segunda-feira, 28 de março de 2022

Os males e a corrupção dos Ùltimos Dias

27 de mar. de 2022

"Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios [...] tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes." (2 Timóteo 3:1-2, 5)

Um paradoxo, basicamente, é uma figura de linguagem que combina termos contraditórios, "realidade virtual", "fogo amigo", e "confiar desconfiando." Um dos meus favoritos é: "congelado fresco." Você pode entrar em um restaurante e pergunta: "Este peixe é fresco"? 

"É congelado fresco," o garçom irá dizer.

"Bem... é fresco? " você vai perguntar novamente.

"É congelado fresco." Por que ele não diz apenas que o peixe é velho?

Depois, há outros paradoxos clássicos, como "estimativa exata" e "infinito enquanto dure." Podemos acrescentar "imitação genuína" a essa lista acrescentar;

A ideia de imitação genuína é o que Jesus transmite em uma história conhecida como a parábola do joio e do trigo.

Antes da volta de Jesus, o diabo efetivamente vai inundar o mundo com imitações baratas da coisa real.

Na verdade, haverá tantas imitações genuínas que as pessoas terão dificuldade de distinguir o falso do verdadeiro.

Por que o diabo faz isso? Porque é eficaz.

Quando é dito que os chamados cristãos tem vivido uma vida dupla, o que é uma grande contradição à sua profissão de fé, algumas pessoas podem pensar: "bem, essa pessoa é hipócrita, então também eu não vou ser um cristão.

Vou virar as costas para isso.

São todos um bando de impostores." E então tais pessoas caíram na armadilha do diabo.

De acordo com a parábola de Jesus, nos últimos dias haverá muitos que acreditam e muitos com falsas crenças.

Eles se sentarão lado a lado nas mesmas igrejas.

Cantarão as mesmas músicas.

Vão ler a mesma Bíblia. No

Dirão as mesmas coisas.

Mas, na verdade, essas pessoas nunca serão realmente crentes.

terça-feira, 22 de março de 2022

Três Dias depois da Ressurreição

Jo 20:19-29 Os discípulos estavam juntos, (discípulos de Jesus precisam andar juntos) companheiros desta vida, e no por vir. Se encontraram durante três noites, ante de Jesus transpor a porta, eles estavam temerosos e com medo dos Judeus. De repente, viram Jesus no meio deles e ouviram a sua voz dizendo: Paz. Jesus entrou sem abrir a porta. Um milagre que só Jesus pode fazer. Lembrando que seu corpo era real, de carne e  ossos mesmo sendo após a ressurreição; mesmo assim com poder de transpor portas fechadas, romper barreiras, independente de leis naturais. As palavras Paz seja convosco, tem um novo sentido; Porque Cristo trouxe os pelo sangue da sua cruz. Os que são justificados pela fé, tem paz com Deus.

Depois de lhes anunciar a paz, mostrou-lhes as marcas do seu sofrimento, os discípulos viram os sinais dos cravos e os ferimentos causado pela lança.

O v 21 e muito bonito. Os cristãos não devem desfrutar desta paz egoisticamente. Devem compartilhá-la com os demais. Dessa forma Ele os envia ao mundo assim como o Pai o enviou.

“Eu também vos envio”

Jesus soprou sobre os discípulos e disse: Recebei o Espírito Santo. A dificuldade no entendimento deste versículo, é que o Espírito Santo só foi dado no Pentecostes. Mas como o Senhor poderia dizer estas palavras, sem o evento acontecer imediatamente?

Algumas explicações foram oferecidas:

1)    Uns sugerem que o Senhor estava fazendo uma promessa de que eles receberiam no dia do Pentecostes. ( não é adequada)

2)    Uns indicam que foi isso mesmo que o Senhor disse: Recebei o Espirito Santo, mas eles não receberam o Espirito Santo em sua plenitude.

3)    Outros declaram que havia um pleno derramamento nos discípulos daqueles tempos, não é possível provar em vistas da declaração de Lucas 24:49; At 1:4,5 e 8; que trata da chegada do Espirito Santo como sendo no futuro como afirma Jo 7:39; só então O Espirito Santo viria em sua plenitude,quando Jesus entrar no seu reino

 

 

 

 

sexta-feira, 18 de março de 2022

A Marca da Besta

Para que gosta de ampliar seus horizontes, que tem espaço para faze-lo; leia o meu blog: salvosparaservir-senhor.blogspot.com

Dentre os acontecimentos que marcaram época em toda a Bíblia, talvez a marca da besta seja excitante, o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?

 O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?

 A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. 

Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice.

 Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

 A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o posto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.

 Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16).

O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

 A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charanga) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antiguidade:

A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]

 Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]

 Uma Identificação Traiçoeira

Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.

 Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.

 A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".

 Calculando o Número

Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de consequências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.

 Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.

 O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.

 Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.

 A Carroça na Frente dos Bois

Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.

 Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.

 Assinante Plus

Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.

 Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.

 O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]

 A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta

Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.

 A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:

 a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa

o número 666, não uma representação

uma marca, como uma tatuagem

visível a olho nu

sobre a pele, e não dentro da pele

facilmente reconhecível, e não duvidosa

recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente

usada após o Arrebatamento, e não antes

usada na segunda metade da Tribulação

necessária para comprar e vender

recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos

uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo

promovida pelo falso profeta

uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.

Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Frequentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.

 Conclusão

O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade a monetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata!

 Bibliografia

Robert L. Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), pp. 179-80.

Thomas, Revelation 8-22, p. 181.

Thomas, Revelation 8-22, p. 181.

Sir William Ramsay, The Letters to the Seven Churches (New York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 107.

Thomas, Revelation 8-22, p. 182.

Thomas, Revelation 8-22, p. 185

quinta-feira, 10 de março de 2022

MOVIMENTO DOS IRMÃOS

Estou republicando este artigo, para mostrar aos modernos; donde viemos e porque temos uma forma peculiar de reunião e que tem encontrado resistência em dar continuidade aos trabalhos na forma em que foram criado Pelos Irmãos de Plymouth. (Texto Meu).

Segue-se o texto histórico na integra do autor

"E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros" II Timóteo 2.2

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA E QUEM SOMOS

             O movimento dos “irmãos” é conhecido e formado por cristãos indenominacionais, que se reúnem num terreno comum a todos os que pertencem à Igreja de Cristo.

Os iniciadores deste movimento, eram jovens, a maioria ligada ao Trinity College, Dublin, Irlanda. Buscavam encontrar uma forma em que pudessem reunir-se para adoração e comunhão, desprezando as barreiras denominacionais, reunidos simplesmente como “irmãos em Cristo”. 

Como procuravam reunir-se nesta simplicidade, não pretendendo formar um grupo à parte, não usavam qualquer nome que os diferençasse dos grupos existentes. Não faziam ideia que começavam um movimento, e não tinham esta intenção, pois isto seria a negação do verdadeiro propósito pelo qual se reuniam. Por volta de 1825-1827, em várias cidades da Irlanda e da Inglaterra, foram se formando pequenos grupos de discípulos de Cristo para um estudo mais aprofundado das Escrituras. Eram crentes que pertenciam a denominações diversas.

 O movimento se espalhou pelo Continente Europeu, na Inglaterra receberam o nome de “irmãos de Plymouth” (Plymouth Brethrem), porque no início, formou-se uma igreja local bem numerosa na cidade de Plymouth. Em outros lugares são chamados de “darbistas” (Por causa de John Nelson Darby) para designar o grupo exclusivista. No Brasil, em alguns lugares são conhecidos como “igreja cristã”, “irmãos unidos” e até mesmo “casa de oração” por geralmente denominarem assim a casa onde se reúnem.

Sobre este assunto, assim escreveu o irmão Silas G. Filgueiras:

“A existência de muitos nomes indica que nenhum satisfaz plenamente, porque nenhum preenche a finalidade e alguns envolvem alguma inverdade. O desejo, porém, tem sido sempre o de se reunirem como cristãos, remidos por Cristo, como uma expressão local da Igreja de Cristo na terra, sem usar qualquer nome, ou outro distintivo, com o fito de direfençá-los dos outros irmãos em Cristo. Esta é a razão de preferirem tratarem-se uns aos outros como “irmãos” (com “i” minúsculo) por ser um nome aplicável a todos os membros da Igreja de Cristo na terra, não podendo, entretanto, ser apropriado por um grupo somente. A ideia de divisão em grupos e o uso de nomes para se designarem é um mal que começou muito cedo na história da Igreja, e que foi prontamente condenado por Paulo. (1 Co 1.11-13).

O uso de designações, tais como “irmãos”, “igreja cristã” não escapa à acusação de ser impróprio, uma vez que toma para um grupo, nomes que pertencem a todo o povo de Deus, embora, diga-se de passagem, nomes como “presbiteriano”, “batista”, “assembleia de Deus”, etc. são também passíveis da mesma acusação.

O importante não é pertencer a este ou àquele grupo, porém, pela graça de Deus, ter um espírito indenominacional, e ter a visão da comunhão universal, da única verdadeira Igreja que é formada por “todos os que, em todo lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. (1 Co 1.2) “

          No Brasil, o primeiro grupo a reunir-se, foi em 1878, na cidade do Rio de Janeiro à rua da América, 4, formado por membros oriundos da Igreja Fluminense, influenciados por Richard Holden, então residente em Portugal, que fora co-pastor da igreja Fluminense quando esteve no Brasil.

              Mais tarde, em 1896, chega o primeiro missionário ao Brasil. …

              Mais tarde, em 1896, chega o primeiro missionário ao Brasil. Stuart Edmund Mc Nair. Atuando primeiro na cidade do Rio de Janeiro, depois Petrópolis, Sampaio, Del Castilho, Bemposta e Zona da Mata, região limítrofe entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, posteriormente fixando residência em Conceição de Carangola-MG. 

                   Não se sabe ao certo quantas igrejas locais existem hoje no Brasil, porém estima-se mais 700 espalhadas por todas as regiões, sendo a região Sudeste com maior número.

  CONVICÇÕES E POSIÇÃO DOS “IRMÃOS”

    A)     A Igreja de Cristo é constituída de todos os que foram comprados com Seu sangue (Atos 20.28) e Jesus orou para que todos fossem um (Jo 17.21), e assim sendo a divisão em seitas, partidos e denominações  é contrária à vontade de Deus (1 Cor 1.11-13). O argumento de que as divisões estimulam os crentes a se esforçarem pela sua denominação, produzindo emulação, e assim dão maior contribuição para o progresso do Evangelho, é pensamento humano, esquecendo que a obra de Deus é somente aquela feita pelo poder de Deus, dirigida pelo Espírito Santo.

 B)      Entendem que no Novo Testamento não encontramos base para a divisão dos crentes em ordenados (clero) e não ordenados (leigos), colocando assim, todos os crentes no mesmo nível eclesiástico. Também não encontramos o ensino de que a execução de certos atos (batismo, Ceia do Senhor, etc.) fica restrita aos ordenados, ou a uma classe.

 C)   Impedem a promoção pessoal e condenam o culto da personalidade.

D)      Consideram a distinção entre Israel e a Igreja de Cristo, que são ambos povo de Deus, porém tem bênçãos e privilégios próprios a cada um.

 E)     Suas igrejas locais são autônomas, mantendo somente relações de fraternidade cristã umas com as outras. O governo é exercido pela igreja reunida, e por unanimidade (1 Co 1.10; Rm 12.16). Compreendem que é o Espírito Santo quem dirige as reuniões da igreja, e usa os instrumentos que Ele escolhe como no citar hinos, orar, ler um texto das Escrituras, fazer o comentário do mesmo, etc. Quanto ao ministério, na reunião da igreja, os “irmãos” seguem o princípio da liberdade de ministério segundo os dons concedidos pelo Espírito Santo, conforme I Cor 14.26-33, mas entendem que o ministério não proveitoso deve ser evitado, ou não permitido.

 F)      Entendem estes irmãos que na Bíblia se encontra todo o ensino sobre a Igreja, e só nela. Não há outra fonte de informação. Quando não há um ensino claro a respeito de determinado assunto, não deve ser estabelecida uma interpretação que terá de ser aceita por todos.

 Sinésio Barreto, Petrópolis-RJ

 Bibliografia:

- Álbum

- "Os irmãos" - Silas G. Filgueiras

- Convicção e posição dos "irmãos"

- A History of the Brethren Movement - F. Roy Coad

 de Reminiscências - Stuart E. McNair

- Mais Reminiscências - Stuart E. McNair

“Os Irmãos”

Resumo

 O movimento dos Irmãos carece de aprofundamento histórico-teológico. O pouco conhecimento, no mais das vezes limitado a uma visão em três “des” – Darby, darbismo e dispensacionalismo – apenas coopera para a ocultação das reais motivações que conduziram a tal despertamento no início do século XIX. O propósito deste artigo é o de cooperar no desvelamento da história desse movimento e no conhecimento de personagens cruciais para a causa dos Irmãos, como o missionário Anthony Groves e o pai dos órfãos, George Müller. Trazendo ainda apontamentos para a chegada e os primeiros anos do movimento no Brasil. Gercino