Estou republicando este artigo, para mostrar aos modernos; donde viemos e porque temos uma forma peculiar de reunião e que tem encontrado resistência em dar continuidade aos trabalhos na forma em que foram criado Pelos Irmãos de Plymouth. (Texto Meu).
Segue-se o texto histórico na integra do autor
"E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros" II Timóteo 2.2
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA E QUEM SOMOS
O movimento dos “irmãos” é conhecido e formado por cristãos indenominacionais, que se reúnem num terreno comum a todos os que pertencem à Igreja de Cristo.
Os iniciadores deste movimento, eram jovens, a maioria ligada ao Trinity College, Dublin, Irlanda. Buscavam encontrar uma forma em que pudessem reunir-se para adoração e comunhão, desprezando as barreiras denominacionais, reunidos simplesmente como “irmãos em Cristo”.
Como procuravam reunir-se nesta simplicidade, não pretendendo formar um grupo à parte, não usavam qualquer nome que os diferençasse dos grupos existentes. Não faziam ideia que começavam um movimento, e não tinham esta intenção, pois isto seria a negação do verdadeiro propósito pelo qual se reuniam. Por volta de 1825-1827, em várias cidades da Irlanda e da Inglaterra, foram se formando pequenos grupos de discípulos de Cristo para um estudo mais aprofundado das Escrituras. Eram crentes que pertenciam a denominações diversas.
O movimento se espalhou pelo Continente Europeu, na Inglaterra receberam o nome de “irmãos de Plymouth” (Plymouth Brethrem), porque no início, formou-se uma igreja local bem numerosa na cidade de Plymouth. Em outros lugares são chamados de “darbistas” (Por causa de John Nelson Darby) para designar o grupo exclusivista. No Brasil, em alguns lugares são conhecidos como “igreja cristã”, “irmãos unidos” e até mesmo “casa de oração” por geralmente denominarem assim a casa onde se reúnem.
Sobre este assunto, assim escreveu o irmão Silas G. Filgueiras:
“A existência de muitos nomes indica que nenhum satisfaz plenamente, porque nenhum preenche a finalidade e alguns envolvem alguma inverdade. O desejo, porém, tem sido sempre o de se reunirem como cristãos, remidos por Cristo, como uma expressão local da Igreja de Cristo na terra, sem usar qualquer nome, ou outro distintivo, com o fito de direfençá-los dos outros irmãos em Cristo. Esta é a razão de preferirem tratarem-se uns aos outros como “irmãos” (com “i” minúsculo) por ser um nome aplicável a todos os membros da Igreja de Cristo na terra, não podendo, entretanto, ser apropriado por um grupo somente. A ideia de divisão em grupos e o uso de nomes para se designarem é um mal que começou muito cedo na história da Igreja, e que foi prontamente condenado por Paulo. (1 Co 1.11-13).
O uso de designações, tais como “irmãos”, “igreja cristã” não escapa à acusação de ser impróprio, uma vez que toma para um grupo, nomes que pertencem a todo o povo de Deus, embora, diga-se de passagem, nomes como “presbiteriano”, “batista”, “assembleia de Deus”, etc. são também passíveis da mesma acusação.
O importante não é pertencer a este ou àquele grupo, porém, pela graça de Deus, ter um espírito indenominacional, e ter a visão da comunhão universal, da única verdadeira Igreja que é formada por “todos os que, em todo lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. (1 Co 1.2) “
No Brasil, o primeiro grupo a reunir-se, foi em 1878, na cidade do Rio de Janeiro à rua da América, 4, formado por membros oriundos da Igreja Fluminense, influenciados por Richard Holden, então residente em Portugal, que fora co-pastor da igreja Fluminense quando esteve no Brasil.
Mais tarde, em 1896, chega o primeiro missionário ao Brasil. …
Mais
tarde, em 1896, chega o primeiro missionário ao Brasil. Stuart Edmund Mc Nair.
Atuando primeiro na cidade do Rio de Janeiro, depois Petrópolis, Sampaio, Del
Castilho, Bemposta e Zona da Mata, região limítrofe entre os Estados do Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, posteriormente fixando residência em
Conceição de Carangola-MG.
Não
se sabe ao certo quantas igrejas locais existem hoje no Brasil, porém estima-se
mais 700 espalhadas por todas as regiões, sendo a região Sudeste com maior
número.
A) A Igreja de Cristo é constituída de todos os que foram comprados com Seu sangue (Atos 20.28) e Jesus orou para que todos fossem um (Jo 17.21), e assim sendo a divisão em seitas, partidos e denominações é contrária à vontade de Deus (1 Cor 1.11-13). O argumento de que as divisões estimulam os crentes a se esforçarem pela sua denominação, produzindo emulação, e assim dão maior contribuição para o progresso do Evangelho, é pensamento humano, esquecendo que a obra de Deus é somente aquela feita pelo poder de Deus, dirigida pelo Espírito Santo.
D) Consideram a distinção entre Israel e a Igreja de Cristo, que são ambos povo de Deus, porém tem bênçãos e privilégios próprios a cada um.
- Álbum
- "Os irmãos" - Silas G. Filgueiras
- Convicção e posição dos "irmãos"
- A History of the Brethren Movement - F. Roy Coad
de Reminiscências - Stuart E. McNair
- Mais Reminiscências - Stuart E. McNair
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