quarta-feira, 30 de junho de 2021

Os Ritos - A Ceia do Senhor

 

Os Ritos -  A Ceia do Senhor

Estudo nº 4

A Ceia do senhor” (I Co 11:20) também chamado “O Partir do Pão  (At 2:42). O Partir do Pão é, em primeiro lugar, uma expressão comum ao ato de tomar uma refeição, e assim é empregada nas Escrituras. (At 2:46; 20:11; 27:35,36; cf. Mc 6:41, etc.) Para dividir o Pão os judeus não usavam faca. Mais tarde a expressaão “O Partir do Pão” veio a ter uma referência especial à Ceia do Senhor. A palavra “Eucaristia  (do grego – “eucaristia”) é um termo que não se acha na Bíblia, orém estaq ligada a uma parte integrante da Ceia – a ação de graças, e, se não tivesse associadas com certos erros doutrinários, podiamos usá-la em referência a Ceia do Senhor até hoje. A “Santa Comunhão” é uma frase baseada em I Co 10:16, e exprime certos aspectos da Ceia. Trataremos mais adiante do conceito, tão idólatra da Santa comunhão, como praticada pela a igrja de Roma, com o nome de Eucaristia.

INSTITUIÇÂO. No Novo Testamento temos quatro relatos da instituição da Ceis do Senhor, porém cada um apresento o ensino com aspecto deferente. Em Mt 26:26-30, temos a ordem dispensacional. Em Mc 14:22-26, temos a orden cronológica. Em Lc 22:14-23, temos a ordem moral, enquanto em I Co 11:17-34, temos a ordem essencial. Há mais tres referencias (At 2:42; 20:7; e I Co 10:16-17) perfazendo sete referência ao todo. O mandamento dado pelo Senhor Jesus logo antes de partir, “ fazei isto” Lc 22:19; I Co 11: 024-25), é mencionado duas vezes e recordado tres vezes nas Escrituras.

EXEMPLIFICAÇÂO. A prática dos primeiros crentes à Ceia do Senhor, é-nos mostrada claramentes em At 2:42; 20:7; I Co 10:16, oa escritos que vieram a nós, dos tempos sub-apostólicos frequentemente referem-se a importância deste rito, e mostram-nos a universalidade da sua observação entre os crentes. Deprssa as igrejas se afastaram da simplicidade prístina do modelo dado nas Escrituras e lentamente se desenvolveu em certos círculos, um rito muito deturpado, frequentementes associado compráticas idólatra. O Partir do Pão é um ato da coletividade isto quer dizer da igreja local, enquanto o Batismo é um simples rito de iniciação para cada crente.

PARTICIPAÇÂO. É de suma importância reconhecer que apenas os que são verdadeiros crentes no Senhor Jesus tem o direito de participar da Ceia do Senhor. A participação de pessoas que apenas assistem as reuniões da igreja ou até pessoas descrentes, as quais estão procurando nessa “festa” os recursos da graça é inteiramente contrário ao ensino da Palavrea de Deus. Vejamos Atos 2:41,42; 20:7, foram somente os discípulos do Senhor Jesus que se ajuntaram para Partir o Pão. “Foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra... e perseveraram... no partir do pão. “ “crentes” At 5:14; Gl 3:22. “Cristãos” At 11:26. “Irmãos” At 11:29. “Santos” Rom 1:7. Os crentes que participam da Ceia do Senhor devem ser firmes na fé e piedosos no seu andar. I Co 5:11; II Jo 9-11; Tt 3:10,11; II Tss 3:6,14. Estas condições sendo cumpridas, não ha lugar, segundo a Bíblia, para outras restrições. Em resumo, não está de acordo com a ordem divina dirige-se um convite a todos os presentes, para participar da Ceia. Todos os pretendentes à Ceia do Senhor, antes de viram à mesa, devem ter um período de verdadeiro exercício espiritual.

SIGNIFICAÇÂO. A Ceia do Senhor pode ser considerada sob sete divisões, a saber:

    1. Um Ajuntamento da Sua Igreja. I Co 11:17-21. O Partir do Pão é um dos principais ajuntamento dos crentes, e o ponto principal da adoração cristã. Disto temos forte indicação em Atos 20:7, e I Cor caps.11,12,13 e 14. Nestes quatro capítulos a frase "quando vos ajuntais" é empregada sete vezes. falando das reuniões da igreja. e em nenhuma outra parte da Bíblia é usada neste sentido. Na cidade de Troas os discípulos se ajuntaram especificamente para "Partir o Pão"; Não se ajuntaram para ouvir uma pregação do famoso missionário Paulo. O que tinham em vista ai se dirigir ao local, e o pensamento que controlava os seus corações e mente, era a lembrança do seu Senhor da maneira que mesmo havia ordenado. Na ceia temos um quadro, representando de uma maneira linda, a unidade do corpo de Cristo - a sua igreja ou seja, todos os membros individuais do corpo ligados à cabeça -  Cristo ressurgido, la no céu, e uns aos outros, bem como a comunhão que procede desta união - 1 Co 10:16,17. Sobre a mesa está um pão inteiro. Não está ali um pedaço de pão, mas um pão inteiro. A significação disso é dupla: simboliza o precioso corpo de Cristo mesmo - 1 Co 11:24, e o corpo mistico de Cristo, que é a Sua Igreja - 1 Co 10:16,17. O leitor cuidadosamente ha de reparar entre 1 Co 10:16,17 e 1 Co 11:24,25, que a ordem tem sido invertida. No Cap. 10 o cálice vem primeiro e depois o pão. Esta é a ordem de experiência do crente, isto é , primeiramente a apropriação dos méritos do sangue remidor (o Cálice) e depois como resultado, a união do corpo ( o pão). Já no cap. 11 temos a ordem de observância da Ceia.

2.   O Memorial: 1Co 11:24,25. Devemos notar que a celebração da Ceia do Senhor não é apenas uma questão de retrospecção mas um ATO de comemoração e isto não somente da Sua morte, mas dEele mesmo. ( Em memória de Mim). Portanto a Ceia do Senhor não dever ser comparada a uma reunião comemorativa em homenagem a um herói, nacional, falecido e nem um notável mártir de uma grande causa. Ajuntamo-nos no primeiro dia da semana, dia em que nosso Senhor ressuscitou, e não no dia de sua morte. E nossa alegre  celebração de Quem, tendo cumprido a obra de nossa redenção , ressuscitou sobre o sepulcro e assentou à destra de Deus. Além disso, O comemoramos não tanto como alguém que tem estado ausente muito tempo, mas como Um que está sempre vivo, e na Sua infinita graça, sempre presente conosco, segundo a Sua própria promessa. Mt 18:20.

3. Um Símbolo do Seu Amor: 1.  Um Símbolo do Seu amor. 1 Co 11:23. Fala-nos da noite em que Ele foi traído, e do seu tão grande amor para conosco – ( Jo 13:1). O amor acha muito prazer em servir e em dar – Mt 20:28; Lc 22:19; Jo 10:11; O amor é medido pelo tamanho do sacrifício. Ao participarmos da Ceia proporcionamos ao Senhor Jesus uma oportunidade para estimular a nossa devoção a Ele, por meio de uma nova revelação do Seu amor para conosco.

3.  O Penhor do Seu Pacto: 1 Co 11:25; Lc 22:20. Cada pacto divino mencionado nas Escrituras tem o seu sinal distintivo, por exemplo: o sinal do pacto mosaico Ez  20: 12,20. O “sinal” do Novo Pacto é o cálice de que participamos na Ceia – Lc 22:20, porque simboliza o Seu sangue que foi derramado para ratificação deste concerto, Veja Hb 9\\\\\\\\\\\\\;15-22. Para o ensino mais extenso sobre o novo e (melhor) concerto, veja Hb 7:22; 8:6-13; 2Co 3:6-18.

4. 1.  A Participação da Sua Festa: 1Co 11:26. Alguns são contrários ao chamar a Ceia uma “festa”, Porém que compreende bem o significado da Ceia, não pode achar mal empregado o termo. Sem dúvida a ocasião é apropriada para os crentes se regozijarem  pela sua reconciliação com Deus, (Lc 15: 22-24) que se tornou possível somente por causa da morte de Seu Filho em nosso lugar; Reparamos também Rom 5:10,11. Compare com isto o significado da oferta pacifica em Lv caps 3 e 7. A nossa participação pessoal na Ceia do Senhor é indicada pelos quatro imperativo: ”tomai – comei – bebei – fazei.” A Ceia do Senhor é símbolo de um conceito mais amplo, e “a Mesa do Senhor” (1 Co 10:21). Estas termos não são sinônimos, apesar  do fato serem usados frequentemente como se fossem. A “a mesa” representa a comunhão em toda a maravilhosa provisão, que o Senhor na sua infinita graça, tem f\eito para seu povo redimido. O crente está sempre “assentado” à mesa do Senhor, (Salmo 23:5), tomando parte na provisão do Seu Senhor, porém ele assenta para s Ceia apenas uma vez por semana. Em 1 Co 10 vemos contrastada a Mesa do Senhor” com a “mesa dos demônios”. A “mesa dos demônios” representa toda a provisão mundana que o diabo prepara para os seus devotos, até nas esfera da moralidade e religião. O crente NÃO deve ter comunhão em sentido algum com estas coisas. Ele deve evitar, a todo custo, comprometer o seu testemunho para com a Deus, diante do mundo ou faze tropeçar o seu irmão mais fraco. Estude bem o caps 10 de  1 Corontios. O próprio Senhor Jesus Cristo é o Hospedeiro invisível e Governador da “festa” (Jo 2:9. Foi com sacrifício incomensurável  que Cristo pôs a mesa, a qual agora é franqueada a nós. A palavra mesa também nos fala de graça abundante e numa generosa suficiência. 2 Sam 9:7,10,11,13.

6.  A proclamação da Sua Morte: 1 Co 11:26. O sentido da palavra é anunciar ou proclamar. E o evangelho demostrado por figura – 1Co 15:3,4. A mesma palavra no grego é empregada em 1 Co 2:1; 9:14, e frequentemente em outros lugares no sentido de “pregar” . Já temos que o rito do Batismo é um testemunho do evangelho, por figura, e fala-nos da ressurreição, enquanto que na Ceia o que salienta é a morte do Senhor o testemunho duplo destes dois ritos é de profunda significação. Tem sido observado que a “proclamação” está no “comer” e no “beber” -  Vejamos 1Co 11:26. Talvez possamos ver a morte do nosso Senhor Jesus Cristo na separação do Pão (corpo) e do cálice ( sangue). Tanto o fato como a significação da sua morte são anunciada no cumprimento do rito.

7.  A profecia referente a sua volta: - 1 Co 11:26. Até que venha é o comentário inspirado do Apostolo Paulo. Eis a gloriosa consumação que aguardamos. Este fato tão sublime determina o limite da observação deste rito tão precioso por todos os que amam o seu Salvador e Senhor. Também nos ensina que durante este pequeno intervalo (até que ele volte) nós não devemos negligenciar o cumprimento fiel deste seu derradeiro mandamento. Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. Em retrospecto, olhamos atraídos para, Calvário, meditando e cantando. Em prospecto, aguardamos a volta do nosso amado Senhor e Rei.

 

Próximo: Os Ritos – A Ceia Do Senhor (cont) Estudo nº 5

Gercino Maximiano de Araujo – Presbítero Emérito

    

 

 


 

Gercino Maximiano de Araujo – Presbítero Emérito


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Os Ritos. O Batismo

Estudo Nº 3.

 O Senhor Jesus ordenou apenas DOIS RITOS para Sua Igreja, a saber. O Batismo e a Ceia do Senhor. A igreja de Roma acrescentou mais cinco (a Confirmação, a Penitência, a extrema unção, as ordens sacras, e o matrimônio) e isto sem a menor autorização da Palavra de Deus. Nós observamos o rito de matrimônio não por ser uma ordenança da Igreja, mas porque é da ordem da criação, instituido por Deus no princípio da história humana, milhares de anos antes de haver igreja no mundo, enquanto a igreja de Roma recusa reconhecer um casamento que não foi contraído segundo os ritos dela.

 1.   A Autoridade Divina para o Batismo. Isto temos nos mandamento dado por Cristo quando deu a grande comissão aos seus. Mt 28:19-20; Mc 16:15-16; o mandamento de “fazer discípulos”, batiza-los e ensina-los forma uma orden composta, da qual nenhuma parte pode ser desobedecida. O crente não pode deixar de cumprir toda ordem do seu Senhor sem ser desleal.

2.   A prática Apostólica. A oredem sempre seguida pelos Apóstolos é claramente delineada nas página de Atos dos Apóstolos, veja especialmente At 2:41; 8:12,36-38; 18:8; (Para a prática de “fazer discípulos” veja At 14:21). Nunca se cogita no Novo Testamento de um crente que não seja batizado.

3.   Quis São os Elegíveis? Todos os que são verdadeiramente crente no Senhor Jesus Cristo, e mais ninguém. Devido a leviandade que tem hoje no emprego da palavra crente, convém ter provas confirmativas de que o candidato seja de fato um verdadeiro crente no Senhor Jesus Cristo antes de consentir batiza-lo. Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas ja passaram, eis que tudo se fez novo. Batizar uma pessoa que não é convertida pode tornar-se em impedimento ao deu bem espiritual.

1.   O Modo de Batizar. O modo de batizar ensinado pelo Novo Testamento é claramente revelado no sentido da palavra “batizar” e na significação do rito.

 (a)       A palavra “batizar” na forma portuguesa não é uma tradução da palavra grega – mas uma transliteração – de “bapto”, mergulhar. (Lc 16:24; Jo13:26; Apc 19:13) – “baptizo”, uma forma intensiva, mergulhar totalmente. Estas palavras nunca tem o sentido de aspergir ou de derramar. Todos os léxicon de confiança dão aquele sentido e o seu emprego da palavra nas Escrituras confirmam o sentido. (veja At 8:38; comparando este versículo com Jo 3:23).

(b)       A significação do rito. Rom 6:4. Neste versículo o batismo é claramente uma figura de sepultamento e ressurreição com Cristo – abrangendo tanto imersão  como emersão. Lançar uma mão cheia de terra sobre o corpo de um defunto não pode de maneira nenhuma ser considerado um sepultamento.

Qual e a forma para ser empregada no ato de batizar? Mt 28:20; nos ensina que a formula dada pelo Senhor Jesus no verso 19 esta em vigor “até o fim dos século” a linguagem empregada nos atos dos Apóstolos apenas indica que os convertidos foram batizados segundo o mandamento do Senhor Jesus Cristo. O emprego da preposição grega – “eis” indica “a alguém” ou em associação com “alguém” (At 8:16; 19:5). O crente é batizado “a Cristo” e está associado com Êle na sua morte e ressurreição. Finalmente  apenas um batismo.

A Bíblia não reconhece nem modos diferentes, nem um batismo para o judeu ed outro para o gentio crente (Ef 4:5).

5 - A sua significação doutrinária. O ensino básico do batismo é o de identificação com Cristo. A posição do crente diante de Deus é “em Cristo”. Ele é “uma nova criação”. (II Co 5:17). Deus considera o crente, portanto, como tendo compartilhado com Cristo na sua morte e sepultamento e ressurreição. Isto é simbolizado por uma bela figura – o batismo em água. O “velho homem”, isto é, a natureza que foi adquirida  em Adão  com todos  os seus feitos tendo sido julgado, sentenciados e justificado na cruz de Cristo, é sepultado fora da vista de Deus, eo crente é visto como um “novo homem” Introduzido para dentro da esfera da vida nova em ressurreição com Cristo Ef 2:5-6.

Ele é portanto, doravante, responsável para andar “em novidade de vida”, considerando-se como tendo morrido para o pecadp e estando agora ressuscitado para viver para Deus. Rom 6:3-11; ao submeter-se ao batismo o crente confessa publicamente a sua aceitação deste fato, manifesta sua resolução de, pela graça de Deus, viver de acordo com a sua profissão de fé. Para mais ensino no lado prático desta verdade o estudante pode ler Ef 4:2-25; Col 2:8-10; Rom 13:14 etc. No batismo nós proclamamos a nossa morte com Cristo; na Ceia do Senhor proclamamos a morte de Cristo em nosso lugar.

6 - Práticas prevalecentes mas errada:

(a)        O batismo infantil. Essa prática não somente não é um

batismo mas está intimamente ligada a heresia destrutiva e perniciosa de “regeneração batismal”, que uma criança assim batizada é perdoada de todo o pecado “original” (i, é ,pecado com que nasceu como sendo distinto do pecado pessoalmente cometido). Leva as pessoas a confiarem num rito, em vez de em Cristo para salvação.

(b)     O batismo de famílias. O ensino de que os pais crentes devem eles mesmo batizarem os seus próprios filhos em casa, enquanto são crianças. Difere um pouco de “batismo” infantil, porque este não ensina a salvação pelo batismo, mas que por meio deste rito, as crianças são trazidas para um lugar especial de privilégio e benção. De Compara-se este costume, com o rito judaico de circuncisão, porém a verdadeira comparação é esta: como o nascimento natural determinava a nacionalidade do judeu e era seguido pelo rito da circuncisão cmo distintiva da sua nacionalidade determinada por Deus, assim também o novo nascimento determina a cidadania celestial do crente e o batismo é o devido distintivo. Em nenhum dos casos tem o rito por si, o poder para conceder o privilégio. Por exemplo , por ser circuncidado uma pessoa não torna-se judeu. Outros povos orientais também praticam a circuncisão. Da mesma maneira o batismo não faz uma pessoa crente em Cristo. (At 8:13; I Co 10:1-6). Há na Bíblia  exemplos de famílias inteira sendo batizados – At 10: 44-48; 16:14-15; 16:29-34; 18:8; I Co 1:16.  Compare este versículo com I Co 16:15). Ha pessoas que afirmam que provavelmente havia crianças nestas famílias, porém tal afirmação é inteiramente gratuita e sem base. De At 16:32-34; 18:8,compreendemos que todos os membros desta família, podiam apreciar a pregação da Palavra de Deus, crer em Cristo e regozijar-se na salvaçao. As pessoas que tem capacidade pera isso, podem ser batizadas. Se comparar-nos I Co 1:16; com I Co 16:15, veremos que uma familia que o Apostolo Paulo batizou, aparentemente tinha idade suficiente para se dedicar ao ministério da Palavra de Deus.

(b)        Onde o batismo é rejeitado.(a)        Onde o batismo é rejeitado. Há certas seitas que ensinam que o batismo por água é dispensavel e que unicamente o batismo do Espirito Santo é essecial. Será que estes ignoram que, foi o próprio Senhor Jesus quem mandou os seus discípulos batizar? Também em Atos 10:45-47; vemos que foi depois que êstes crentes receberam o Espirito Santo que foram batizados por água, por ordem do Apóstlo Pedro.

(b)        Deve uma pessoa ser batizada? Pode dar-se o caso de uma pessoa ser batizada antes de ser convertida. Nesse caso, sendo mais tarde nascido de novo pelo poder do Espirito Santo, deve tal pessoa ser batizado? Há pessoas que dizem que o re-batismo nã é necessário. O que ensina a Bíblia? Temos um caso citado em Atos 19:4-5, que certas pessoas foram rebatizadas. A pergunta pertinente feita pelo Apóstolo Paulo mostra-nos a importância do batismo e a necessidade às vezes, do re-batismo. Disse êle: “Em que sois batizado então?” O ensino de Paulo complementou o ensino incompleto de João Batista referente ao Senhor Jesus Cristo, ensino este que não podia ter incluido o fato da Sua morte, ressurreição e a vinda do Espirito Santo. Agora crendo no evangélho completo, aquelas pessoas foram batizadas “em Nome do Senhor Jesus”.

7 -  Textos Mal-entendido.

(a)        João 3:3-5. O batismo não está ligado estreitamente com o Novo Nascimento no Novo Testamento. O nosso Senhor Jesus está se referindo a Ez. 36:24-27; 37:1-14; o que Nicodemos sendo “mestre em Israel” devia ter compreendido imediatamente.

(b)        Atos 2:38. Este versículo será entendido melhor se lermos pondo a ênfase sobre a palavra “arrependimento”. Arrependimento é saliente nessa mensagem aos judeus, porquê foram convidados a uma “mudança de opinião” quanto ao Senhor Jesus, a quem haviam crucificado. E digno de nota que numa mensagem semelhante , porém enviada aos Gentios, a ênfase é sobre a fé. (Atos 10:43). O arrependimento e a fé são como dois lados de uma mesma moeda Atos20:21.

(c)         Atos 22:16. A agua não pode lavar os pecados. Saulo é aqui chamado a repudiar publicamente, por meio do rito do batismo, a sua vida passada, especialmente com referência a seus atos de oposição a Cristo. Em I Co 6:11 encontramos a mesma palavra e a mesma idéia.

(d)        I Cor. 1:13-17. Enquanto Paulo se ocupava em evangelizar a cidade de Corinto, ele se abstinha de várias coisas que em se mesma eram certas, mas que, devido as circunstâncias especiais que se verificava naquela cidade não eram oportunas (que quer dizer, não haviam de beneficiar os seus ouvintes) como foi amplamente demonstrado pelo acontecimentos posteriores. É claro que, em regra geral, Paulo deixava de batizar, preferindo que este serviço fosse feito por crentes do lugar, a fim de evitar que surgisse orgulho e um espirito partidário. De toda maneira os convertidos não eram de Paulo, mas de Cristo Jo 4:2; compare com Atos 10:48.


 Os Ritos E Batismos

“Outros Batismos”

 

É necessário, para evitar confusão, distinguir estes outros batismos do Batismo Cristão, que acabamos de estudar.

 

(a)         Purificações cerimoniais. Em geral, ao tratar destes batis

Novo Taestamento, o Espirito Santo emprega outra palavra na lingua grega, ie, “batismos”, Mc 7: 4, 8; Hb 6:2; 9:10; mas o verbo grego “batizo” é empregado em Mc 7:4; e Lc 11:38.

 

(b)         O Btismo de João. Este batismo era feito para o arrependimento e confissão de pecados (Mt 3:6-11;) em preparação ao advento do Messias, cujo sangue derramado veio a ser o ùnico meio de remossão dos pecados. A comissão de João o Batista era singular. Jo 1:3.

 

(c)         O Batismo de Cristo. Mt 3:13-17; O Batismo de Cristo identificou-o como sendo o verdadeiro Messias. Jo 1:31-34, e a Sua crucificação estabeleceu finalmente, a Sua afirmação de ser o Salvador do mundo 1 Jo 5:6.

 

(d)         O significado do batismo feito por seus discípulos.

Comparemos Jo 3:32, 26 com Jo 4:1-2. A aceitação do batismo das mãos dos discípouos de Jesus implicava a aderência ao Senhor Jesus como o Messias, entretantos nem todos esses seguidorers continuaram a segui-lO. Jo 6:66; 7: 31 e contexto.

 

(e)         O batismo de sofrimento. Mc 10:38,39; Lc 12:50. Esta expressão de Cristo na Profunda experiência da Sua alma, quando padeceu na Cruz acapelado pelas ondas do juizo divino que ele sofreu vicaramente a favor do seu povo. Devemos reparar que a morte mais tarde , de Tiago e de João, não era vicária mas a eles foi dado o privilégio de padecer em comunhão com o seu senhor.

 

(f)          O batismo do Espirito Santo. Jo 1:33; Mc 1:8; At 1:5; I Co 12:13.Este foi cumprimrnto no dia de Pentecostes (Atos  Cap. 2) quando os crentes foram incorporados em uma entidade espiritual, um “corpo” com a capacidade para se aumentar até alcançar plena maturidade. Ef 4:13,16. Depois do ato inicial da conversão, quando se da o batismo com o Espirito Santo e o novo cfrente é ligado ao corpo de Cristo, que é a sua igreja, nunca mais este se repete. Um segundo batismo no Espirito Santo não é ensinado na Bíblia.

 

(g)         O batismo com fogo. Mt 3:11; Lc 3:16; o batismo com fogo é um batismo do juizo futuro, e não tem nada com o Pentecostes. Veja o contexto dos trechos citados

 

NOTA.

As divisões (e). (f). (g). Dão-nos o sentido metafórico da palavra  “batismo”

 

9. Um Breve Sumário.

O Batismo é:

(a)         Um ato de submissão.

È obediência ao mandamento do Senhor.

 

(b)         E um ato de confissão. Por este ato o crente novo reconhece o Senhorio de Cristo na sua vida. Rm 10:9; Gl 3:27. È uma confissão feita em público, com um soldado ao sentar praça veste o uniforme do seu país. O uniforme não o faz um soldado, porém indica a todos a sua profissão.

(c)         Um ato de identificação. È um simbolo da morte, sepultamento e ressurreição da morte com Criato, para daí por diante andar com Ele e O servir na esfera onde o crente está com seu Senhor – os lugares celestiais. (Ef 2:6).

(d)        Um ato de proclamação. É proclamação porque descreve por meio de uma figura, a mensagem do evangelho. (I Co 15:3,4.

 

Gercino Maximiano de Araujo – presb Emérito

Proximo estudo – Os Ritos – A Ceia do Senhor.

 

 

 


 

 

 


segunda-feira, 7 de junho de 2021

Em tudo dai graças... I Tess 5:18.

         Lendo, Romanos 8:28; observando o v 27;  Aqui está uma ajuda inestimável para encontrar o contexto do v 28 e completar o raciocínio de (I Tess 5:18).

Rom 8:27 – E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

28 – Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados pelo seu propósito.

Comentário: Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam (...) daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Talvez nem sempre pareça ser o caso. Por vezes quando passamos por momentos de aflição, tragédia, decepção, frustação ou tristeza profunda, perguntamo-nos se a dor resultará em algum bem. O versículo seguinte da a resposta: tudo que Deus permite em nossa vida, tem o objetivo de nos conformar à imagem do seu Filho. Quando percebemos isso, nossas orações perde o tom de dúvida. Nossa vida não é controlada por forças impessoais como o acaso, a sorte ou o destino, mas por um Deus maravilhoso e pessoal, que é “amoroso demais para ser insensível  e sábio demais para errar”.

 I Tess 5:18 – Em tudo, dai Graças, porque esta e a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

...Orando sempre você desfruta da comunhão com o Senhor. Dar Graças a Deus deve ser uma emoção natural para o cristão. Se o ensinamento de Romanos 8:28 é verdadeiro, então devemos poder dar Graças ao Senhor a todo momento, em todas as circunstâncias, e por tudo, uma vez que ao fazer isso não desculpamos o pecado. Esses três excelentes hábitos são chamados “o estatuto da Igreja” . Representam  a vontade de Deus  em Cristo Jesus para nós. A expressão em Cristo Jesus  lembra-nos de que foram estas coisas que ele nos ensinou durante seu ministério terreno e que sua vida ilustrava  as lições que ele ensinava, Pelos seus ensinamentos e pelo seu exemplo, ele nos revelou a vontade de Deus em relação ao regozijo, à oração, e à ação de graças.

Gercino Maximiano de Araujo - Preb - Emérito