morte ser uma consequência do pecado de
Adão e Eva.
O
verbo "chorar" contido em João 11:35 quer dizer derramar lágrimas,
chorar silenciosamente. É a única vez que é usado no Novo Testamento. Nessa
ocasião Jesus não chorou, em altos prantos, como os que lamentavam ao seu
redor.
Talvez
Jesus estivesse chorando por Lázaro e com suas irmãs, pois sabia que estaria
chamando o amigo de volta do céu para um mundo perverso, onde, um dia, Lázaro
teria de morrer outra vez. Jesus havia descido do céu e sabia o que seu amigo
estava deixando para trás
Embora
João 11:35 não diga especificamente por que Jesus chorou, é possível inferir
outra razão no contexto: Jesus estava triste pelo fato da morte ser resultado
do pecado da humanidade. O pecado entrou no mundo quando Adão e Eva comeram o
fruto da árvore proibida: "o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De
toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem
e do mal não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás
" (Gênesis 2:16-17).
2. Jesus chorou por Jerusalém “Posso
imaginar o coração de um líder que se importa com seus liderados, e ao
acompanhar seus passos verificar que eles estão caminhando no sentido contrário
daquilo que lhe foram ensinados: é um golpe mortal para esse líder, Pastor, Presbíteros
que sente a responsabilidade do chamado do mestre para pastorear a Sua igreja:
amá-la, guia-la, protege-las, mas não conseguem porque elas dizem: ‘Não
queremos”. Lideres humanos, que não tem a percepção exata do futuro: choram,
imagina, o meu Senhor que sabe exatamente o que se sucederá aos desobedientes.
E humanizado pela natureza, com os mesmos sentimentos, justifica o seu choro,
sendo Ele Deus na forma humana, os mesmos sentimentos e Ele chora. (texto meu)
Enquanto
a multidão estava alegre, Jesus chorava! Essa é a segunda vez que Jesus chorou
publicamente. No túmulo de Lázaro Ele chorou silenciosamente, nessa ocasião sua
lamentação foi em voz alta, como era de costume daqueles que eram pagos para
prantear nos velórios. O choro de Jesus por Jerusalém tinha uma razão, a cidade
trouxe destruição a si mesma.
A
palavra "chorou" (Lucas 19:41) significa "um choro com soluços e
gemidos". Nesse episódio Jesus lamentou sobre a cidade de Jerusalém. Ele
sofreu uma profunda angústia, expressada por sinais de ais, gemidos e dor.
O
magnífico Templo, os Palácios, os jardins dos Judeus ricos e a grande muralha
cercando a cidade formavam uma vista de grande beleza e esplendor. Embora tudo
aquilo fosse lindo, levou Jesus às lágrimas. Ele via coisas que outros não
viam, a futura destruição da cidade de Jerusalém. Todos os esforços de Jesus
para reverter a tragédia haviam sidos repelidos e rejeitados. Somente o
arrependimento e a aceitação de Jesus como Salvador poderiam evitar a
destruição.
O
choro de Jesus por Jerusalém
Para
onde Jesus olhava, encontrava razões para chorar. Ele olhava para trás e via
que Jerusalém desperdiçou suas chances e deixou passar o tempo da
"visitação". Quando olhava para dentro da cidade, via a incompreensão
e o vazio espiritual no coração do povo. Deus já havia enviado seus profetas e
mensageiros para preparar-lhe o caminho, mas o povo não conhecia quem era
Jesus.
Olhando
ao redor, Jesus via celebrações religiosas vazias e sem espiritualidade. O
templo se tornara um covil de ladrões e aproveitadores, e os líderes religiosos
estavam determinados a matar o messias. A cidade encontrava-se cheia de pessoas
de várias regiões comemorando uma festa, mas o coração do povo estava pesado
com os fardos da vida e com seus pecados.
Olhando
para o futuro, Jesus via o inevitável e terrível julgamento que sobreviria à
nação, à cidade e ao templo. Jerusalém já não tinha esperança pois o pecado, o
preconceito, a rebeldia e a presunção ocultaram de seus olhos as condições
necessárias para obterem a paz. Diante disso, só restava a destruição.
No
ano 70 d.C., o exército romano rodeou Jerusalém por 143 dias. Nesse episódio o
Templo foi incendiado e destruído. Milhares foram levados como escravos e
seiscentos mil judeus foram mortos. Isso aconteceu porque o povo não levou em
consideração a visitação de Deus. "Veio para o que era seu, e os seus não
o receberam" (João 1:11).
Jesus
chorou por Jerusalém
3.
Chorou quando estava prestes a entregar Sua vida
“Ele,
Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas,
orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa
da sua piedade”. (Hebreus 5:7).
Alguns
pensam que Jesus chorou por medo da morte. Porém, o significado mais aceitável
para a expressão: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" é que
Sua alma estava aflita por causa dos aspectos dessa morte.
Jesus
nunca havia conhecido a mancha do pecado, nem experimentado a separação da
comunhão com o Pai, mas o cumprimento de sua missão o levaria à solidão, pois o
Pai teria que se afastar para que Ele pudesse morrer. Assim, Jesus estava
prestes a sofrer tudo isso ao assumir a culpa da humanidade. Desta forma, seria
impossível Jesus experimentar a separação do Pai sem sentir dor.
Portanto,
Jesus deu passos decisivos e firmes rumo à sua crucificação e morte. Isso
exclui o pensamento de que Jesus queria escapar da morte física na cruz. Gercino
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