quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Morte e Chocolate - (Markus Zusak )

Primeiro, as cores.

Depois, os humanos.

Em geral é assim que vejo as cores.

Ou, pelo menos, é o que tento.

 

Eis um pequeno fato,

Você vai morrer

 Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditarem em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. Esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

 

Reação do fato supracitado

Isso preocupa você?

Insisto – não tenha medo,

Sou tudo, menos injusta.

 

É claro, uma apresentação.

Um começo.

Onde estão meus bons modos?

 

Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. 

 

Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços.

 

Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente. Nesse momento, você estará deitado. (Raras vezes encontro pessoas de pé.) Estará solidificado em seu corpo. Talvez haja uma descoberta; um grito pingará pelo ar. O único som que ouvirei depois disso será minha própria respiração, além do som do cheiro de meus passos.

 

A pergunta é: qual será a cor de todo esse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?

 

Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem escuro.

 

As pessoas dizem que ele condiz comigo. Mas procuro gostar de todas as cores que vejo – o espectro inteiro. Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho. Tira a contundência da tensão. Ajuda-me a relaxar.

 

Uma pequena teoria

As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas para mim está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores a cada momento que passa.

Amarelo, céreos, azuis, borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.

No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.

 

Já que me aludi a ele, o único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade. Ajuda-me aguentar, considerando-se há quanto tempo venho executando esse trabalho.

 

O problema é: quem poderia me substituir? Quem tomaria meu lugar, enquanto eu tiro uma folga em seus padrões de férias, no estilo resort, seja ele tropical, seja da variedade estação de inverno?

 

A resposta é claro, é ninguém, o que me instigou a tomar uma decisão consciente e deliberada – fazer da distração minhas férias. Nem precisa dizer que tiro minhas férias à prestação. Em cores.

 

Mesmo assim, é possível que você pergunte: porque é mesmo que ela precisa de férias? De que precisa se distrair?

 

O que me traz à minha colocação seguinte.

São os humanos que sobram.

Os sobreviventes.

È para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões.

Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas vez por outra, sou testemunha dos que ficam para traz, desintegrando-se no quebra-cabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles têm coração vasados. Tem pulmões esgotados.

 

O que , por sua vez, me traz ao assunto de que estou lhe falando esta noite, ou esta manhã, ou seja la quais forem a hora e a cor.

É a história de um desses sobreviventes perpétuos – uma especialista em ser deixada para traz.

 

È só uma pequena história, na verdade, sobre, entre outras coisas:

Uma menina

Algumas palavras

Uns Alemães fanáticos

Um acordeonista

Um lutador judeu

E uma porção de roubos

 

Ví três vezes a menina que roubava livros.

 


 

Comumente os homens procuram se justificar por ter negligenciado o espiritual em detrimento do profano.

No texto citado, observamos o sábio em sua velhice, em um tom decepcionante reconhece agora, embora um tanto tardio, que priorizou na vida, coisas fúteis quando comparado com a verdadeira sabedoria. Todos nós certamente temos feito um pouco do que fez Salomão, queremos construir castelos, plantar vinhas, palácios e jardins. Entretanto a vida agora está na fase conclusiva, e os sábios notam que muito do seu trabalho foi em vão. Quando a nossa lida aqui terminar, qual será o resultado do balanço das nossas vidas? Pense nisto pois o tempo é inimigo do mortal.

 

Texto da revista da Escola Dominical

Quinta feira

sábado, 20 de novembro de 2021

Utilidade da mosca na vida humana

 Muitas moscas são úteis como polinizadoras, e decompositoras de matéria orgânica, são fonte de alimentos para vários animais e são predadoras de larvas de borboletas e besouros e, são utilizadas no controle biológico

 Moscas; como veiculadoras de doenças

 As moscas possuem grande importância para a biologia e veterinária.

Do ponto de vista médico-veterinário, sua importância está relacionada com:

 a) Sintropia: é a capacidade que algumas moscas têm de frequentar ambiente rural, silvestre e urbano e, após visitarem dejetos e carcaças, veicular patógenos;

 b) Importunação de homens e animais;

 c) Agentes de miasses.

 Atua como vetores — ou seja, transmite doenças — de duas formas principais.

Uma delas é a transmissão mecânica. Num processo de entrar e sair, da mesma forma que as pessoas podem trazer para dentro de casa sujeira impregnada no sapato, a mosca doméstica, por exemplo, pode carregar nas patas milhões de microrganismos que, dependendo da quantidade, causam doenças. Uma forma de transmissão.

 A outra forma de transmissão ocorre quando vírus, bactérias ou parasitas infectam as vítimas pela picada. redor do mundo, desfiguram a vítima e, muitas vezes, causam a morte.

 Berne

 Os adultos da mosca possuem uma vida curta (entre 5-20 dias) e vivem em ambientes florestais. A larva, denominada berne, é bem conhecida.

 Podem ser uma ou mais lesões e atingir qualquer área da pele, inclusive o couro cabeludo.

 O berne provoca um prurido intenso e depois dor. O orifício aberto possibilita a entrada de larvas de outras moscas e várias bactérias que podem complicar o quadro. Por isso, recomenda-se tirar o berne logo que seja percebido. A melhor maneira de se retirar o berne é matando-o por asfixia. Estando vivo, ele manterá seus espinhos firmemente aderidos ao tecido do hospedeiro, dificultando sua retirada.

 Para retirar o berne:

 a) Raspar os pelos e limpar bem a região;

b) Colar um pedaço de esparadrapo firmemente sobre o berne;

c) Deixar por uma hora;

d) Retirar o esparadrapo;

e) Se o berne não sair junto com o esparadrapo, com ligeira compressão sairá;

f) Tratar a ferida com um bacteriostático.

 Miasses

 . No meio rural é conhecido como ”bicheira”.

 Quando a pessoa ou animal sofre um ferimento ou corte mais profundo, devemos tratar a ferida com antissépticos e, algumas vezes, antibióticos tópicos. Mas é imprescindível proteger o local contra as moscas. Elas proliferam em lugares úmidos e sujos devem ser aplicado produto repelente.

 Fonte de pesquisa

Colunista Portal – Educação

Gercino Maximiano de Araujo

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Os Crentes também precisam do Evangelho

Romanos 2:17-29: 

O ORGULHO DE SER JUDEU.

 O verso 17 nos lembra que Paulo está falando dos judeus religiosos.  Paulo neste texto que vemos vai descrever aqueles que são decentes moralmente, que levam a lei a sério (vs. 17-24) e aqueles que são religiosos ativos, que são circuncidados (vs. 25-29).

Algumas pessoas podem ser moralmente boas, mas não religiosas e outras são muito religiosas, mas nem tão morais, mas os judeus eram os dois.

Primeiro, nos versos 17 a 19, Paulo lista seis motivos de orgulho dos judeus:

1. "tem por sobrenome judeu”: eles eram orgulhos de sua nacionalidade, felizes por serem judeus.

2. "repousas na lei": o orgulho em ter e conhecer a lei que Deus revelou ao ancestral deles, Moisés no Monte Sinai (Ex. 19-31). Paulo trata, agora, trata de um terceiro grupo de pessoas e, portanto, volta à pergunta: “Os judeus quais as leis foram dadas também estão perdidos?”. A resposta, evidentemente, é afirmativa.

3. "gloria-se (orgulha-se) de Deus":  Deus havia escolhido o povo de Israel como seu povo (Ex. 19:4-6). Conheciam a vontade de Deus, pois uma descrição dessa vontade é apresentada na Escrituras.

4. "sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes": eles estavam aptos para tomarem decisões éticas corretas, e eles estavam prontos para ver as escolhas erradas que os outros tomavam. Seguindo a lei e suas regulações detalhadas dava a eles um senso de estarem agradando a Deus, particularmente quando se comparavam com os outros.

5. "são instruídos na lei":  eles não só tinham a lei, mas a dominavam. Eles podiam recitá-la, fazer referência cruzada, e ir fundo nos detalhes dela.

6. "confias que és guia dos cegos": eles sabem que eles podiam ver e os outros não podiam, então espalhavam o conhecimento da lei. Orgulhava-se de ser guia dos moral e espiritualmente cego, luz dos que se encontram nas trevas da Ignorância.

Paulo não está dizendo que há algo de errado em ser um judeu com conhecimento da lei de Deus e usar esse conhecimento para tomar decisões ou mesmo buscar compartilhar este caminho com os outros.

O problema é que eles repousaram na lei. Fizeram da nacionalidade e da sua moralidade (boas coisas) num sistema de salvação. O conteúdo da lei é bom, mas usar a lei como o caminho para a vida eterna leva apenas a morte.

Há uma diferença crucial entre moralidade e moralismo.

"O moralismo é extremamente comum, e sempre tem sido. É a maior religião no mundo hoje. É a religião das pessoas que se comparam com as outras, que dizem que são muito mais decentes que as outras pessoas e concluem se há um Deus, Ele certamente me aceita porque eu sou uma boa pessoa".

Como saber se não viramos cristãos moralistas? Se eu repouso em qualquer que que eu faço, eu sou um moralista funcional.

Keller faz uma paráfrase do texto paulino trazendo para o nosso contexto de hoje:

"Se você se chama de um crente nascido de novo e você tem certeza que você está bem com Deus porque você assinou um cartão de compromisso, ou desceu no batistério, ou fez uma oração e realmente você chorou naquela noite. Você se lembra que teve sentimentos fortes em relação a Deus, você deve ter mesmo se convertido naquela noite. E, desde então, você memorizou dezenas de versículos das Escrituras, e você sabe a resposta certa para uma grande gama de questões. E você leva pessoas para ter um compromisso com Cristo no estudo bíblico que você lidera. e você quer se aprofundar na Palavra".

 A IDOLATRIA DA RELIGIÃO

 Rm 2:21-22: tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?

Paulo lista três maneiras como a moral autoconfiante judaica não está praticando aquilo que prega. Primeiro, rouba. Segundo, comente adultério. Terceiro, abomina a idolatria, mas comete sacrilégio (ou rouba os templos).

O moralismo é inconsistente em nosso comportamento, temos a lei, mas ninguém a guarda. E nós a quebramos em duas formas, primeiro há a hipocrisia total ocasional, que pode ser espetacular (roubo mesmo) ou diária (pequenas fraudes).

Segundo, há os pecados contínuos do coração e dos motivos é o que Paulo quis dizer com a última acusação, Paulo está em sintonia com o pensamento de Jesus em Mateus 5:21-48, incluindo os motivos do coração como ações pecaminosas.

A verdadeira religião envolve tanto os motivos do coração como os atos físicos, podemos rejeitar se ajoelhar fisicamente perante um ídolo, mas podemos estar adorando o mesmo ídolo em nosso coração. Se deixamos qualquer coisa ser o nosso sentido na vida - poder, conforto, aprovação, posses, prazer, controle - nós estamos violando o mandamento contra a idolatria assim como aqueles que se ajoelham perante estátuas. Se tratamos a religião como a nossa salvação, então você está violando o mandamento também- você pegou a estátua pagã do templo e a renomeou de moralidade e está adorando a ela. Em outras palavras, é bem possível usar a religiosidade para ocultar os nossos ídolos do coração da carreira, sexo, reputação e assim por diante ou mesmo fazer da própria religiosidade um ídolo.

Se você apenas descansa sobre suas conquistas espirituais, você irá menosprezar aqueles que falharam nas mesmas áreas. Você irá ser frio ou, pior, condenatório com aqueles que estão lutando. Ao invés de palavras de encorajamento ou ajuda para levantar, você vai fofocar sobre eles para os outros, mostrando a si mesmo em comparação. Um sinal desta condição é que as pessoas não querem compartilhar seus problemas com você, e você fica muito defensivo se elas apontarem seus problemas para você.

 PORQUE O MORALISMO CAUSA BLASFÊMIA.

 A fraqueza fatal do moralismo é que ele não pode proteger ou prevenir o coração do pecar, tudo que ele pode fazer é buscar esconder este pecado. Religiosidade não tem resposta para isto e nem poder para remover o egoísmo, a luxúria, a inveja, a raiva, o orgulho e a ansiedade.

Romanos 2.23-24:   Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? 2.24   Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.

O resultado é que o moralismo desonra a Deus. A vida do legalismo religioso é sempre desagradável para quem está fora da fé. Um moralista sempre será:

 esnobe, porque ele é uma pessoa boa. muito sensível, afinal sua bondade é sua justiça então ela não pode ser depreciada. Julgador, porque ele precisa achar os outros piores que ele para ser bom.ansioso, nunca acham que fizeram o suficiente.

 Paulo estava dizendo que aquelas pessoas se achavam a luz do mundo, mas o mundo achava a religião deles totalmente sem atração. Precisamos viver de maneira que sejamos pessoas que levam as outras a Deus e não as afastam.

 A ORTODOXIA MORTA.

 Paulo introduz a circuncisão em seu argumento. Esta era uma grande marca cultural do pacto de Deus com o seu povo. Mas o relacionamento com Deus passou a ser baseado não numa alegria humilde, mas no orgulho.

Algumas pessoas hoje podem pensar que a membresia e o batismo sejam marcas de uma posição superior em relação às outras pessoas como os judeus pensavam a circuncisão. O que importa é o batismo interno, uma membresia de coração ao povo de Deus que são obras sobrenaturais e não humanas.

A ortodoxia morta é uma forma de cristianismo onde as doutrinas básicas são assumidas, mas elas não trazem nenhuma diferença interna, é uma coisa de fora para dentro. Mas, o verdadeiro evangelho nos transforma de dentro para fora, tudo que fazemos flui de quem somos agora transformados.

Ortodoxia morta: Há certas igrejas cujas doutrinas fundamentais são sustidas pela maioria das pessoas, mas o evangelho não é compreendido e nem revitaliza suas vidas.

Novelasse escreveu: "Muito do que temos interpretado como um defeito da santificação em membros de igrejas realmente é o resultado de uma perda de peso na doutrina da justificação. A importância deste princípio não pode ser inferiorizada. É um grave erro pensar que as congregações mortas simplesmente necessitam ser mais santificadas quando em realidade não compreendem o evangelho. Os cristãos que já não estão seguros em Deus, que Ele os ama e aceita em Jesus, disparte de seus feitos espirituais presentes são, na realidade, pessoas que tem uma radical insegurança inconscientemente".

A ortodoxia morta converte a igreja em uma teia religiosa onde as pessoas necessitadas se congregam semanalmente para que as diga que estão bem. Sua religiosidade é desenhada para não necessitar depender de Cristo como seu verdadeiro salvador. Há vários tipos básicos de ortodoxia morta.

Em primeiro lugar, existe o tipo legalista. Este se encontra geralmente em igrejas conservadoras, independentes. Se ajustam a códigos de conduta. Necessitam ouvir que estão no caminho correto e que os liberais estão errados. Para além de sua fé intelectual no evangelho, na vida prática esperam ser justificados por sua exatitute teológica e sua obediência aos códigos e regras.

Em segundo lugar existe a variedade da igreja de poder. Neste tipo, as pessoas são desafiadas a ver Deus através de milagres mediante sua fé e sujeição. O grau de subserviência e fé chega a converter-se de uma maneira que estas pessoas se sentem justificadas frente a Deus. Se sentem confusos quando as curas e as respostas às orações não acontecem, creem, então, que a fé não foi suficiente. As pessoas nunca estão seguras se estão se sujeitando o suficiente.

Em terceiro lugar, existe o tipo sacerdotal em que as pessoas dominadas pela culpa são tranquilizadas pela beleza da forma litúrgica. A música, arquitetura e fineza estética dos cultos ajudam as pessoas a sentir-se efêmeras acerca de Deus.

Em quarto lugar, está a variedade presunçosa que geralmente se encontra nas igrejas históricas, onde a maioria das pessoas creem nas verdades bíblicas básicas, mas, cujas consciências são apaziguadas por um Deus é demasiado perdoador para castiga as pessoas boas que fazem coisas boas pelos necessitados.

O que importa é ter a realidade do que o sinal representa. Um coração circuncidado é um coração transformado, que busca a oração não por conta da culpa ou do dever, mas do amor ao Pai, porque há um senso da presença, da proximidade e da bondade de Deus.

 O CRISTÃO CIRCUNCIDADO.

 Rm 2.29   Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.

A circuncisão era um sinal visual da penalidade pela quebra do pacto. Nos tempos antigos, você não assinava o acordo, você agia a partir da maldição que você aceitava em caso de quebra do pacto como está em Gn 15:9-21.

A circuncisão era um sinal para Abraão que se ele rompesse o pacto ele seria cortado do relacionamento com Deus. Mas ninguém pode sustentar o pacto, este é o ponto de Paulo aqui em Romanos 2. Então, como alguém pode ter um relacionamento com Deus?

Por que o corte da circuncisão como sinal já aconteceu. Paulo em Colossenses 2:11 diz:

no qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo.

Em sua cruz, Jesus foi cortado, Ele foi abandonado pelo Pai (Mc 15:34), tirado da terra dos viventes (Is 53:8). Ele foi realmente circuncidado, ele estava carregando a maldição da quebra do pacto. Ele sofreu a pena dos quebradores da lei sejam religiosos ou irreligiosos, nele fomos circuncidados.

Quando o Espírito trabalha em alguém, dá a circuncisão do Filho. Nem a nossa performance religiosa ou nossa falta de religião importa. Através da aplicação pelo Espírito do trabalho do Filho em nós, o Pai nos vê como frutos de louvor e não de condenação como está em 2:29. Não precisamos louvar a nós mesmos, ou viver pelo louvor dos outros, o nosso Pai Celeste nos vê como uma beleza.

quarta-feira, 29 Setembro 2021

Gercino Maximiano de Araujo

terça-feira, 28 de setembro de 2021

(Satanás) o estrategista Lucas 11:21-26

21. Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens.

O valente... armado. Satanás é o valente que mantém em suas garras aquilo de que se apossou.

 22. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos

Um mais valente. Jesus declarou sua superioridade sobre Satanás, e sua capacidade de libertar os homens do poder do diabo.

 23. Quem não é por mim é contra mim e quem comigo não ajunta espalha.

Quem não é por mim. Compare este versículo com o seu oposto em 9:50. No exemplo anterior ele falava de um homem que estava cooperando inconscientemente com ele, enquanto que neste exemplo ele falava daqueles que conscientemente se lhe opunham.

 24.  Quando o espirito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e não achando diz: voltarei para minha casa donde saí.

Quando o espírito imundo sai do homem. Cristo usou o milagre que acabara de realizar como ilustração de uma verdade espiritual. O vácuo deixado pelo afastamento do mal tem de ser preenchido com o que é bom, ou o mal se torna pior. Por lugares áridos. Os desertos eram supostamente habitados pelos maus espíritos (veja Is. 13:19-22).

 25 e 26. E tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete piores do que ele, entrando, habitam alí; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.

 William MacDonald - Parece que o Senhor está virando a mesa sobre seus críticos. Eles o acusaram de estar possuídos por demônios. Agora ele compara a nação a um homem que foi temporariamente de possessão demoníaca. Isso foi verdade na história deste povo. Antes do cativeiro, a nação de Israel tinha sido possuída pelo demônio da idolatria. Mas o cativeiro os livrou daquele espirito imundo, de desde então os judeus não voltaram para ela, sua casa foi varrida e posta em ordem mas não tem permitido  ao Senhor entrar e tomar posse. Consequentemente, ele predisse, que em um dia futuro o espirito imundo ajuntaria outros sete espíritos, piores do que ele, e eles entrariam na casa e habitariam alí. Isso se refere a forma terrível de idolatria que a nação judaica adotará durante o período da tribulação; eles reconhecerão o anticristo como Deus (Jo 5:43), e o castigo desse pecado será o maior que a nação já suportou.

Áureo “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram a que vem de Deus.” Romanos10:3.

28/09/2021

Gercino Maximiano de Araujo

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Não deixemos de congregar. Hebreus 10:25;

Na terra não há nada mais importante que a Igreja de Cristo, nada mais harmonioso quando as pessoas despretensiosas promovem na Igreja do Senhor. Um encontro visando a unidade da Igreja. Muitas vezes as pessoas contemplam uma catedral, um templo, um prédio belíssimo, e ficam extasiadas, mas isso não é a existência nada disso é a Igreja de Cristo. Esta é feita de pedras vivas. Ela é feita de gente, de pessoas que um dia tiveram um encontro maravilhoso com o Senhor, tiveram a vida transformada, e passaram a ser Igreja do Senhor. Que importância tem um crente nesta obra. Parece que nem todos sentem assim na Igreja, como parte integrante dela.

 Em Hebreus, capítulo 10, verso 25, diz assim: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima". Estar no culto ou em uma reunião da igreja é cumprir o que Senhor nos ordenou:”congregar”.

 Cada reunião da igreja é uma expressão de culto, de adoração. Estes momentos nos lavam espiritualmente, nos curam, nos libertam, nos consolam. Precisamos ter costumes sadios e não costumes abomináveis, e um desses é “deixarmos de congregar”. Claro que, por determinados motivos, podemos nos ausentar de alguns cultos, isso às vezes acontece comigo, porém, esta não deve ser uma prática  Mas é claro que não me refiro a uma prática religiosa.

 Quando uma pessoa falta a um culto, de domingo, por exemplo, ela sente o coração doer um pouco. Se ela deixa de ir ao culto por dois domingos, o coração dói um pouco menos. Se a ausência acontece por mais de três domingos, o coração se acostuma. Isso causa um "esfriamento na fé". Não tem nada a ver com a simples frequência nos cultos, com a quantidade de vezes que a pessoa vai ao templo. O congregar, o estar juntos deve ser prioridade.

 E um dos dias para isso acontecer é o domingo. Esse é tão especial que o próprio governo nos dá o direito de ficarmos em casa e receber por ele como se tivesse trabalhado, para você servir ao Senhor. Imagine se o Brasil estivesse jogando num estádio próximo da sua casa, Copa do Mundo, mas você, indeciso, sem saber se compra o ingresso ou assiste pela TV. Normalmente, os torcedores apaixonados disputam os ingressos. Você pode assistir ao jogo pela TV? Esta é uma ferramenta abençoadora? Sim. Mas ela não pode substituir a oportunidade de você estar presente. Contemplar uma partida pessoalmente é bem diferente.

 E assim é o congregar. Estar nos cultos em vez de assisti-los pela televisão faz toda a diferença. O clima, a glória, a unção, a comunhão... Por isso, "não deixemos de congregar, como é costume de alguns" porque a fé cristã não é para ser vivida individualmente, há necessidade de algo chamado convívio. Ou convivência se possível sempre.

 

Palavras doces são flores

Bons pensamentos, amores

Coração puro é produto,

Boa obra é seu fruto.

Adaptado

 

William MacDonald-Deveríamos, então, continuar à nos congregar, e não desertar das assembleia local, como alguns tem feito Isso pode ser considerado uma exortação geral , para serem fiéis e comparecer à igreja . Sem duvidas encontramos força, conforto, nutrição e alegria na adoração e no serviço coletivo.

Isso também pode ser visto como um encorajamento especial aos cristãos que sofrem perseguições. Há sempre a tentações de se isolar para evitar as prisões reprovações e sofrimento e, assim, tornar-se um discípulo. Secreto

                                                                                              Contudo, o versículo é uma advertênciatécnica contra a apostasia.       

Abandonar a assembleia local, voltar as costas para o cristianismo e retroceder ao judaísmo. Alguns estavam fazendo isso quando esta carta foi escrita. Havia necessidade de exortar uns ao outros, principalmente diante da proximidade da volta de Cristo. Quando ele voltar, os cristãos perseguidos, segregados, desprezados estarão no lado vencedor. Até la  e necessário firmeza.

GMA

27/09/2021

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Jesus chorou: Por que e quantas vezes?

A Bíblia registra que Jesus chorou em três ocasiões diferentes. Isso reflete claramente sua natureza humana. O fato de Jesus ter chorado demonstra que Ele pode se identificar com o sofrimento humano, pois sentiu pessoalmente a profundidade da sua dor.

Por três vezes a Bíblia relata Jesus chorando:

 1.  No túmulo de Lázaro (João 11:35) “Um sentimento próprio e de amizade à família de Lázaro, e mostrar que a desconfiança do povo era uma avaliação errada acerca da sua presença naquele evento: poia além de laços forte de amizade havia o sentimento da família. Trata-se de uma família querida entre a população, e de uma proximidade afetiva com o Senhor Jesus.”( texto meu).

Quando ia chegando em Jerusalém, pelo fato da cidade ter desprezado o tempo da visitação (Lucas 19:41)

Quando estava prestes a morrer (Hebreus 5:7-9)

Jesus chorou quando Lázaro morreu. Quando Jesus chegou em Betânia, e viu a família e os amigos de Lázaro em luto, por que Ele chorou? (João 11:33-35).

Jesus certamente sabia que Lázaro logo estaria vivo novamente, pois era para isso que ele tinha ido a Betânia. Diante disso, percebe-se que Jesus chorou não porque Lázaro estava morto, mas pelo fato da morte ser uma consequência do pecado de Adão e Eva.

 O verbo "chorar" contido em João 11:35 quer dizer derramar lágrimas, chorar silenciosamente. É a única vez que é usado no Novo Testamento. Nessa ocasião Jesus não chorou, em altos prantos, como os que lamentavam ao seu redor.

Talvez Jesus estivesse chorando por Lázaro e com suas irmãs, pois sabia que estaria chamando o amigo de volta do céu para um mundo perverso, onde, um dia, Lázaro teria de morrer outra vez. Jesus havia descido do céu e sabia o que seu amigo estava deixando para trás

Embora João 11:35 não diga especificamente por que Jesus chorou, é possível inferir outra razão no contexto: Jesus estava triste pelo fato da morte ser resultado do pecado da humanidade. O pecado entrou no mundo quando Adão e Eva comeram o fruto da árvore proibida: "o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás " (Gênesis 2:16-17).

 2.  Jesus chorou por Jerusalém “Posso imaginar o coração de um líder que se importa com seus liderados, e ao acompanhar seus passos verificar que eles estão caminhando no sentido contrário daquilo que lhe foram ensinados: é um golpe mortal para esse líder, Pastor, Presbíteros que sente a responsabilidade do chamado do mestre para pastorear a Sua igreja: amá-la, guia-la, protege-las, mas não conseguem porque elas dizem: ‘Não queremos”. Lideres humanos, que não tem a percepção exata do futuro: choram, imagina, o meu Senhor que sabe exatamente o que se sucederá aos desobedientes. E humanizado pela natureza, com os mesmos sentimentos, justifica o seu choro, sendo Ele Deus na forma humana, os mesmos sentimentos e Ele chora. (texto meu)

Enquanto a multidão estava alegre, Jesus chorava! Essa é a segunda vez que Jesus chorou publicamente. No túmulo de Lázaro Ele chorou silenciosamente, nessa ocasião sua lamentação foi em voz alta, como era de costume daqueles que eram pagos para prantear nos velórios. O choro de Jesus por Jerusalém tinha uma razão, a cidade trouxe destruição a si mesma.

 A palavra "chorou" (Lucas 19:41) significa "um choro com soluços e gemidos". Nesse episódio Jesus lamentou sobre a cidade de Jerusalém. Ele sofreu uma profunda angústia, expressada por sinais de ais, gemidos e dor.

O magnífico Templo, os Palácios, os jardins dos Judeus ricos e a grande muralha cercando a cidade formavam uma vista de grande beleza e esplendor. Embora tudo aquilo fosse lindo, levou Jesus às lágrimas. Ele via coisas que outros não viam, a futura destruição da cidade de Jerusalém. Todos os esforços de Jesus para reverter a tragédia haviam sidos repelidos e rejeitados. Somente o arrependimento e a aceitação de Jesus como Salvador poderiam evitar a destruição.

 O choro de Jesus por Jerusalém

Para onde Jesus olhava, encontrava razões para chorar. Ele olhava para trás e via que Jerusalém desperdiçou suas chances e deixou passar o tempo da "visitação". Quando olhava para dentro da cidade, via a incompreensão e o vazio espiritual no coração do povo. Deus já havia enviado seus profetas e mensageiros para preparar-lhe o caminho, mas o povo não conhecia quem era Jesus.

 Olhando ao redor, Jesus via celebrações religiosas vazias e sem espiritualidade. O templo se tornara um covil de ladrões e aproveitadores, e os líderes religiosos estavam determinados a matar o messias. A cidade encontrava-se cheia de pessoas de várias regiões comemorando uma festa, mas o coração do povo estava pesado com os fardos da vida e com seus pecados.

 Olhando para o futuro, Jesus via o inevitável e terrível julgamento que sobreviria à nação, à cidade e ao templo. Jerusalém já não tinha esperança pois o pecado, o preconceito, a rebeldia e a presunção ocultaram de seus olhos as condições necessárias para obterem a paz. Diante disso, só restava a destruição.

 No ano 70 d.C., o exército romano rodeou Jerusalém por 143 dias. Nesse episódio o Templo foi incendiado e destruído. Milhares foram levados como escravos e seiscentos mil judeus foram mortos. Isso aconteceu porque o povo não levou em consideração a visitação de Deus. "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Jesus chorou por Jerusalém

 3. Chorou quando estava prestes a entregar Sua vida

“Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”. (Hebreus 5:7).

 Alguns pensam que Jesus chorou por medo da morte. Porém, o significado mais aceitável para a expressão: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" é que Sua alma estava aflita por causa dos aspectos dessa morte.

 Jesus nunca havia conhecido a mancha do pecado, nem experimentado a separação da comunhão com o Pai, mas o cumprimento de sua missão o levaria à solidão, pois o Pai teria que se afastar para que Ele pudesse morrer. Assim, Jesus estava prestes a sofrer tudo isso ao assumir a culpa da humanidade. Desta forma, seria impossível Jesus experimentar a separação do Pai sem sentir dor.

 Portanto, Jesus deu passos decisivos e firmes rumo à sua crucificação e morte. Isso exclui o pensamento de que Jesus queria escapar da morte física na cruz.                                              Gercino

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Mulher Virtuosa Proverbio 31:10-31

 Esposa e mãe ideal: No último capitulo do livro de Proverbio descreve a esposa ideal.

 Mulher virtuosa, quem a achará? o seu valor muito exede ao de finas joias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho honesto. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. A mulher virtuosa é competente, diligente, honrada e de bem. Seu valor é tão grande que não pode ser calculado em termos financeiros. O marido tem plena confiança nela, sabendo que não haverá falta de ganho honesto pos todos os esforços dela são direcionado para ajudá-lo. Jamais deixa de apoiá-lo. (siga lendo o texto Bíblico). GMA

sábado, 28 de agosto de 2021

"CTEB" Curso Teológico Escola da Bíblia

 "CTEB" Curso Teológico Escola da Bíblia

 Hoje está iniciando um sonho acalentado em meu coração, desde 2003 quando foi criada "SEMIG" Secretaria de Missões Gonçalense.

Nesta ocasião alguém questionava? será que tem alguém com capacidade (nesta região) para comandar uma secretaria de Missões?

Capacidade não sei; mas com disposição sim e o Senhor das Missões usou aqueles que se apresentaram para tal. Se você se dispões a fazer a obra, Deus executa. O Senhor escolheu e preparou homens de fé e disposição para seguir com esta Missão. 2021 dezenove anos depois, já temos visto o fruto deste trabalho nos projetos ja implementado nos últimos anos entre eles a parceria com o "Lar Evangélica de Queimados" um departamento social com ofertas de aparelhos como cadeira de rodas etc. Hoje inaugura-se um Curso Teológico Escola da Bíblia; sob a direção de pessoas que nas mãos de Deus tem expostos suas vidas para ver esse trabalho frutificar. Eu oro a Deus todos os dias, a favor do amparo à estes valorosos irmãos, para que seus ânimos continue e possamos crescer cada vez mais diante de tantas dificuldade que surgem na execução da obra. 

Quero para benizar os Irmaos Ronaldo e Jorge Barreto, sua diretoria, professores, incentivadores e alunos. Vamos valorizar o ensino da Palavra. (Nos faz crescer). Gercino Maximiano de Araujo

sábado, 31 de julho de 2021

Um pouco da minha história

 Gercino Maximiano de Araujo – filho de João Maximiano de Araujo e Francisca Vieira da Silva, nascido em Aventureiro distrito de Aimorés Minas Gerais passei minha infância em Vila Nova do Bananal; aos oito anos, acompanhei meus pais numa mudança para a cidade de Baixo Guandu E S, dai para Córrego do Itaúna ES, onde me batizei em mil novecentos e cinquenta e quatro (1954) pelo o Irmão Geraldo Alves de saudosa memória. Casei-me em 10/02/1961 em Mantena Minas gerais, transferindo-me logo após o casamento para Colatina ES onde morei até 10 de dezembro 1968, quando fui transferido pela a empresa que trabalhava, para o Rio de Janeiro.

No Rio é o começo de uma nova história: deixo por enquanto a minha história pessoal e passo a relatar, meu trabalho com as Igrejas de São Gonçalo. Uma vez estabelecido em São Gonçalo fui procurar uma Igreja onde pudesse reunir. Saí de Galo Branco, passando por Alcântara e em direção a Niterói; na altura do bairro Paraiso encontrei uma casa de Oração, parei e vi no portão um Sr de porte garboso imponente em pé, e perguntei, se ali reunia a igreja Cristã sim disse ele “uma mine igreja batista” no sentido de dizer que nós da igreja Cristã (como sempre havia ouvido entre os crentes de onde vim) seríamos parecidos. Fiquei com os irmãos de Patronato de 1969 – 1997 Quando fui para a igreja de Duque de Caxias “Igreja Central de Caxias” onde fui recebido como filho, irmão e amigo; foram os três anos de muita alegria e consideração, tive a honra de ser reconhecido pela igreja como “Presbítero” e foi esta mesma, igreja me indicou ao ministério de tempo integral; ao mesmo tempo que eu presidia o (QG da Paz). Esta mesma consideração não tive na próxima Igreja, que não reconheceu o meu ministério e não considerou uma carta enviada a “IDE” que me recebeu em seus quadros imediatamente, me considerando como tal. Me permita não mencionar o nome desta igreja; Deus sabe.

Fui pra Santa Izabel SG, e de lá fui enviado para a congregação em Monjolos. Lá emancipamos, fui reconhecido “Presbítero” e tivemos à frente da Igreja até ser impedido com o aparecimento da doença da minha esposa que a colocou no Lar Evangélico de Queimado, recebendo o melhor atendimento possível; coisa que eu pessoalmente não podia dar.

Este é o meu momento, pela graça de Deus vivo no consolo do meu Senhor.

Ate este momento o Senhor caminhava comigo, agora Ele me carrega em seus braços, porque não vejo mais duas pegadas, porque as minhas desapareceram só vejo a do meu Senhor me conduzindo nos seus braços. Louvado seja Deus. "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam". (Salmo 23:4)

Ó morte, o sepultura, não temo o teu poder;  a divida foi paga, Nossos pecados foram lançados sobre Jesus, naquele dia de trevas e horror. (Margaret L. Carson).

São Gonçalo RJ 30 de Julho de 20021

Gercino Maximiano De Araujo

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Os Ritos – A Ceia do Senhor (cont)

A CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR. O que é destacado é a simplicidade, seguindo o padrão dado no Novo Testamento. A cristandade tem se afastado deste modelo, substituindo-o por grandes erros e práticas ritualistas, os quais tem obscurecido o sentido original. A falta do devido respeito a essa observação, também destrói o seu verdadeiro caráter – (1 Co 11:20-34). No princípio a Ceia foi praticada pelos crentes em conjunto, como uma refeição social, que mais tarde levou o nome de “festa de amor” – Judas 12; At 2:46, tem referência com um costume temporário, feito necessário devido aos grandes números de crentes, sem que houvesse uma casa disponível que comportasse a todos. No principio para o culto, todos os crentes iam ao templo, junto com os judeus. Bem cedo o amor mútuo dos crentes levou-o a considerar todos os seus bens em comum; porém essa prática foi de pouca duração, e também isto não importou na dissolução da vida familiar. Nós sabemos disso porque continuaram com o costume de Partir o Pão de casa em casa. O aparecimento de abusos, junto com outras ocorrências levou-os, por fim, separar a Ceia do Senhor das outras refeições familiares e sociais – (1Co 11:34). É para se lamentar que o caráter social do cristianismo esteja em grande parte, perdido de vista, hoje em dia. A palavra de Deus não nos da leis regulando a celebração da Ceia, portanto há lugar para liberdade e par o desenvolvimento da devoção e obediência cristãs.

 1.  O Dia e a Hora da Ceia: A injução da Bíblia é “todas as vezes” (1 Co 11:25,26) e não “infrequentemente” nem “quantas vezes queiram”. A frase indica e isto exclui uma observação anual, como acontecia com a Pascoa judaica nem mesmo três vezes por ano ou mensalmente, a injução apostólica de Atos 20:7. Podemos concluir que era costume dos discípulos se reunirem semanalmente para o Partir do Pão. Na ocasião mencionada em Atos 20:7, o Apóstolo Paulo havia chegado em Troas na segunda feira embora sua viagem fosse urgente, (veja o v 16) não convocou uma reunião especial, mas esperou pacientemente até o próximo Dia do Senhor, e depois de se reunir com os irmãos, partiu sem mais delongas. (vs 11,13). É significante que o Nosso Senhor apareceu, primeiramente no dia da sua ressurreição e só tornou parecer no outro “primeiro dia da semana”. Este dia é simbólico do dia da “nova criação”, enquanto o sábado judaico olhe para traz até a ordem da nova criação. A palavra grega “kuriakos” que quer dizer “do Senhor” e é usada apenas duas vezes no Novo Testamento, associa à Ceia do Senhor com. o Dia do Senhor (1 Co 11:20; Apc 1:10). Também em 1 Co 16:1,2 dá apoio indiretamente. A palavra “ceia” não determina a hora que esta festa deve ter lugar, porque no grego esta palavra só indica uma refeição, e não a hora da refeição. É apropriado que a adoração e portanto a Ceia do Senhor deve ter a prioridade em todo o serviço cristão.

2.  A distribuição dos elementos da Ceia. É digno de nota que na Escritura que regula a ordem desta reunião seja ele presbítero, pastor ou qualquer outra pessoa. A pretensão de certas pessoas de terem autoridade especial para administrar os elementos é absolutamente sem base na Palavra de Deus, também modifica inteiramente o caráter da Ceia. Nem os, próprios Apóstolos do Senho Jesus tinham posição oficial nesta reunião, mas tomaram o seu lugar junto aos irmãos. O versículo em At 20:14, citado erradamente, não da apoio à ideia de um dirigente para reunião da Ceia, porque à Ceia estava terminada e o Apostolo estava ministrando a Palavra quando foi interrompido pelo acidente que resultou na morte de Êutico. Depois do milagre Paulo subiu de novo para a sala e tomou, ele somente, uma ligeira refeição antes de continuar o seu discurso. A prova disso está em que todos os verbos no original, neste versículo, estão no singular indicando atos individuais. Os crentes que amam a Bíblia e deseja que a sua fé e prática sejam somente nela baseada, deve resistir fortemente a usurpação de autoridade pelos homens que se dizem clero. A Bíblia desconhece a “ordenação“ humana de “Ministros” “Pastores” “Reverendos” etc; e conhece  apenas a ordenação feita pelas “mãos furada do Senhor Jesus Cristo.


 1.  Regulamentos para evitar desordens.   Devido ao elemento humano é inevitável que haja desordem, portanto o Apóstolo Paulo em 1 Co 11:17; à 14:40, trata de desordem no ajuntamento das Igrejas e dá regulamento e dá regulamentos autorizados por Deus para a observação da Ceia do Senhor 1 Co 11:17-34; e o uso dos dons espirituais (1Co. caps 12-14). No caps 12 temos a distribuição dos dons; no cap 13 temos a virtude que dá vida aos dons, e no cap 14 os dons em exercício.

 

Apesar do fato que o regulamento de ordem na igreja é dado primariamente devido a questão de “línguas” e “profecias” dons que já há muito, foram retirados da igreja, podemos discernir no cap 14 de 1 Cor, princípios básicos, os quais governam toda a ordem na igreja de Deus.

 

1.  Nem todos tem que tomar parte. (v. 26). O Apostolo Paulo aqui se expressa com ironia, em face do estado de desordem em que estava a igreja de Corinto.

2.  As mensagens tem de ser limitadas a dois ou três e cada um por sua vez. Vs 20-31.

3.  A mensagem tem de ser dada em linguagem entendida pelos ouvintes. Vs 6-11.

4.  O profeta tem de ter controle sobre seus dons, vs 32-33, enquanto que a utilidade, conveniência e o valor do ensino são julgados por outros e não pelo próprio pregador. v. 29.

5.  O alvo do ensino é sempre para edificação. Vs 12 e 26. Cinco palavra faladas sobre a influência do Espirito Santo pode animar o espirito de adoração. Os crentes não devem desperdiçar o tempo com conversas vãs e fúteis. 1 Tm. 1:3-7; Tito 19.

6.  Tudo tem que ser feito com decência e ordem. Tanto o comportamento como a harmonia tem de estar de acordo com a ocasião. V. 40.

 

Onde o Espirito do Senhor está, ali há liberdade, porém, não há lugar para manifestações carnais. Os que teimam em infringir a ordem divinamente ensinada, devem ser chamado a atenção com firmeza pelos os anciãos da igreja e, se persistir em desobedecer, então ser disciplinados. Porém quando se trata de uma pessoa zelosa, mas com pouco entendimento das coisas de Deus, os anciãos devem corrigir e instruir tal pessoa com paciência e bondade.

5.  Preparação do corpo e do espírito para tomar a Ceia do Senhor. Embora os excessos mencionado em 1 Co 11:27-32 talvez não sejam cometidos em nossos dias, os crentes deve considerar esse trecho como um aviso, e evitar toda a irreverência e formalidade no comportamento, atitude que, infelizmente se encontram as vezes , em reuniões.

 Devemos distinguir entre “pessoas indignas” tomando parte na Ceia e pessoas tomando parte na Ceia de “maneira indignas” que é aquilo que se trata em 1 Co 11:27-32. Uma comunhão dividida, um espirito de discórdia, pensamentos estranhos à reunião, movimento de pessoas que perturbam a reunião, tudo é indigno e deve de ser evitado, onde o Senhor Jesus está presente. Uma consciência carregada impede a adoração. Portanto, todo o crente deve examinar-se a si mesmo antes de participar e o pecado deve ser julgado, confessado, ficando o crente consequentemente purificado (1 Jo 1:9). Doutra maneira o crente pode ser castigado pelo Senhor. Tal juízo da parte de Cristo é temporário e não eterno. (v. 29). Se o crente pesar bem o versículo 28 verá que tem pouca desculpa para ausentar-se da Ceia do Senhor. Uma falta da parte de uma pessoa não tira de nós a obrigação de lembrar a morte de nosso Salvador. Se por acaso estivermos pessoalmente envolvidos, devemos seguir as instruções dadas em Tg 5:16; Mt 18:15 etc; e também o principio ensinado em Mt 5:23-24. É digno de nota que o nosso Senhor preparou seus discípulos para tomarem a Ceia, levando-lhes os pés. Este foi um ato profundamente simbólico como veremos ao estudar com cuidado o contexto – Jo 13:1-10.

SUPERSTIÇÕES.

 Como já tem sido indicado, muitas doutrinas e práticas falsas tem sido acrescentadas a esta reunião, que originalmente era tão simples. Os piores são:

 1. Transubstanciação. Esta doutrina da igreja Romana que foi introduzida no ano 831. A.D. ensina que no momento da consagração os elementos “são transformados no corpo que nasceu da virgem; apena a aparência exterior permanece como era antes”. O aspecto[GMDA1] [GMDA2] [GMDA3]  comemorativo da reunião é assim transformado para o da celebração da Missa Idólatra, durante a qual na hora da elevação da hoste, os comunicantes adoram a Cristo como se estivesse presentes no Pão. Para citar mais “ É oferecido a Deus um sacrifício certo. Próprio e propiciatório para os vivos e os mortos”. Um ritualismo ornato, tão atrativo à carne acompanha esta cerimônia.

O Crente deve comparar este ensino falso com a doutrina singela de Hb 7:27; 9:14; 10:10-14.

 2.Consubstanciação. Isto é uma doutrina Luterana e data da reforma do século dezesseis.

 

O próximo estudo: Consubstanciação

Gercino Maximiano de Araujo – Presbítero Emér



sexta-feira, 2 de julho de 2021

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Os Ritos - A Ceia do Senhor

 

Os Ritos -  A Ceia do Senhor

Estudo nº 4

A Ceia do senhor” (I Co 11:20) também chamado “O Partir do Pão  (At 2:42). O Partir do Pão é, em primeiro lugar, uma expressão comum ao ato de tomar uma refeição, e assim é empregada nas Escrituras. (At 2:46; 20:11; 27:35,36; cf. Mc 6:41, etc.) Para dividir o Pão os judeus não usavam faca. Mais tarde a expressaão “O Partir do Pão” veio a ter uma referência especial à Ceia do Senhor. A palavra “Eucaristia  (do grego – “eucaristia”) é um termo que não se acha na Bíblia, orém estaq ligada a uma parte integrante da Ceia – a ação de graças, e, se não tivesse associadas com certos erros doutrinários, podiamos usá-la em referência a Ceia do Senhor até hoje. A “Santa Comunhão” é uma frase baseada em I Co 10:16, e exprime certos aspectos da Ceia. Trataremos mais adiante do conceito, tão idólatra da Santa comunhão, como praticada pela a igrja de Roma, com o nome de Eucaristia.

INSTITUIÇÂO. No Novo Testamento temos quatro relatos da instituição da Ceis do Senhor, porém cada um apresento o ensino com aspecto deferente. Em Mt 26:26-30, temos a ordem dispensacional. Em Mc 14:22-26, temos a orden cronológica. Em Lc 22:14-23, temos a ordem moral, enquanto em I Co 11:17-34, temos a ordem essencial. Há mais tres referencias (At 2:42; 20:7; e I Co 10:16-17) perfazendo sete referência ao todo. O mandamento dado pelo Senhor Jesus logo antes de partir, “ fazei isto” Lc 22:19; I Co 11: 024-25), é mencionado duas vezes e recordado tres vezes nas Escrituras.

EXEMPLIFICAÇÂO. A prática dos primeiros crentes à Ceia do Senhor, é-nos mostrada claramentes em At 2:42; 20:7; I Co 10:16, oa escritos que vieram a nós, dos tempos sub-apostólicos frequentemente referem-se a importância deste rito, e mostram-nos a universalidade da sua observação entre os crentes. Deprssa as igrejas se afastaram da simplicidade prístina do modelo dado nas Escrituras e lentamente se desenvolveu em certos círculos, um rito muito deturpado, frequentementes associado compráticas idólatra. O Partir do Pão é um ato da coletividade isto quer dizer da igreja local, enquanto o Batismo é um simples rito de iniciação para cada crente.

PARTICIPAÇÂO. É de suma importância reconhecer que apenas os que são verdadeiros crentes no Senhor Jesus tem o direito de participar da Ceia do Senhor. A participação de pessoas que apenas assistem as reuniões da igreja ou até pessoas descrentes, as quais estão procurando nessa “festa” os recursos da graça é inteiramente contrário ao ensino da Palavrea de Deus. Vejamos Atos 2:41,42; 20:7, foram somente os discípulos do Senhor Jesus que se ajuntaram para Partir o Pão. “Foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra... e perseveraram... no partir do pão. “ “crentes” At 5:14; Gl 3:22. “Cristãos” At 11:26. “Irmãos” At 11:29. “Santos” Rom 1:7. Os crentes que participam da Ceia do Senhor devem ser firmes na fé e piedosos no seu andar. I Co 5:11; II Jo 9-11; Tt 3:10,11; II Tss 3:6,14. Estas condições sendo cumpridas, não ha lugar, segundo a Bíblia, para outras restrições. Em resumo, não está de acordo com a ordem divina dirige-se um convite a todos os presentes, para participar da Ceia. Todos os pretendentes à Ceia do Senhor, antes de viram à mesa, devem ter um período de verdadeiro exercício espiritual.

SIGNIFICAÇÂO. A Ceia do Senhor pode ser considerada sob sete divisões, a saber:

    1. Um Ajuntamento da Sua Igreja. I Co 11:17-21. O Partir do Pão é um dos principais ajuntamento dos crentes, e o ponto principal da adoração cristã. Disto temos forte indicação em Atos 20:7, e I Cor caps.11,12,13 e 14. Nestes quatro capítulos a frase "quando vos ajuntais" é empregada sete vezes. falando das reuniões da igreja. e em nenhuma outra parte da Bíblia é usada neste sentido. Na cidade de Troas os discípulos se ajuntaram especificamente para "Partir o Pão"; Não se ajuntaram para ouvir uma pregação do famoso missionário Paulo. O que tinham em vista ai se dirigir ao local, e o pensamento que controlava os seus corações e mente, era a lembrança do seu Senhor da maneira que mesmo havia ordenado. Na ceia temos um quadro, representando de uma maneira linda, a unidade do corpo de Cristo - a sua igreja ou seja, todos os membros individuais do corpo ligados à cabeça -  Cristo ressurgido, la no céu, e uns aos outros, bem como a comunhão que procede desta união - 1 Co 10:16,17. Sobre a mesa está um pão inteiro. Não está ali um pedaço de pão, mas um pão inteiro. A significação disso é dupla: simboliza o precioso corpo de Cristo mesmo - 1 Co 11:24, e o corpo mistico de Cristo, que é a Sua Igreja - 1 Co 10:16,17. O leitor cuidadosamente ha de reparar entre 1 Co 10:16,17 e 1 Co 11:24,25, que a ordem tem sido invertida. No Cap. 10 o cálice vem primeiro e depois o pão. Esta é a ordem de experiência do crente, isto é , primeiramente a apropriação dos méritos do sangue remidor (o Cálice) e depois como resultado, a união do corpo ( o pão). Já no cap. 11 temos a ordem de observância da Ceia.

2.   O Memorial: 1Co 11:24,25. Devemos notar que a celebração da Ceia do Senhor não é apenas uma questão de retrospecção mas um ATO de comemoração e isto não somente da Sua morte, mas dEele mesmo. ( Em memória de Mim). Portanto a Ceia do Senhor não dever ser comparada a uma reunião comemorativa em homenagem a um herói, nacional, falecido e nem um notável mártir de uma grande causa. Ajuntamo-nos no primeiro dia da semana, dia em que nosso Senhor ressuscitou, e não no dia de sua morte. E nossa alegre  celebração de Quem, tendo cumprido a obra de nossa redenção , ressuscitou sobre o sepulcro e assentou à destra de Deus. Além disso, O comemoramos não tanto como alguém que tem estado ausente muito tempo, mas como Um que está sempre vivo, e na Sua infinita graça, sempre presente conosco, segundo a Sua própria promessa. Mt 18:20.

3. Um Símbolo do Seu Amor: 1.  Um Símbolo do Seu amor. 1 Co 11:23. Fala-nos da noite em que Ele foi traído, e do seu tão grande amor para conosco – ( Jo 13:1). O amor acha muito prazer em servir e em dar – Mt 20:28; Lc 22:19; Jo 10:11; O amor é medido pelo tamanho do sacrifício. Ao participarmos da Ceia proporcionamos ao Senhor Jesus uma oportunidade para estimular a nossa devoção a Ele, por meio de uma nova revelação do Seu amor para conosco.

3.  O Penhor do Seu Pacto: 1 Co 11:25; Lc 22:20. Cada pacto divino mencionado nas Escrituras tem o seu sinal distintivo, por exemplo: o sinal do pacto mosaico Ez  20: 12,20. O “sinal” do Novo Pacto é o cálice de que participamos na Ceia – Lc 22:20, porque simboliza o Seu sangue que foi derramado para ratificação deste concerto, Veja Hb 9\\\\\\\\\\\\\;15-22. Para o ensino mais extenso sobre o novo e (melhor) concerto, veja Hb 7:22; 8:6-13; 2Co 3:6-18.

4. 1.  A Participação da Sua Festa: 1Co 11:26. Alguns são contrários ao chamar a Ceia uma “festa”, Porém que compreende bem o significado da Ceia, não pode achar mal empregado o termo. Sem dúvida a ocasião é apropriada para os crentes se regozijarem  pela sua reconciliação com Deus, (Lc 15: 22-24) que se tornou possível somente por causa da morte de Seu Filho em nosso lugar; Reparamos também Rom 5:10,11. Compare com isto o significado da oferta pacifica em Lv caps 3 e 7. A nossa participação pessoal na Ceia do Senhor é indicada pelos quatro imperativo: ”tomai – comei – bebei – fazei.” A Ceia do Senhor é símbolo de um conceito mais amplo, e “a Mesa do Senhor” (1 Co 10:21). Estas termos não são sinônimos, apesar  do fato serem usados frequentemente como se fossem. A “a mesa” representa a comunhão em toda a maravilhosa provisão, que o Senhor na sua infinita graça, tem f\eito para seu povo redimido. O crente está sempre “assentado” à mesa do Senhor, (Salmo 23:5), tomando parte na provisão do Seu Senhor, porém ele assenta para s Ceia apenas uma vez por semana. Em 1 Co 10 vemos contrastada a Mesa do Senhor” com a “mesa dos demônios”. A “mesa dos demônios” representa toda a provisão mundana que o diabo prepara para os seus devotos, até nas esfera da moralidade e religião. O crente NÃO deve ter comunhão em sentido algum com estas coisas. Ele deve evitar, a todo custo, comprometer o seu testemunho para com a Deus, diante do mundo ou faze tropeçar o seu irmão mais fraco. Estude bem o caps 10 de  1 Corontios. O próprio Senhor Jesus Cristo é o Hospedeiro invisível e Governador da “festa” (Jo 2:9. Foi com sacrifício incomensurável  que Cristo pôs a mesa, a qual agora é franqueada a nós. A palavra mesa também nos fala de graça abundante e numa generosa suficiência. 2 Sam 9:7,10,11,13.

6.  A proclamação da Sua Morte: 1 Co 11:26. O sentido da palavra é anunciar ou proclamar. E o evangelho demostrado por figura – 1Co 15:3,4. A mesma palavra no grego é empregada em 1 Co 2:1; 9:14, e frequentemente em outros lugares no sentido de “pregar” . Já temos que o rito do Batismo é um testemunho do evangelho, por figura, e fala-nos da ressurreição, enquanto que na Ceia o que salienta é a morte do Senhor o testemunho duplo destes dois ritos é de profunda significação. Tem sido observado que a “proclamação” está no “comer” e no “beber” -  Vejamos 1Co 11:26. Talvez possamos ver a morte do nosso Senhor Jesus Cristo na separação do Pão (corpo) e do cálice ( sangue). Tanto o fato como a significação da sua morte são anunciada no cumprimento do rito.

7.  A profecia referente a sua volta: - 1 Co 11:26. Até que venha é o comentário inspirado do Apostolo Paulo. Eis a gloriosa consumação que aguardamos. Este fato tão sublime determina o limite da observação deste rito tão precioso por todos os que amam o seu Salvador e Senhor. Também nos ensina que durante este pequeno intervalo (até que ele volte) nós não devemos negligenciar o cumprimento fiel deste seu derradeiro mandamento. Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. Em retrospecto, olhamos atraídos para, Calvário, meditando e cantando. Em prospecto, aguardamos a volta do nosso amado Senhor e Rei.

 

Próximo: Os Ritos – A Ceia Do Senhor (cont) Estudo nº 5

Gercino Maximiano de Araujo – Presbítero Emérito

    

 

 


 

Gercino Maximiano de Araujo – Presbítero Emérito