sexta-feira, 10 de junho de 2022

A graça de Deus Lucas 15

 Fariseus e escribas, despeitados com os ensinamentos de Jesus e o seu poder, tornara-se Seus inimigos.

E Jesus respondeu aos acusadores, oferecendo-lhes as parábolas do capitulo 15 de Lucas. São três, que podemos chamar de um cacho de parábolas, pois estão intimamente ligadas em torno de um centro comum – O Deus trino executando o plano da salvação do mundo.

Na consideração dessas parábolas, vamos nos servir dos esquemas que encontramos no Novo Testamento Explicado, de S.E. Mac Nair, e que nos parece um meio prático para nossa compreensão.

 Uma lição de valores:

  Lucas 15:1-7; Da ovelha perdida – É a ovelha uma criatura de pouca inteligência, incapaz de pôr si, retornar ao rebanho, quando desgarrada. Era amada e valia muito para o seu pastor. Sugere que Deus ama os pecadores e Se interessa por eles. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.Jo 3:16.

A condição de perdido: Da ovelha – Aprendemos que todos somos perdidos por nossas próprias ações. O homem tem o livre arbítrio, escolhe a vontade o que lhe convém fazer, segue o caminho que melhor lhe convier. Mas o homem não é um ser irresponsável, recebeu de Cristo inteligência e uma consciência que o habilitam a conhecer e julgar se está em um bom ou mau caminho. Ele é responsável por suas ações perante a Deus. “O que de Deus se pode conhecer nele está manifesto; porque Deus lho manifestou...” Rom 1:19-20.

A experiência do perdido: a ovelha no deserto, exposta ao ataque de feras sem qualquer proteção, sujeita a cair em precipícios e outros perigos, ao abandono. Isso pode acontecer a um jovem ou a qualquer pecador sem Cristo atraído para as infelicidades do mundo, se apresenta com um belo título: gozo da vida, embrenhando-se na perdição sem qualquer defesa. O crente tem a palavra de Deus que o instrui, conforta e santifica; a oração que o põe na presença do Senhor; o Espirito Santo que o ilumina e guarda; mas aquele que não é convertido, move-se nas trevas sem defesa.

8-10 – Da dracma, - Moeda de minuto valor, objeto sem vida, tinha grande importância para sua possuidora. Sugere que embora os pecadores sejam absolutamente desconhecedor do seu Criador, estranho e alheio ao caminho da salvação. Deus se interessa por ele e o quer vivicar. “E vos vivificou estando vós mortos pelas ofensas do pecado” Ef 2:1.

A insensibilidade sugere, que, se o pecador não for procurado até que seja levantado do meio das trevas espeças deste mundo de perdição, por si permanecerá inerte, e a parábola, presta-se para advertência aos redimidos do Senhor; para uma cooperação. Consagrada com Ele, nesta obra de salvação dos perdidos.

 11-24 – O filho pródigo - O filho transviado sem consideração, sem respeito para com o seu pai, que não apreciou a paz e nem a felicidade do lar e fez-se vagabundo, descobriu mais tarde que era amado sem merecer. Sugere que o amor de Deus não arrefece, nem mesmo com a ingratidão das Suas criaturas. “Deus recomenda Seu amor, para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós sendo nós ainda pecadores R5.8.

Do Filho -   Que somos perdidos por escolha, e é indubitavelmente o caso mais triste. Quando um homem conhece que tem diante de si a salvação ou perdição, onde passará a eternidade, e procrastina, adia a salvação da alma , quer dizer que tem uma natureza iníqua , ou é um indivíduo mole, irresoluto, falto de energia. “Hoje se ouvires a sua vós, não endureçais os vossos corações” (Hbreus 3:15).                                                                                                                 

,Laguna SC. 10 de junho de2022  -

Gercino M. Araujo.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Comentário devocional: Isaias 52:1-15

 Você consegue imaginar um jovem correndo o mais rápido que pode para sua cidade natal, a fim de anunciar uma boa notícia?

 Comissionado pelo comandante no campo de batalha, ele corre com alegria em seu coração e uma grande mensagem em seus lábios: o rei está vencendo! A guerra contra o nosso inimigo está quase no fim, o rei está perto da vitória e a paz está próxima.

 Essa é a imagem apresentada pelo verso 7 (NVI): “Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: ‘O seu Deus reina!’ “.

 Sabemos que o norte de Israel havia sido levado cativo pelos assírios e o destino de Judá seria o cativeiro pelos babilônios. Sabemos também que eles tinham sido feitos escravos pelos egípcios gerações atrás (v.4). Mas no livro de Deus, a história ainda não havia acabado: “Vista suas roupas de esplendor, ó Jerusalém, cidade santa.

 Os incircuncisos e os impuros não tornarão a entrar por suas portas.” (v.1 NVI). A mensagem trazida pelo jovem (v. 7) continha quatro boas notícias: paz, a boa nova, salvação e a confirmação de que Deus ainda estava no seu trono.

 A resposta alegre ao jovem que se aproxima da cidade, com boas notícia é imediata: os vigias sobre os muros se unem ao júbilo, pois agora eles sabem que irão ver, com seus próprios olhos, o retorno de seu rei a Sião (v. 8).

 Isaías então vê na derrota da Babilônia e no triunfo de Deus, a necessidade de que o povo de Deus aproveite este momento de liberdade: “Afastem-se, afastem-se, saiam daqui! … Saiam dela e sejam puros … pois o Senhor irá à frente de vocês; o Deus de Israel será a sua retaguarda.” (v. 11-12). Este é mais uma chamado para sair de Babilônia, pois ela representa a morte, e Deus garante vida e liberdade para o seu povo.

 Martinho Lutero que disse: quando eu não posso ler a Bíblia, eu oro, e quando não posso orar, eu canto. Podemos confirmar esta verdade mais de uma vez. Quando em desânimo, quando a escuridão e depressão parecem envolver a alma, cantar as músicas de Sião levantará a nuvem que nosso inimigo colocou para nos oprimir.

 Cante. Cante ao Senhor um cântico novo! Cante pela manhã, cante ao meio-dia, cante à noite. Cante, mesmo que seja muito difícil entoar uma melodia. Isto trará anjos celestiais para o seu lado. Deus é capaz, Ele é abundantemente capaz! Tudo o que precisamos escolher é olhar para cima e cantar na certeza de que Ele está ativamente agindo para nos proteger

 Gercino 09/06/22

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Quão Formosos São os Pés Dos Que Anunciam o Evangelho

“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião; O teu Deus reina”

 “Quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelho” é uma declaração que fala sobre o glorioso ministério daqueles que proclamam a verdade de Deus. Foi o apóstolo Paulo quem escreveu essa frase com base numa passagem do livro do profeta Isaías (Romanos 10:15; cf. Isaías 52:7).

 Isso significa que Paulo faz uma citação do Antigo Testamento aplicando a mensagem de Deus através de Isaías, ao contexto da pregação do Evangelho pelo mundo. A expressão “Quão que formosos são os pés dos que anunciam boas novas” é uma forma poética para indicar o quão bem-vindos eram essas pessoas portadoras de boas notícias. No contexto da Carta aos Romanos, essas boas notícias são as novidades de salvação, ou seja, o Evangelho de Cristo

Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas

No livro do profeta Isaías lemos: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés dos que anunciam as boas novas; que proclamam a paz; que trazem boas notícias; que proclamam salvação; que dizem a Sião: O teu Deus reina!” (Isaías 52:7).

Em seguida, o próprio texto de Isaías explica quais eram essas boas novas. Ele diz:

 “Eis a voz das teus atalaias! Eles erguem a voz, juntamente exultam; porque com seus próprios olhos verão, quando o Senhor fizer Sião voltar” (Isaías 52:8).

Parece que ao escrever essas palavras, Isaías tinha em mente a figura daqueles mensageiros que corriam do campo de batalha de volta à cidade trazendo as notícias da guerra. Os pés desses mensageiros eram formosos, porque eles eram bem-vindos ao trazerem boas notícias de uma batalha vitoriosa.

 Então na profecia de Isaías esses mensageiros, cujos pés são formosos, se referem àquelas pessoas que anunciaram a restauração do povo de Israel do cativeiro. Depois da morte do rei Salomão, tão logo o reino de Israel foi dividido em dois: o

Reino do Norte e o Reino do Sul.

 Mas os israelitas, de ambos os reinos, se envolveram em terríveis pecados contra Deus. Então eles acabaram sucumbindo diante de impérios poderosos que subjugaram a nação. O cativeiro de Israel foi resultado do castigo de Deus por causa do pecado; especialmente o pecado da idolatria.

 Primeiro foi o Reino do Norte que caiu, depois foi a vez do Reino do Sul.

Esse último cativeiro foi o mais emblemático de todos, pois Jerusalém foi arrasada e até o Templo foi destruído. Os judeus ficaram por décadas sob o domínio dos assírios, babilônios, medos e persas.

 Foi diante desse cenário sombrio que os profetas do Senhor começaram anunciar a restauração do povo de Israel devido ao perdão e a misericórdia de Deus. O Senhor haveria de libertar o povo de Israel do cativeiro e conduzi-lo novamente à Terra Prometida. Portanto, a proclamação da restauração de Israel era, sem dúvida, uma boa notícia.

  Estudos da Bíblia

 Quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelismo que quando Isaías escreve “Quão formosos são, sobre os montes, os pés daqueles que anunciam as boas novas”, basicamente ele diz que a mensagem que os profetas anunciavam é muito animadora e maravilhosa. Por isso os pés desses arautos eram formosos; eles levavam pelos montes aqueles que eram portadores das boas notícias de Deus para a restauração de Israel. Através daqueles mensageiros os israelitas ouviram que, pelo favor divino, poderiam novamente retornar a sua pátria.

 Então o apóstolo Paulo usou a declaração do profeta Isaías justamente em referência àqueles que pregam o Evangelho de Cristo. O Evangelho é a boa notícia de Deus para a libertação do pecador e para a restauração de seu relacionamento com Ele.

 De fato, faz todo o sentido dizer que são formosos os pés dos que anunciam o Evangelho. Se noutro tempo a mensagem de restauração do cativeiro era uma boa notícia, que dirá então a mensagem que proclama a libertação do homem do cativeiro do pecado. Numa expressão poética, sem dúvida são também formosos os pés daqueles que anunciam o Evangelho de Cristo. Sim, os arautos do Evangelho são mais do que bem-vindos!

 Quando um mensageiro percorria grandes distâncias para levar as boas notícias à cidade, frequentemente seus pés chegavam machucados e empoeirados pela longa viagem. Mas ainda assim eram pés formosos, pois eles traziam as boas notícias tão esperadas.

 Assim também é o ministério dos missionários que anunciam o Evangelho. Há muito desgaste, e nem todos ouvem verdadeiramente a mensagem proclamada. Os próprios judeus, por exemplo, em sua maioria se recusaram a ouvir a mensagem que Deus anunciou a eles através de seus arautos; com um coração endurecido e ouvidos tapados, a maioria dos judeus rejeitou a mensagem de Cristo.

Mas apesar de tudo, nada tira a formosura do privilégio de ser embaixador do reino de Deus, proclamando as boas novas de Cristo. Por isso “quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelho”

Gercino Maximiano de Araujo 

06/06/2022

sexta-feira, 3 de junho de 2022

COALIZÃO PELO EVANGELHO BÍBLIA E TEOLOGIA

Quem São os Filhos de Deus em Gênesis 6? - 2 Junho, 2022

 A interpretação de Gênesis 6.1-4 é difícil e controversa. A interpretação da expressão “filhos de Deus”. Quem são eles?  refere-se a seres humanos ou a seres espirituais (do mal).

 A passagem completa diz:

 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.

 Opção 1: Filhos de Deus = Filhos de Sete

 Um ponto de vista é que os “filhos de Deus” seriam descendentes de Sete. Nesta interpretação, os descendentes piedosos de Sete ficaram intoxicados pela beleza das mulheres descendentes de Caim, casando-se, então com aquelas que rejeitaram a Deus, levando a uma maior perversidade.

 A evidência mais forte para esta posição é encontrada em Gênesis 4-5, que descreve duas linhagens de Adão: uma de Caim e a outra de Sete.

O Antigo Testamento às vezes se refere ao povo da aliança de Deus como filhos de Deus (Dt 14.1; Jr 3.19), embora a expressão exata “filhos de Deus” não seja usada com relação a eles. Caso esta visão seja correta, poderia explicar por que Deus posteriormente proibiu os israelitas de se casarem com mulheres cananeias (Ex. 34.16; Dt 7.3).

 Opção 2: Filhos de Deus = Anjos Caídos

 A interpretação mais antiga, e provavelmente a mais amplamente defendida, é que os “filhos de Deus” são anjos caídos (do mal). Esta foi a interpretação favorita no antigo judaísmo e na igreja primitiva (cf. 1P. 3.19-20; 2Pe 2.4; Jd 6). A expressão “filhos de Deus” é claramente usada em outros lugares em referência às hostes angelicais na corte celestial de Deus (cf. Jó 1.6; 2.1; 38.7). Além disso, o narrador parece contrastar “o homem” e “as filhas dos homens” com os “filhos de Deus” em Gênesis 6.1-2.

 No entanto, esta posição não é isenta de dificuldades, a mais substancial delas sendo a ideia de anjos caídos terem relações físicas com mulheres. As Escrituras fazem o relato de anjos se envolvendo em atividades humanas, tais como comer (Gn. 18.1-2,8; 19.1, 5), mas certamente relações sexuais é um passo além! Jesus exprimiu um ponto semelhante em Mateus 22.30: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.”.

 Qual Destas É Correta?

Apesar das óbvias dificuldades da segunda interpretação, creio que a evidência aponta ligeiramente a seu favor, principalmente porque tanto Pedro como Judas parecem tê-la sustentado.

 Em 1 Pedro 3.18-22, Pedro refere-se aos espíritos em prisão que desobedeceram nos dias de Noé (1Pe 3.19-20). Embora haja contestações, a palavra “espíritos” provavelmente se refere a espíritos malignos (cf. Mt 8.16; 12.45; Lc 4.36; 10.20; At 19.12-16). A ligação desses espíritos com os dias de Noé aponta fortemente para Gênesis 6. Que tais “espíritos em prisão” são anjos caídos é ainda confirmado por passagens semelhantes em 2 Pedro e Judas.

 Em 2 Pedro 2.4-10, por exemplo, o apóstolo cita três exemplos da justiça de Deus no Antigo Testamento, como uma advertência aos falsos mestres. Primeiro são os anjos que pecaram, que foram deixados presos com correntes na escuridão, aguardando o julgamento final (2Pe 2.4 NTLH). O segundo e terceiro exemplos são, o dilúvio nos dias de Noé (2Pe 2.5; cf. Gn 6-8) e a destruição de Sodoma e Gomorra (2Pe 2.6; Gen. 19). Dado que o segundo e o terceiro exemplos não só vêm de Gênesis, como também estão listados em ordem cronológica, faz sentido ver o primeiro exemplo como também vindo de Gênesis. (Afinal de contas, Gênesis 6.1-4 vem logo antes da narrativa do dilúvio.) Como os anjos são seres espirituais, a referência de Pedro a eles como “presos com correntes” não se refere a cadeias físicas, mas sim a uma limitação de sua atividade — presumivelmente para impedi-los de cometerem tais perversidades novamente.

 Tal como Pedro, Judas fornece três exemplos da justiça de Deus no Antigo Testamento (Judas 5-7). Ao contrário de Pedro, ele não menciona o dilúvio e não coloca os exemplos em ordem cronológica. Ainda assim, Judas 6 é paralelo a 2 Pedro 2.4 e parece ser uma alusão a Gênesis 6.1-4. Esses anjos demonstraram orgulho pecaminoso ao não guardarem o seu estado original e abandonarem o seu próprio domicílio. Agora, estão “guardados sob trevas em algemas eternas para o Juízo do grande Dia”. A comparação com os homens de Sodoma e Gomorra em Judas 7 (“como Sodoma, e Gomorra … havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne”). implica que este foi também o pecado dos anjos em Judas 6.

 Como Isso É Possível?

Reconhecidamente, estas passagens não fornecem uma resposta definitiva sobre como seres espirituais poderiam ter relações sexuais com mulheres. Mas à luz dos exemplos que vemos no Novo Testamento, parece melhor presumir que estes espíritos malignos tomaram posse dos corpos de homens maus e os usaram para seus próprios propósitos pecaminosos.

 O Novo Testamento nos dá exemplos claros de demônios — e do próprio Satanás — ocupando seres humanos e fazendo com que ajam de maneiras medonhas. Por exemplo, o endemoninhado Gezareno se comportava de forma incontrolável com força sobre-humana (Marcos 5.1-20). Separar as ações do homem das ações dos demônios é, em tais casos, quase impossível. Judas também se comportou de uma maneira que o tornou culpado por seu pecado, embora João deixe claro que Satanás havia entrado nele (João 13.27).

 Claro, posso estar errado, e a interpretação sobre os descendentes de Sete pode estar correta afinal. Admito abertamente que a visão antiga parece estranha aos nossos ouvidos modernos. Mas, visto que parece que Pedro e Judas a aceitavam, creio ser a melhor interpretação de Gênesis 6.1-4. Qualquer que seja a interpretação correta, o ponto principal é nítido: a humanidade estava caindo cada vez mais em pecado e afastando-se cada vez mais para longe de Deus.

 Traduzido por Vittor.