Fariseus e escribas, despeitados com os ensinamentos de Jesus e o seu poder, tornara-se Seus inimigos.
E Jesus respondeu aos acusadores, oferecendo-lhes
as parábolas do capitulo 15 de Lucas. São três, que podemos chamar de um cacho
de parábolas, pois estão intimamente ligadas em torno de um centro comum – O Deus
trino executando o plano da salvação do mundo.
Na consideração dessas parábolas, vamos
nos servir dos esquemas que encontramos no Novo Testamento Explicado, de S.E. Mac
Nair, e que nos parece um meio prático para nossa compreensão.
Uma lição de valores:
Lucas 15:1-7; Da ovelha perdida – É a
ovelha uma criatura de pouca inteligência, incapaz de pôr si, retornar ao
rebanho, quando desgarrada. Era amada e valia muito para o seu pastor. Sugere
que Deus ama os pecadores e Se interessa por eles. “Porque Deus amou o mundo de
tal maneira, que deu Seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crer
não pereça, mas tenha a vida eterna”.Jo 3:16.
A condição de perdido: Da ovelha – Aprendemos
que todos somos perdidos por nossas próprias ações. O homem tem o livre
arbítrio, escolhe a vontade o que lhe convém fazer, segue o caminho que melhor
lhe convier. Mas o homem não é um ser irresponsável, recebeu de Cristo
inteligência e uma consciência que o habilitam a conhecer e julgar se está em
um bom ou mau caminho. Ele é responsável por suas ações perante a Deus. “O que
de Deus se pode conhecer nele está manifesto; porque Deus lho manifestou...”
Rom 1:19-20.
A experiência do perdido: a ovelha no deserto,
exposta ao ataque de feras sem qualquer proteção, sujeita a cair em precipícios
e outros perigos, ao abandono. Isso pode acontecer a um jovem ou a qualquer
pecador sem Cristo atraído para as infelicidades do mundo, se apresenta com um belo
título: gozo da vida, embrenhando-se na perdição sem qualquer defesa. O crente
tem a palavra de Deus que o instrui, conforta e santifica; a oração que o põe
na presença do Senhor; o Espirito Santo que o ilumina e guarda; mas aquele que
não é convertido, move-se nas trevas sem defesa.
8-10 – Da dracma, - Moeda de
minuto valor, objeto sem vida, tinha grande importância para sua possuidora. Sugere
que embora os pecadores sejam absolutamente desconhecedor do seu Criador,
estranho e alheio ao caminho da salvação. Deus se interessa por ele e o quer vivicar.
“E vos vivificou estando vós mortos pelas ofensas do pecado” Ef 2:1.
A insensibilidade sugere, que, se o
pecador não for procurado até que seja levantado do meio das trevas espeças
deste mundo de perdição, por si permanecerá inerte, e a parábola, presta-se
para advertência aos redimidos do Senhor; para uma cooperação. Consagrada com
Ele, nesta obra de salvação dos perdidos.
11-24 – O filho pródigo - O filho transviado sem consideração, sem respeito para com o seu pai, que não apreciou a paz e nem a felicidade do lar e fez-se vagabundo, descobriu mais tarde que era amado sem merecer. Sugere que o amor de Deus não arrefece, nem mesmo com a ingratidão das Suas criaturas. “Deus recomenda Seu amor, para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós sendo nós ainda pecadores R5.8.
Do
Filho
- Que somos perdidos por escolha, e é
indubitavelmente o caso mais triste. Quando um homem conhece que tem diante de
si a salvação ou perdição, onde passará a eternidade, e procrastina, adia a salvação
da alma , quer dizer que tem uma natureza iníqua , ou é um indivíduo mole,
irresoluto, falto de energia. “Hoje se ouvires a sua vós, não endureçais os
vossos corações” (Hbreus 3:15).
,Laguna SC. 10 de junho de2022 -
Gercino M. Araujo.