terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

(Estudo Bíblico) Em tudo dai graças

 Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1 Tessalonicenses 5:18 ARA

 Este versículo em Tessalonicenses nos dá uma referência de como devemos nos relacionar com Deus: com um coração grato. Nesta carta fica claro a vontade do Apóstolo Paulo em edificar a vida dos irmãos em Tessalônica através do estudo da Palavra e da gratidão a Deus.

 Este versículo tem um forte fundamento: devemos ser gratos a Deus (em) todas as circunstâncias e não (por) todas as circunstâncias. Apesar das situações da nossa vida, fomos alcançados pela salvação eterna em Cristo Jesus! Isto supera qualquer conjuntura. Por isso, não devemos condicionar a nossa fé apenas às ocorrências da vida: quando tudo está bem, é só gratidão e quando algo não vai como esperamos, é só reclamação.

 Dar graças a Deus deve ser uma emoção natural para o verdadeiro cristão. Se o ensinamento de Romanos 8:28 é verdadeiro, então podemos dar graças a Deus a todo momento, em todas as circunstâncias e em tudo, uma vez que ao fazermos isso não desculpamos o pecado.

 O povo de Israel ao sair do Egito cometeu este erro ao longo de 40 anos no deserto e não aprenderam. A cada tribulação era uma "chuva de murmurações", mesmo Deus provendo tudo para o seu povo. O fato de olharem apenas para as circunstâncias não lhes dava as condições para reconhecerem o cuidado de Deus. Depois de cada favor o povo reconhecia a provisão, mas bastava surgir uma nova tribulação e logo voltavam a murmurar. Nada era suficiente, esse era um sinal de ingratidão. Fuja desse comportamento!

 Em 1 Tessalonicenses 5, Paulo expôs outros pontos que nos ajudam a gerar um coração grato a Deus:

 Alegrem-se sempre (1Ts 5:16).

Orem continuamente (1Ts 5:17).

Não apaguem o Espírito (1Ts 5:19).

Afastem-se de toda forma de mal (1Ts 5:21).

Quando somos gratos a Deus somos menos ansiosos. Ao depositamos as nossas expectativas em Deus, nos desapegamos da imprevisibilidade do mundo. O homem é capaz de falhar, mas Deus não falha:

Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Filipenses 4:6-7

 É evidente que haverá momentos de alegria, choro, além de dias difíceis, mas nada deverá abalar a nossa fé na plena salvação em Cristo! Ter o entendimento de que fomos alcançados por Cristo alegra a nossa alma e aumenta a nossa gratidão a Deus. Só o preço que Ele pagou por nós já é motivo de sermos gratos pelo resto da vida!

 Siga o exemplo de Paulo, que mesmo fazendo a vontade de Deus passou por momentos de alegria e tribulação, mas nunca deixou de ter um coração grato a Deus. Todas as coisas contribuíram para o fortalecimento da sua fé em Cristo:

 Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4:12-13

 Em tudo dai graças! Seja grato por todas as coisas que Deus já fez por você.

 Laguna SC 28/02/2023

Gercino M. Araujo

Email:g.max.araujo@gmail.com

Blog:salvosparaservir-senhor.blogspot.com

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Adoração Falsa

 

Lição 3

Adoração Falsa

II Tm 3:1-8

 Texto Áureo: Amigos, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me, convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Judas v 3

 Lições Diárias:

Segunda-feira; Isaias 10:1-17; Leis injustas;

Terça-feira;      Marcos 7:7-16; O que sai...Faz mal

Quarta-feira;    Mateus 7:6-12; Todo o Que pede, recebe;

Quinta-feira;    Ezequiel 33:30-33; Ouvem, mas não praticam;

Sexta-feira      Isaias 1:2-17; Povo carregado de iniquidade;

Sábado           Jeremias 9-23-26; A glória do conhecimento de Deus;

 Existe adoração com forma, mas sem substância. Nos últimos dias, como nos dias passados, falsos profetas virão (II Tim 3:1-8). Eles terão uma aparência de piedade (v. 5) e aprendem o que diz a Bíblia (v.7), mas, na verdade, negam a substância, o próprio poder da verdade (v.5) e são réprobos quanto àquela fé uma vez dada aos santos (v. 8; Judas 1:3,4). É fácil percebê-los pois eles querem propagar somente as coisas aprazíveis (Is 30:10), fábulas (II Tim 4:3,4) e frequentemente apregoam tradições dos homens como se fossem mandamentos de Deus (Mc 7:7,9). A adoração da forma correta leva-nos à substância da verdade, ao aperfeiçoamento (II Tim 3:16,17).

 Existe adoração com os lábios, mas não de coração. Essa adoração pode ter uma aparência impecável, como se o povo estivesse chegando a Deus, assentando diante dele como o povo verdadeiro de Deus, ouvindo as palavras de Deus, mas por fim, o coração segue o pecado (Ez 33:31; Mt. 7:7;

15:8). Essa é uma adoração falsa. Em Isaías 1:2-17, o povo de Israel tinha oblações (v.13), orações e o levantar das mãos (v.15), aproximação a Deus (v. 12), reuniões solenes (v.13), holocaustos abundantes (v.11-13), mas não reconheciam o Senhor em seus corações. Isso era visto por Deus como iniquidade e maldade (v. 13-16) e Ele escondeu os Seus olhos deles (v. 15).

 A adoração ocupou os lábios de todo o povo mas o coração deles estava longe de Deus. Não há adoração verdadeira se não houver obediência de um coração singular e temente a Deus (Jr 9:23,24).

 Existe adoração com a lei, mas não com o espírito. Os Fariseus eram religiosos que faziam tudo pela lei com a esperança sincera de deixar a Deus o mais alegre possível. Socialmente eram bem aceitos. Religiosamente também.

A cerimônia era exatamente conforme a lei que Deus estipulava, mas, era uma adoração falsa. Deixaram o espírito da lei desfeito (Mt. 23:15,23).

 Por sinal, quando a Verdade passava por perto, os que adoravam por meio da letra da lei, zangavam-se. No fim da história, crucificaram a Verdade, para que pudessem continuar em adoração pela lei (Mt. 26:57-68; 27:1). Não podemos classificar uma adoração verdadeira aquela que aborrece a Verdade.

 Existe adoração com ignorância e é tida como adoração falsa. Jesus, em a sua conversa com a mulher Samaritana chegou a dizê-la que os Samaritanos adoram ao que não sabem (João 4:22). A instrução de Cristo é: que se não está adorando em espírito e em verdade, não está adorando ao Seu agrado (João 4:24). Jesus disse que os Fariseus erraram praticando seus ensinamentos com ignorância da verdade (Mt. 22:29, “Errais, não conhecendo as Escrituras …”).

Paulo notou a existência da adoração com ignorância. Em Atenas ele viu um altar, “AO DEUS DESCONHECIDO”.

 Ele julgava que isso não era adoração verdadeira, mas superstição (Atos 17:22,23). Se a adoração não é baseada na verdade das Escrituras, é uma adoração falsa.

 Existe adoração com sacrifício, mas não com obediência. O Rei Saul foi instruído para que destruísse completamente os Amalequitas. Tudo, homem, mulher, crianças e animais deviam ser destruídos. Nada deveria ser perdoado. O Rei Saul foi a cidade e feriu-a, mas tomou o Rei Agague, rei dos Amalequitas, vivo, como também o melhor das ovelhas e das vacas, e também as de segunda ordem. Quando Samuel encontrou-se com o Rei Saul na volta da campanha de guerra, Samuel perguntou-o se a palavra do Senhor foi obedecida. O Rei Saul disse que sim. Mas os balidos das ovelhas e o mugido das vacas veio aos ouvidos de Samuel.

 Saul explicou que estas foram poupados porque podiam ser oferecidas ao SENHOR, em Gigal. Samuel explicou que essa é uma adoração falsa, pois o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura dos carneiros (I Sam 15:3,8-9,14,21-22). As ações do Rei Saul tinham o aval do público. Todos estavam contentes por terem o estômago cheio, e, também tinham agora as riquezas dos Amalequitas. Humilhar o rei pagão era gostoso, mas, apesar do grau de aceitação humana da ação, deve se levar em conta o fato de que só a obediência completa aos olhos de Deus, é adoração verdadeira.

 Existe adoração com intenção pura mas que não vale como adoração verdadeira. Saulo de Tarso tinha a melhor das intenções na destruição dos crentes, mas era uma adoração falsa (Atos 22:1-5; Fl. 3:4-6). Quando o Rei Davi quis trazer de volta a arca da promessa, ele tinha intenções puras. Ele e todo o povo de Deus estavam empenhados em fazer o que achavam correto segundo Deus. Tinham a intenção de levar a arca da terra dos inimigos sujos e pagãos à terra de Deus. Sendo assim não fizeram da maneira correta e Deus ministrou morte entre eles, por misturarem a sabedoria humana em meio a adoração e, pensarem que era agradável a Ele (II Sam 6:1-8).

 Deve ser a mesma coisa entre os religiosos em Mt 7:15-23. Na adoração verdadeira, a intenção não é o que vale mais, mas, a obediência em amor. Nenhum destes exemplos, apesar da aceitação por parte do povo, foram aceitos por Deus. Todavia eram abomináveis e uma desgraça para Ele. Foram repreendidos por Deus, às vezes, até a morte.

 Agora, pelos exemplos citados, estamos informados de que aquilo que queremos dar ao Senhor pode ser uma abominação para Ele. Em verdade, a adoração verdadeira não é aquilo produzido pelo homem e dado, com os devidos merecimentos, ao único Deus vivo e verdadeiro. Aquilo que é produzido pelo homem é contaminado pela natureza do homem, o pecado, e pela mente limitada do homem.

 Laguna SC 1602/2023

Gercino Maximiano de Araujo

Nos moldes da Revista da EBD


Lição n° 4

Adoração Verdadeira

(João 4:19-30)

 

Texto Áureo: Mas não é o primeiro o espiritual, é sim o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; e o segundo homem é do céu. (I Co 15:46-47)

 

Segunda-feira  I Co 2:6-16; Sabedoria que os homens não conheceram

Terça-feira - Gen 2:6-17; Deus torna o homem alma vivente;

Quarta-feira - Ef 2:1-10; criados em Cisto Jesus;

Quinta-feira – RM 8:1-11; O pendor o espírito;

Sexta-feira – Isaias 59: 1-21; O Senhor viu isso...;

Sábado – Jr 13:15-27; Dai glórias a Deus, antes...;

 

É muito claro o que Deus procura no assunto de adoração. Ele quer ser adorado em “espírito e em verdade”. O que cria confusão entre os que querem adorar O SENHOR é a teoria tanto quanto a prática de adorar em espírito. Podemos entender melhor este assunto se entendêssemos o próprio espírito do homem.

 

O Espírito do Homem Natural

O homem natural (I Cor 2:14; 15:46), o primeiro Adão (I Cor 15:45); o que quer dizer: o pecador não salvo, não pode adorar o Senhor verdadeiramente. Ele está morto espiritualmente. Quando Deus falou a Adão e a Eva no Jardim do Éden, “certamente morreis” (Gên. 2:7), ao comerem do fruto proibido, morreriam espiritualmente (Gên. 3:6; Ef 2:1; I Cor 2:14). Agora o filho natural de Adão é filho da desobediência (Ef 2:2), é inimigo de Deus (Rm 8:7), separado de Deus (Is 59:1,2) e com entendimento limitado (I Cor 2:14).

 

Não há nada que venha naturalmente do pecador e que pode agradar a Deus (Jr 13:23; Rm 8:8; João 3:3-6; 15:5). O primeiro Adão é terreno, uma alma vivente e só (I Cor 15:45-47). Ele vive segundo a sua natureza pecaminosa, o que a Bíblia determina como “o homem velho” que se corrompe pelas concupiscências (Ef 4:22; I João 2:16; Rm 6:6). Isso quer dizer que aquilo que o homem natural faz segundo o seu coração enganoso (Jr 17:9) é gerada pelas suas concupiscências, e por essas, é corrompido.

 

Mesmo na esfera da religião pois não habita bem algum na carne (Rom 7:18). O homem natural, não salvo, pode vestir-se com a religião e moralizar as suas ações, mas, mesmo assim, por não ser espiritual, não agrada a Deus de nenhuma maneira (Mat. 7:21-23; Luc 6:46; 11:39-44; João 4:22; At 17:22-24; Rm 8:8, “não podem agradar a Deus”).

 

Laguna SC 20/02/2023

Gercino Maximiano de Araujo

Nos moldes da Revista da EBD

 

 

 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

A Verdade e O Amor,

 

Lição 2

A Verdade e O Amor,

II Timoteo 3: 14-17

 Texto áureo: À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva; Isaias 8:20

 II Tim. 4:1-18; O zelo pela pregação, e seus resultados;

Heb. 4:1-13; Espada de dois gumes...

Mat.34-39; Dificuldades no exercício do ministério;

Salmo. 119:104-128; pelos seus preceitos consigo; entendimento;

Rom. 16:17-20; fique longe de quem discorda da palavra;

I Cor.6:12-20; condenada a sensualidade;

 O Amor leva à Verdade – A Verdade purifica o Amor

 Existe a verdade e a sua natureza é única, exclusiva e eliminatória. A verdade proclama: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” (Is 8:20). A doutrina repreende, exorta, corrige e reprova com o intuito de que haja perfeição e “boa” obediência (II Tim 3:16,17; 4:2,16).

 O ensinamento pela Palavra de Deus pode dividir (Hb 4:12, “mais penetrante que espada alguma de dois gumes”; Mat. 10:34). Pôr a Bíblia ser o entendimento verdadeiro, aquele que retém as Suas palavras odiará todo falso caminho (Sl 119:104, 128). Se pretendemos agradar a Deus, temos que nos separar de quem não anda segundo a verdade (ou na igreja – Rm 16:17; II Tess 3:6, 14; I Tim 6:3-5; ou no mundo – II Cor 6:14-18).

Deus pergunta ao Seu povo, “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). A resposta é clara, pois a verdade é única, exclusiva e eliminatória. O amor, por natureza, é inclusivo, é sofredor, não se irrita, nem suspeita o mal. O amor bíblico sofre e suporta tudo (I Cor 13:4-7). O servo que anda com a verdade não precisa desistir de amar. Mas há diferença entre o amor e a participação com o erro.

 O amor equilibrado andará junto da verdade, nunca em oposição a ela (João 14:15). O amor leva-nos a cuidar de todos os que estão no erro e, a verdade leva-nos a odiar o erro (Jd 1:23; Lv 13:56,57; I Cor 5:5; II Cor 6:14-18).

 O Apóstolo Paulo tinha amor pelo povo de Israel e este íntimo amor fez com que ele desejasse que eles andassem segundo a verdade (Rm 10:1; 11:14). Deus, o Amor verdadeiro, levou nos à verdade (Cristo) para nossa salvação do pecado (Ef 2:4-7).

 Para podermos entrar no amor, nosso erro tinha que ser deixado de lado (arrependimento). Agora, para andarmos santos, por amor a Deus, deixamos o erro (II Cor 6:14-18). É nosso culto racional (Rm 12:1). O amor, mesmo inclusivo, é equilibrado pela verdade que é exclusiva. Por amor aceitamos todas as pessoas e pela verdade esforçamo-nos para que essas andem na luz.

Laguna SC 12/02/2023

Gercino Maximiano de Araujo

Nos moldes da Revista da EBD

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

A Adoração Verdadeira

 

Estudos em série

12 de fevereiro de 2023

A Adoração Verdadeira

Êxodo 20:1-7

Texto Áureo: Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Mat 4.10

 Leituras diárias

João 4:19 -29; - Adoração verdadeira;

Jr 17:9; - O pecado destrói;

Is 55:1-13 – A salvação é de graça

II Tim 4:1-5 – O zelo fiel na pregação

II Pedro 1:16-21; - Superioridade da Palavra

Hb 4:1-13; - Palavra viva

            A quem interessar possa

 Quando pensamos em adorar a Deus, geralmente imaginamos algo que emana de nós a fim de expressarmos louvor às qualidades de Deus. Seja através da música, do serviço, da oração ou de outra forma de expressarmos adoração, pensamos que o louvor é uma iniciativa nossa.

A adoração verdadeira é produzida pelo homem e dada, com os devidos merecimentos, ao único Deus vivo e verdadeiro? Será essa a verdadeira adoração que Deus deseja receber do homem?

Definição de Adoração

O dicionário Aurélio define adoração como culto a uma divindade; culto, reverência e veneração. O mesmo dicionário define o verbete adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar (Dicionário Aurélio Eletrônico). As palavras equivalentes a adoração no Velho Testamento significam ajoelhar-se a prostrar-se como em Êx. 20:5.

 As palavras equivalentes a adoração no Novo Testamento significam beijar a mão de alguém, para mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar para mostrar culto ou submissão, respeito ou suplica como em Mt. 4:10 e João 4:24.

A Base da Verdade Seria um engano consciente se acharmos que toda e qualquer expressão de adoração que parte do homem é verdadeira. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada (Jr 17:9; Is 55:8,9).

 Essas duas coisas produzem um erro que não é percebido facilmente pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor está envolvida no erro (II Tim 4:3,4). Não é sábio colocar como base de sustentação aquilo que é enganoso e limitado. Devemos usar o que é firme e eterno. Só a Bíblia é a base firme para estipular o que é a adoração verdadeira. Se a Bíblia por escrito é a base firme “mui firme” (II Pedro 1:19; Hb 4:12); se ela é a nossa única regra de fé e prática, então tudo o que não concorda com ela tem que ser julgado falso (Is 8:20).

 Laguna SC 09/02/2023

Gercino Maximiano de Araujo

Nos moldes da Revista da EBD

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O Que Significa Que Haverá Guerras e Rumores de Guerras? Marcos 13:7

Últimos acontecimento no mundo

 A passagem bíblica que registra a declaração de Jesus a respeito das guerras e rumores de guerras que marcariam a história do mundo, é um exemplo claro disso. No texto, Jesus diz: “E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim” (Marcos 13:7).

 A declaração bíblica de que nos últimos dias ocorreriam guerras e rumores de guerras, indica a instabilidade que haveria de marcar a história humana enquanto ela se desenvolve em direção à sua consumação final. Conflitos que colocam reino contra reino e nação contra nação têm sido vistos ao longo dos séculos em todas as partes do mundo.

 Foi o próprio Senhor Jesus, em seu sermão escatológico, quem avisou a respeito da realidade das guerras e rumores de guerras nos últimos dias (Marcos 13:7; cf. Mateus 24:7). No entanto, muita gente interpreta essas palavras de Jesus de forma equivocada. Na verdade, sempre que surge uma guerra no mundo, muitos cristãos se apressam em tentar relacionar o novo conflito a alguma profecia bíblica.

 Sim, sem dúvida, de forma geral toda e qualquer guerra que ocorre no mundo está incluída nas profecias bíblicas a respeito dos acontecimentos dos últimas dias. No entanto, o que as pessoas se esquecem é que, biblicamente falando, “os últimos dias” correspondem a todo o período que se estende desde a primeira vinda de Cristo e o subsequente derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, até o seu retorno a este mundo (Atos 2:17).

 Então, não é uma boa prática de interpretação bíblica tentar estabelecer que um determinado conflito corresponde a uma profecia específica. Além disso, a maioria das pessoas que tentam fazer esse tipo de exercício, procura estabelecer supostas datas para o possível retorno de Jesus e o fim do mundo. Por isso, é muito comum ouvir, a cada nova guerra, que o fim chegou e que somos a geração do arrebatamento.

 Mas além desse tipo de conclusão ser errado, é também mentiroso. Na Bíblia, podemos entender de forma muito clara que ninguém sabe o dia nem a hora do retorno de Cristo, pois essa informação pertence somente a Deus (Mateus 24:36).

 Guerras e rumores de guerras

Realmente é perigoso interpretar de forma equivocada as profecias bíblicas a respeito do fim dos tempos. Isso porque, ao adotar interpretações erradas, o leitor da Bíblia acaba deixando de compreender a mensagem correta pretendida no texto bíblico.

 A passagem bíblica que registra a declaração de Jesus a respeito das guerras e rumores de guerras que marcariam a história do mundo, é um exemplo claro disso. No texto, Jesus diz: “E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim” (Marcos 13:7). Essa declaração de Jesus traz pelos menos duas lições fundamentais para nós.

 A primeira lição é a de que guerras e rumores de guerras, são cumprimento de uma história inevitável. Por mais caótico que tudo pareça estar, com nações se levantando contra outras nações, reinos se levantando contra outros reinos, desastres naturais sacodindo a terra, e a fome assolando os povos, Deus permanece soberano sobre todas as coisas.

 Ele é quem governa a história segundo o seu propósito. Nenhuma dessas coisas estão a parte do controle de Deus; porque de acordo com o Senhor Jesus, tudo isso são coisas que devem acontecer, são coisas que fazem parte dos decretos eternos de Deus.

 É interessante notar que depois que Jesus disse essas palavras, nunca mais a terra experimentou um minuto de paz. Ao longo de todos esses séculos, sempre, em algum lugar do mundo, houve uma guerra. Inclusive, o século 20 foi o século mais sangrento da história da humanidade, mesmo depois de quase dois mil anos dessas palavras de Jesus.

 A segunda lição que podemos tomar dessa declaração, é que, apesar de todas essas tenções, Jesus alerta, com todas as palavras, que ainda não é o fim. Essas coisas são os princípios das dores (Marcos 13:8). Nesse sentido, Jesus comparou o desenvolvimento da história a uma mulher grávida que, à medida que a hora do parto se aproxima, suas contrações dolorosas se intensificam.

 Num tempo em que o mundo começa a dar sinais que precisamos abrir nossa mente para compreender o propósito de Deus para os seres humanos< muito alarido, até estão confundindo a Eleição do Lula, como uma catástrofe , sinalizando a vinda de Cristo.