terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Dez minutos no Inferno!

Ao ler este título, os meus olhos se prenderam-no, estava publicado na coluna de um jornal; cujo fechamento foi umas ilustrações históricas; espetáculo que professava delinear algumas das grandes desgraças de anos recentes. “Dez minutos no inferno” Um naufrágio, um terremoto, um incêndio, e aí esta o inferno! Na verdade, eu pensei, o diabo está procurando acostumar as suas vítimas a um tal futuro, ou antes apresentar-lhes com um caráter menos temível do que faz Deus, convencendo-lhes que será suportável quanto a tudo isso; ou melhor ainda, que para eles nunca há de existir. O católico faz do seu inferno um purgatório, donde pode escapar depois de um tempo de provação; o incrédulo moderno adota a teoria de uma aniquilação, ou do castigo não eterno, como meio de terminar o sofrimento; e o frívolo, leva o assunto inteiro ao ridículo. Que diz porém, a Palavra de Deus? “O inferno é fogo que nunca se apaga” (Mc 9:45). “Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas lançou lhe abaixo para o inferno, e entregou-lhes as cadeias de trevas, para serem reservados para o juízo” (2Pe 2:4) “Os ímpios serão lançados no inferno, todas as nações que se esqueceram de Deus” (Sl 9:17) .Nem na Inglaterra, nem em Portugal, nem qualquer nação europeia pode se esquivar a este juízo. Eles acima de todos podia ter retido o conhecimento de Deus, esquecendo-se dEele, estão sem desculpa. (Rm 1).

O inferno não foi preparado para o caro leitor. É “preparado para o diabo e os seus anjos” (Mt 25:41), e para o rei que há de erguer-se em oposição a Cristo; “para o rei esta preparado” (Is 30:33). Aos pecadores Deus oferece um Salvador (At 5:31); pelos pecadores, preparou Deus um lar de glória, e prazeres eternos na Sua destra, e Ele condescendente em instar contigo para que gozes daquilo que tem provido para tí agora e depois. Somente recorda-te, querido leitor, de que o voltares-te destas coisas é assegurar-se para te sorte tremenda; não ”dez minutos no inferno”, senão a eternidade no lago de fogo. Escrito está, “e a morte e o inferno foram lançado no lago de fogo”... e todo o que não achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. “E a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos” Ap 20:14,15;14:11).

Laguna SC 06/12/2022

Gercino Maximiano de Araujo

Bibliografia:

Coletânea

Evangélica

Betel

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Ministério e Governo na Igreja

“Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar fale segundo as palavras de Deus; Se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amem”. I Pedro 4.10-11.

Esta publicação não tem propósito de ensinar, é antes um exame com o fim de verificar possíveis erros nas interpretações que apresenta. É ela dirigida aos crentes que se interessam em alcançar conhecimentos ´para prática do cristianismo em simplicidade e verdade com espirito piedoso. Se houver efe

Comecemos o exame em Efésio 4.7-16; vrs 7 – “A cada um de nós foi concedido a graça conforme a medida em que Cristo a distribuiu; vrs 8,9,10 – pelo que diz: Subindo ao alto levou os cativos e deu dons aos homens: quanto ao dizer que subiu que é senão que também antes tinha descido às partes mais baixa da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus para cumprir todas as coisas (para levar o universo a perfeição). Vrs 11 assim foi que destinou uns para apóstolo, e outros para profetas, outros para evangelista e outros para pastores e mestres”

 E para que fim foram concedido todos esses dons (aqui especificados).vrs 12 – “Tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para edificação do corpo de Cristo ( por meio de doutrinamento é claro)”.

Sobre esta Escritura encontra-se na Bíblia explicada a interpretação de Grant. Diz ele:)- “O aperfeiçoamento dos santos, sendo os santos membros do corpo de Cristo, seria evidentemente o colocar cada um deles no seu lugar, esse lugar é de ministério, pois tal é a função de cada membro, Cada um tem o seu préstimo, e a edificação do corpo depende da justa operação de cada parte”.

Ministério em sentido bíblico significa “múnus eclesiástico”, cargos ou funções que o crente tem de exercer da parte de Deus. Não é só quando se abre a Bíblia e doutrina que se chama de ministério. Quando um crente te o dom de exercer misericórdia está ocupado e, fazer um bem a alguém necessitado, no espírito do Senhor, ele está oficiando no seu ministério.

Volte-se ao assunto do vrs 11;vrs 13 – Todos esses dons do vr 11 e também dos demais com exceção  do de apostolo Paulo, serão concedido até o fim da dispensação cristã. Visam à unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus, a virilidade da vida espiritual”,vrs 14 guardar o crentes contra erros e astúcias de homens fraudulento; Vrs 15 para que seguindo elas a verdade em caridade, alcancem crescimento em tudo, naquele que é a cabeça, Cristo; Vrs 16 – “em quem o corpo todo se organiza e se mantém firme pois, segundo a edificação ele que toda a junta supre, segundo a edificação em si mesmo em amor.

Se for assim os crente precisão tomar conhecimentos dos seus dons, pois são encargos ou funções que recebem do Senhor para cumpri-los; e, às igrejas cabe interessar-se em discernir-lhes os dons, para com eles cooperarem. Não é questão de nomes ou títulos de efeito social ou de envaidecimento, mas de importância espiritual na igreja, no sentido da boa ordem na vida eclesiástica.

Tratando-se da convivência entre os crentes em relação, ao préstimo Espiritual de cada um, encontram-se em Romanos 12:3-8 ensinos interessante que merece meditação, bem como uma série de sete dons que ajudam os crentes compreenderem o lugar que ocupam na igreja que é pela vontade de Deus e para o bem da coletividade:

1)         “Se profecia, seja ela segundo a medida da fé (exegese e comentário. Interpretação e ensino);

2)         Se ministério, ministrar – cargo ou funções que tenham recebidos);

3)         Se for ensinar; haja dedicação;

4)         O que exorta, use esse dom para exortar (aconselhar, induzir, convencer, consolar etc);

5)         Repartir, faça-o com simplicidade (distribuir benefícios esmoler);

6)         Presidir, com cuidado (superintender, governar, manter ordem);

7)         O que exercita misericórdia, com alegria (compaixão pelas faltas de outros, pelas necessidades alheias, e atendimento)”.

Assembleia quer dizer entre os cristãos, uma reunião oficial da Igreja onde os crentes sentem-se em pé de igualdade espiritual, sem distinguir dons ou de posição oficial: todos formam O sacerdócio Cristão.

 O prejuízo em não se distinguir os ministérios distribuído pelo Senhor, fica claro ao observarmos como andavam na igreja aos Coríntios 1 Cor 12:7-11 e 14:26-33, entendemos que o Espírito quer estar livre desimpedido para usar quem ele quiser: a manifestação do Espirito é dada a cada um para o que for útil; v 7 “e um só Espirito é o mesmo que opera todas as coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (vr 11)”.

 Como se vê do exposto, todos os crentes são chamados a exercer seu Ministério.

 BibliografiaColetânea 

Evangélica Betel

Gercino Maximiano de Araujo

Laguna SC

 

 

 


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A disciplina do Presbítero

  Ao que sabemos, o único lugar no Novo Testamento que trata claramente da disciplina do ancião ou presbítero é 1 Tim 5.18-19, que como se vê, é uma instrução dada a um cooperador apostólico. Isso por certo não quererá dizer que, por não existir mais um ((delegado apostólico)), o ancião que se desmanda fique impune. A igreja que tem o dever de honrá-lo, quando anda bem, terá o dever de reprová-lo quando andar mal. Parece-nos que o louvor e a censura, são dois lados de um mesmo direito. Assim, a (( boa posição e muita confiança)) adquirida pelo presbítero, não lhe porá a salvo da repressão: pelo contrário, o trato com ele será mais severo. ((Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos para que também os outros tenham temor)). 1 Tim 5.20).

O apóstolo Paulo dá-nos uma ilustração disso, reprendendo a Pedro ((na presença de todos)) por causa da sua dissimulação. (Gálatas 211-14). E a atitude de Pedro, homem espiritual, para com aquele que tão severamente o tratara, se poderá julgar pelo modo como a ele se referiu mais tarde – em uma de suas cartas: ((nosso amado irmão Paulo)), 2 Pedro 3.15.

 Contudo, a Igreja há de proceder nesse como em outros casos análogos, já se vê, pelos meios aconselhados pelas as Escrituras, pela prudência e pelo bom senso:

 

a)   Antes de tudo qualquer acusação contra presbítero, só deverá ser aceita mediante duas ou três testemunhas que mereçam fé, 1Tim 5.19;

b)   Se o caso for de repreensão, essa deverá ser feita pelos anciãos que estiverem de pé, apoiados pela assembleia;

c)   O pecado e atitude do presbítero, determinarão ou não o seu afastamento das suas atividades na igreja e, talvez, mesmo da mesa do Senhor;

d)   Poderá ser tão escandalosa a queda do presbítero que este, mesmo sinceramente arrependido, não viverá bastante tempo para de novo adquirir a (( a boa posição e confiança perdidas, e assim continuar sua obra.

         A assembleia precisa de um bom grau de espiritualidade: de fazer bom uso de sua liberdade de deliberar só em unanimidade, especialmente nesse e em outros casos que haja falta de determinação específica nas Escrituras.

 

E poderoso é Deus para afirmar, Rom 14.4

 Obra: Gerson Antunes;

Transcrito por: Gercino M. Araujo

Laguna SC 14 de Outubro 2022

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Morto desde a fundação do mundo

 


Ainda que isso seja extraordinário, João diz-nos que nosso Senhor Jesus Cristo é “o Cordeiro que foi morto desde fundação do mundo” (Ap 13:8).

É verdade? Nos propósitos de Deus, para Quem não passado nem futuro, mas sim um eterno presente, bem manifesto a toda sua presciência, e consciência, a primeira vinda de nosso Salvador, a este mundo pelo Pai determinada, pelo o Filho oferecida (João 3:16; 10:17; Hebreus 10:7). Era como se tivesse já efetuado.

Assim, desde que o primeiro homem pecou, Deus podia perdoar a qualquer pecador que se arrependesse de suas culpas e a Ele se chegasse, não conhecendo, é certo ainda, a obra do calvário, mas confiando que Deus, na Sua misericórdia e poder, teria um meio de salvação.

Deus na sua presciência, e eterno propósito, perdoava já, porque estava atentando para a obra que seu Filho efetuaria, séculos mais tarde, no alto do carvalho. Efetuaria, quanto ao tempo, ou à sua manifestação a olhos humanos. Para Deus era como já efetuada. Fato consumado.

Gercino

Maximiano

De Araujo

Bibliografia: Coletânea Evangélica Betel

GWO do “Semeador Batista

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

O que é o arrebatamento da igreja

 Nesse post vamos estudar sobre o que é o arrebatamento da igreja e como será. Existem várias linhas de pensamento sobre o arrebatamento, você vai conhecer hoje uma que mais se encaixa nas verdades bíblicas, fique de olho.

 INTRODUÇÃO – O QUE É O ARREBATAMENTO DA IGREJA

Nesse post vamos ver um dos eventos mais esperado em todos os tempos, o ARREBATAMENTO DA IGREJA, é muito importante que saibamos como acontecerá.

O Arrebatamento da igreja trará vários benefícios para os salvos, entre eles:

 Estaremos sempre com Senhor – 1 Ts 4.17-18

Reinaremos com Cristo – 2 Tm 2:12

Teremos nossos corpos transformados – 1 Co 15:51

Esses são apenas alguns tópicos que iremos conversar hoje.

 SEGUNDA VINDA DE JESUS E ARREBATAMENTO DA IGREJA

Muitos confundem a segunda vinda de Jesus com arrebatamento da igreja, tem uma diferença bem grande entre os eventos, daqui a pouco vamos tratar de entender essa diferença, vamos tomar como base o seguinte: Jesus voltara para nos arrebatar e não tocara o chão – I Ts 4:17, certo?  – Sendo assim, o arrebatamento não será a segunda vinda de Jesus na terra, pois Ele estará no céu e não na terra, com isso eu quero dizer que ele não vira (sendo assim, o arrebatamento não será a segunda vinda de Jesus). Se tomarmos como base que ele não tocará o chão, então não podemos falar que a segunda vinda dele é o arrebatamento.

 A segunda vinda de Jesus acontecerá depois da grande tribulação e o arrebatamento acontecerá antes da grande tribulação.

 Espero que vocês tenham entendido a DIFERENÇA ENTRE ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE JESUS, mas, por via das dúvidas, vou dar alguns exemplos, segue:

 1 – No Arrebatamento, os salvos em Jesus irão se encontrar com o Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). Na Segunda Vinda, os salvos em Jesus vão retornar com o Senhor à terra (Apocalipse 19:14).

 2 – O arrebatamento ocorre antes da Tribulação (Apocalipse 3:10; 1 Tessalonicenses 5:9). A Segunda Vinda acontecerá depois do grande e horrível período da Tribulação (Apocalipse cap 6-19)

 3 – O Arrebatamento é a retirada dos salvos em Jesus da terra como um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4:13-17; 5:9). A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato de julgamento (Mateus 24:40-41).

 4 – O Arrebatamento vai ser instantâneo e “secreto” (1 Coríntios 15:50-54). A Segunda Vinda vai ser visível a todos (Apocalipse 1:7; Mateus 24:29-30).

 Espero que você tenha entendido a DIFERENÇA ENTRE ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE JESUS, são 2 eventos diferentes, se eles fossem o mesmo evento, aconteceria:

 Os salvos em Jesus teriam que passar pela Tribulação – 1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10

O retorno de Jesus não seria iminente, há várias coisas que precisam acontecer antes da segunda Vinda Dele – Mateus 24:4-30.

 ENCONTRAR JESUS NOS ARES [COMO SERÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA]

Vamos nos encontrar com Senhor nos ares (1 Ts 4.17), mas, antes que nos encontremos com Ele nos ares, acontecerá algumas coisas, como:

 1 – Aqueles que já dormem (morreram em Cristo) e foram fiéis a Deus durante sua vida, esses serão ressuscitados primeiro e já terão seus corpos transformados – 1 Ts 4.16.

Vale lembrar que essa ressurreição não é a mesma descrita em Ap 20:4, essa ressurreição de Ap é quando Jesus voltar a terra para julgar os ímpios e prender a Satanás (Ap 19 11- 20.3). A ressurreição de Ap 20:4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos. (Tema de outro post).

 2 – Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados, seus corpos se revestirão da imortalidade – 1 Co 15:51,53  e isso acontecerá num instante – ‘num abrir e fechar de olhos‘ – 1 Co 15:52.

 Agora que os santos (crentes) vivos e mortos já tiveram seus corpos transformados, vamos encontrar com Ele nos ares  – 1 Ts 4:17.

 JÁ FOMOS ARREBATADOS, MAS E AGORA?

Muitas perguntas surgem sobre esse assunto, depois que formos arrebatados, o que acontecerá? Vamos ficar em qual lugar? Vamos reconhecer as pessoas? – Essas são apenas algumas perguntas que sempre me fazem sobre o assunto, vou tentar esclarecer algumas delas

 Vamos ficar em qual lugar – No céu, Jo 14.2,3

Vamos reconhecer as pessoas – Sim, 1 Co 13.12 – Em Mateus 17, Moisés (que havia morrido) e Elias (que foi arrebatado) aparecem e continuam sendo Moisés e Elias, reconhecidos inclusive pelos discípulos. Assim também, os discípulos reconhecem o Senhor depois de haver ressuscitado. Quando a pequena criança de Davi morreu, ele declarou: “Eu irei para ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Davi disse que iria até seu filho, pra ele ir até o filho, ele precisaria reconhecer ele, certo? Ninguém vai até alguém que não conhece, a palavra ‘ir’ no original está dizendo no sentido de ‘ir até‘ – para você ir até alguém, é necessário que você saiba onde está indo. Em Lucas 16, o rico, Abraão e Lazaro se reconheceram.

Essa são algumas dúvidas que muitos tem, não entramos a fundo sobre isso, pois, não é o tema da aula, nas aulas futuras vamos falar mais sobre isso.

 QUEM SERÁ ARREBATADO

Todos aqueles que creem em Jesus como salvador e vivem segundo seus mandamentos.

 Aquele que crê em Jesus Cristo – Jo 3:16

Aquele que guarda Jesus em seu coração – Mt 24: 4-14

 O ARREBATAMENTO E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

Esse é muito importante, peço que preste bem atenção na leitura agora… 😉

 1 – A Ignorância Acerca dos mortos (1 Ts 4.13)

Quando a Bíblia fala em “dormir” ou “sono” referindo-se as pessoas que morreram, porem, existem duas situações: Algumas passagens tratam os salvos que faleceram como estando “dormindo”, enquanto para os incrédulos geralmente a expressão usada é que morreram.

 Ao morrer, o espírito do homem retorna a Deus (Eclesiastes 12:7). Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:21-23). Mesmo acontece com os espíritos dos homens ímpios, eles permanecem conscientes, sofrendo tormento (Lucas 16:19-31).

 A ideia básica na palavra “morte” é separação.

Existem várias MORTES, vou destacar 2 delas:

 A morte material – significa separação do corpo e do espírito.

A morte espiritual – significa a separação do homem e de Deus.

Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato, minha alma e meu corpo são separados.

 Vamos ler agora alguns versículos sobre a morte:

 Os Mortos não louvam ao Senhor – Salmos 115.17

Quando o espírito sai do corpo, o corpo volta para terra – Salmos 146.4

Ninguém vive ao poder da sepultura – Salmos 89.48

 2 – A primeira e a segunda ressurreição

Uma duvida muito frequente é cerca da primeira e a segunda ressurreição, vou tentar esclarecer essa dúvida agora.

 Primeira ressurreição

 Em Daniel 12:2 a gente consegue entender que existem 2 povos e ambos serão ressuscitados, porém, o destino deles serão diferentes, um vai para vida eterna e o outro vai para a vergonha e horror eterno. Todos irão ressuscitar, porém, nem todos vão para a vida eterna.

 A primeira ressurreição segue o mesmo princípio da Colheita, é dividido em pelo menos três partes:

Primeira fase (As Primícias) – Ressurreição de Cristo e de muitos santos do antigo testamento, chamados de ‘primícias dos mortos‘ – 1 Co 15:20; Mt 27.52,53. Jesus e aqueles santos ressurretos são o primeiro molho de trigo colhido – Lv 23.10-12; I co 15.23.

Jesus foi o grão de trigo que caiu na terra, morreu e produziu muitos frutos (Jo 12.24).

 Segunda Fase (A grande Colheita) – refere-se a ressurreição dos mortos que acontecerá no período do arrebatamento, você se lembra que os que morreram em Cristo serão ressuscitados, então, essa e a segunda fase da ressurreição – 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.14-17

 Terceira fase (Os rabiscos da Colheita) – A terceira fase da primeira ressurreição refere se aqueles mortos no período da Grande Tribulação, eles serão chamados de ‘mártires da grande tribulação’ – Ap 6.9-11; 7.9-17; 14.1-5; 20.4,5.

 A segunda ressurreição – Tempo

Durante a primeira ressurreição, somente os salvos serão ressuscitados, já os ímpios só serão ressuscitados na segunda ressurreição. A segunda ressurreição acontecerá no fim de todas as coisas, após o período do Milênio na terra, quando haverá o Juízo Final diante do Grande Trono Branco. – Hb 4.13: Ap 20:5-7.

 3 – A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar

A transformação do nosso corpo para um igual ao de Cristo acontecerá, vamos entender isso.

O apostolo Paulo fala sobre esse assunto apenas 2 vezes:

 

Jesus transformará nosso corpo de humilhação para um corpo como o dele, isto é, de glória – Filipenses 3:21

Seremos transformados num abrir e fechar de olhos, pois, nosso corpo e corruptível, e para morar no céu precisaremos de um corpo incorruptível – I Co 15:51-54

Nossa natureza pecaminosa será extinta, os defeitos físicos irão se desaparecer, todas feridas serão curadas, não teremos deformidade e nossa aparência será perfeita.

Tudo isso já tinha sido profetizado por Isaías – Is 35:4-6

 ANTES DO ARREBATAMENTO DA IGREJA E DEPOIS DELE

Antes do arrebatamento precisamos tomar certos cuidados.

 1 – Antes, é preciso vigilância

Devemos estar sempre vigilantes, tanto no falar como no andar, veja algumas situações que devemos vigiar:

 Guardar nosso coração – Pv 4.23

Guardar o que é dito – Pv 13.3, Tg 3.2

Guarde seus olhos – Pv 4.25,26

Guardar o que é feito – Sl 119.105

2 – Depois, viveremos felizes para sempre

Depois de tudo isso, acontecerá o evento mais desejado entre as nações, a volta do nosso Senhor onde a felicidade reinara durante a eternidade.

Consolais uns aos outros com essas palavras. 😉

 Irmãos, espero que vocês tenham entendido e qualquer dúvida, estou à disposição.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

A grande Babilônia

Laguna 01 de setembro de 2022

Apoc. 18 deve ser entendido à luz do cap 17, que trata especificamente do julgamento da grande meretriz. A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra  V 18 do cap 17,( este é o contexto em questão).

O cap 18 descreve a queda da babilônia, pela a autoridade do anjo que desceu do céu, e iluminou a terra com sua glória. Se tem glória e luz; estamos falando de Jesus. (A última forma da cristandade apóstata, tem uma advertência ao povo de Deus (1-8) Este capítulo apresenta mais o aspecto social e comercial da cristandade apóstata, e não muito o aspecto religioso como no capítulo anterior. O anjo do primeiro versículo, 1) pode ser novamente o próprio Senhor.

Babilônia feita habitação de demônios, pode significar algum grande desenvolvimento do espiritismo.

 Os reis do v 3, não são os dez reis do império, pois estes são instrumentos no julgamento da prostituta, enquanto aqueles lamentam a sua destruição (v9).

 Neste meio corrupto ainda há alguns que Deus pode chamar “povo meu”  e a estes, a palavra é: “Sai dela!”.

,Durante todos os séculos esta advertência tem despertado os crentes sinceros, a não se comprometerem com associações duvidosas. Gercino M. Araujo

 Isto pode ser o começo de um bom diálogo.

Próximo entendimento será se houver, sobre o aspecto humano de Babilônia. 9-19 Bom dia

sábado, 23 de julho de 2022

Jesus chorou: Por que e quantas vezes

A Bíblia registra que Jesus chorou em três ocasiões diferentes. Isso reflete claramente sua natureza humana.

 O fato de Jesus ter chorado demonstra que Ele pode se identificar com o sofrimento humano, pois sentiu pessoalmente a profundidade da sua dor.

 Por três vezes a Bíblia relata Jesus chorando:

1)  No túmulo de Lázaro (João 11:35)

 2)  Quando ia chegando em Jerusalém, pelo fato da cidade ter desprezado o tempo da visitação (Lucas 19:41)

    3)  Quando estava prestes a morrer (Hebreus 5:7-9)

 1. Jesus chorou quando Lázaro morreu

Quando Jesus chegou em Betânia, e viu a família e os amigos de Lázaro em luto, por que Ele chorou? (João 11:33-35)

Jesus certamente sabia que Lázaro logo estaria vivo novamente, pois era para isso que ele tinha ido a Betânia. Diante disso, percebe-se que Jesus chorou não porque Lázaro estava morto, mas pelo fato da morte ser uma consequência do pecado de Adão e Eva.

O verbo "chorar" contido em João 11:35 quer dizer derramar lágrimas, chorar silenciosamente. É a única vez que é usado no Novo Testamento. Nessa ocasião Jesus não chorou, em altos prantos, como os que lamentavam ao seu redor.

 Talvez Jesus estivesse chorando por Lázaro e com suas irmãs, pois sabia que estaria chamando o amigo de volta do céu para um mundo perverso, onde, um dia, Lázaro teria de morrer outra vez. Jesus havia descido do céu e sabia o que seu amigo estava deixando para trás.

Embora João 11:35 não diga especificamente por que Jesus chorou, é possível inferir outra razão no contexto: Jesus estava triste pelo fato da morte ser resultado do pecado da humanidade. O pecado entrou no mundo quando Adão e Eva comeram o fruto da árvore proibida: "o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do

mal não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás " (Gênesis 2:16-17).

 2. Jesus chorou por Jerusalém

Enquanto a multidão estava alegre, Jesus chorava! Essa é a segunda vez que Jesus chorou publicamente. No túmulo de Lázaro Ele chorou silenciosamente, nessa ocasião sua lamentação foi em voz alta, como era de costume daqueles que eram pagos para prantear nos velórios. O choro de Jesus por Jerusalém tinha uma razão, a cidade trouxe destruição a si mesma.

A palavra "chorou" (Lucas 19:41) significa "um choro com soluços e gemidos". Nesse episódio Jesus lamentou sobre a cidade de Jerusalém. Ele sofreu uma profunda angústia, expressada por sinais de ais, gemidos e dor.

O magnífico Templo, os Palácios, os jardins dos Judeus ricos e a grande muralha cercando a cidade formavam uma vista de grande beleza e esplendor. Embora tudo aquilo fosse lindo, levou Jesus às lágrimas. Ele via coisas que outros não viam, a futura destruição da cidade de Jerusalém. Todos os esforços de Jesus para reverter a tragédia haviam sidos repelidos e rejeitados. Somente o arrependimento e a aceitação de Jesus como Salvador poderiam evitar a destruição.

 O choro de Jesus por Jerusalém

Para onde Jesus olhava, encontrava razões para chorar. Ele olhava para trás e via que Jerusalém desperdiçou suas chances e deixou passar o tempo da "visitação". Quando olhava para dentro da cidade, via a incompreensão e o vazio espiritual no coração do povo. Deus já havia enviado seus profetas e mensageiros para preparar-lhe o caminho, mas o povo não conhecia quem era Jesus.

Olhando ao redor, Jesus via celebrações religiosas vazias e sem espiritualidade. O templo se tornara um covil de ladrões e aproveitadores, e os líderes religiosos estavam determinados a matar o messias. A cidade encontrava-se cheia de pessoas de várias regiões comemorando uma festa, mas o coração do povo estava pesado com os fardos da vida e com seus pecados.

Olhando para o futuro, Jesus via o inevitável e terrível julgamento que sobreviria à nação, à cidade e ao templo. Jerusalém já não tinha esperança pois o pecado, o preconceito, a rebeldia e a presunção ocultaram de seus olhos as condições necessárias para obterem a paz. Diante disso, só restava a destruição.

No ano 70 d.C., o exército romano rodeou Jerusalém por 143 dias. Nesse episódio o Templo foi incendiado e destruído. Milhares foram levados como escravos e seiscentos mil judeus foram mortos. Isso aconteceu porque o povo não levou em consideração a visitação de Deus. "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:1

 3. Chorou quando estava prestes a entregar Sua vida

“Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”. (Hebreus 5:7).

Alguns pensam que Jesus chorou por medo da morte. Porém, o significado mais aceitável para a expressão: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" é que Sua alma estava aflita por causa dos aspectos dessa morte.

Jesus nunca havia conhecido a mancha do pecado, nem experimentado a separação da comunhão com o Pai, mas o cumprimento de sua missão o levaria à solidão, pois o Pai teria que se afastar para que Ele pudesse morrer. Assim, Jesus estava prestes a sofrer tudo isso ao assumir a culpa da humanidade. Desta forma, seria impossível Jesus experimentar a separação do Pai sem sentir dor.

Portanto, Jesus deu passos decisivos e firmes rumo à sua crucificação e morte. Isso exclui o pensamento de que Jesus queria escapar da morte física na cruz. 23/07/2022 Gercino

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Por que Deus permite o mal? Estudo e Explicação

Talvez você já tenha feito essa pergunta: Por que Deus permite o mal? Diariamente a população é surpreendida com a violência, com as guerras, com as catástrofes naturais e com a falta de amor. O amor ao próximo tem se tornado escasso e o mal tem se alastrado de maneira violenta.

 Diante disso, ao ver ou enfrentar algo dessa natureza surgem algumas perguntas intrigantes. Se existe um Deus de amor, Por que existe o mal no mundo? Por que Ele não está fazendo algo sobre isso? E muitos vão além, supondo que a existência do mal refuta a existência de Deus.

 Por que Deus permite o mal?

Para responder a essas indagações é necessário conhecer alguns atributos de Deus.

A Bíblia descreve Deus como Santo (Isaías 6:3), Justo (Salmo 07:11), Verdadeiro (Deuteronômio 32:4), e Soberano (Daniel 4:17-25). Esses atributos dizem o seguinte sobre Deus:

 Deus é capaz de prevenir o mal

Então, se Deus é capaz de prevenir o mal, por que Ele permite que o mal aconteça? Para entender de maneira prática essas questões é necessário considerar os princípios que Deus usa para governar a humanidade:

 Deus poderia mudar o caráter de todos para que não pudessem pecar. Mas isto significaria eliminar o Livre Arbítrio. As pessoas não seriam capazes de escolher o certo ou errado porque já seriam “programadas” para fazer somente o bem.

 Em vez disso, Deus fez Adão e Eva inocentes, mas com a capacidade de escolher entre o bem e o mal. Com isso, eles poderiam escolher amar e obedecer a Deus ou desobedecê-lo. Mas escolheram desobedecer. Isso demonstra que todos vivem em um mundo real onde é possível fazer escolhas. Mas deve-se lembrar que essas escolhas têm consequências diretas e indiretas. O pecado de Adão e Eva afetou a todos que vieram depois deles. Da mesma forma, cada decisão para o pecado tem um impacto individual e também coletivo.

 Diante disso, Deus não pode quebrar o princípio do Livre Arbítrio, pois estaria infringindo uma lei que Ele mesmo criou.

 Deus deseja livrar o mundo da maldade

A Bíblia fala em 2 Pedro 3:9 “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânime para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.”

 Deus poderia ter eliminado todo o mal da humanidade simplesmente removendo o Livre Arbítrio, isso significa que o homem não teria a opção de escolher e tomar decisões. Sendo assim, Ele poderia ter feito fantoches ou marionetes. Ao tirar a capacidade de escolher, o mal desapareceria.

 O desejo de Deus é que ninguém sofra. Infelizmente, a queda de Adão e Eva trouxe duras consequências para a humanidade, tudo isso como resultado do pecado. Mas a palavra de Deus assegura em Romanos 5:8 “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Diante desse versículo observa-se que mesmo sofrendo com o pecado e o mal, é essencial confiar no Deus que ama e promete estar sempre ao lado de seus filhos.

 E se Deus remover todos que praticam maldades?

Deus poderia remover da terra todos aqueles que praticam o mal, mas se Ele fizesse isso não sobraria mais ninguém, pois Deus teria que remover todos nós. A Bíblia diz que todos pecamos, sem exceção de ninguém (Romanos 3:23; Eclesiastes 7:20, 1 João 1:8). Embora algumas pessoas julgam ter menos pecados que outras, todas pecam. Devemos entender que para Deus não existe pecado “pequeno” ou “pecado grande”, todos os pecados causam danos a outras pessoas e desagradam a Deus.

 Haverá o dia que Deus irá aniquilar todo o mal

A existência do mal é o “efeito colateral” de criar um mundo com amor. Embora o mal ainda esteja presente, ele é temporário. Chegará o dia que o mal será destruído. Esta é a esperança daqueles que esperam em Cristo. Há um novo mundo em que não haverá mais lágrimas e nem dor, porque todas as coisas serão feitas novas (Apocalipse 21:5).

 Haverá um dia quando Deus julgará o pecado do mundo e renovará todas as coisas, mas Ele está propositalmente “atrasando” esse dia a fim de dar mais tempo para que as pessoas se arrependam e não precisem mais ser julgadas por Ele (2 Pedro 3:9). Desta forma é correto afirmar que Deus SE PREOCUPA com o mal.

 A Bíblia é um manual que estabelece princípios que desencorajam o mal. E todos aqueles que praticam o mal devem saber que haverá consequências graves, especialmente para os que fazem maldades contra os “inocentes” (Marcos 9:36-42).

 Portanto, é indispensável abominar o mal. É vital arrepender-se e buscar a Graça de Deus. Jesus venceu o mal – mas venceu através do sofrimento e da morte, e não através da força bruta. Os cristãos vivem como estrangeiros em um mundo poluído e pecaminoso, mas devem saber, pela fé, que um mundo melhor está por vir.

 "Se sofrermos com Ele, também reinaremos com Ele. Ou Se estamos com Ele em humildade, nós também vamos estar com ele em sua glória. Se você está aflito com os males do mundo de hoje, confie em Jesus Cristo pois Ele é a única Esperança".

Public. 22/07/2022 por Gercino Maximiano de Araujo

quinta-feira, 7 de julho de 2022

A Autoridade da Palavra de Cristo

 Quão solene foi aquela reunião em Mileto, em que se achava presentes os anciãos de Éfeso, chamado pelo Apóstolo, e muitos outros irmãos que teriam vindo, trazidos pelo amor que lhe devotavam.

Aquele amoroso e dedicado servo de Cristo já se achava notificado pelo Espírito Santo das prisões e tribulações que o esperavam em Jerusalém, e de que aqueles amados irmãos jamais veriam seu rosto neste presente mundo.

Suas palavras de exortação e consolação, lembrando-lhes a maneira como se conduziu no seu ministério entre eles e por onde passou, eram repassadas de sinceridade e terno amor.

Momento difícil para um coração que transbordavam de amor pelos seus queridos! O Apóstolo partia sem o pensamento de torna-lo a vê-los; seus amados ficavam, sem esperança de receberem o consolo da sua palavra.

Pois bem. Neste momento de tanta emoção, a quem o Apóstolo encomendou os seus queridos? A algum concílio, a algum líder religioso? Não. Disse-lhes: “Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e a palavra da sua graça; o qual é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados”.

Sim, é o que nos ensina a Escritura. Aos Colossenses, disse: “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros...”

Pedro nos diz, em sua primeira carta universal (1:25): “A palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”.

É a Escritura sagrada, iluminada pelo o Espírito Santo, que nos guarda do mal, e nos conduz na vida; a palavra que pode salvar as nossas vidas” (Tiago 1:21)

Transcrito: do Estudos Bíblicos: Alfredo Felgueiras

G.M.A

Laguna 07/0722

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Cristo - Centro e União do seu povo

04 de Julho 2022

“O Senhor Jesus Cristo não foi cabeça da humanidade, pois assim toda a humanidade seria salva, mas é Cabeça de um povo para quem a vida eterna tem dimanado dEle, a rocha ferida”.

“Os santificados e O que santifica são todos de um”. Conhecemos a nossa unidade com o Senhor, unidade que ninguém pode dividir, e o Senhor obra sobre esta, “por cujo motivo não se envergonha de chamar-nos irmãos”.

“Nós como crentes, estamos em Cristo”, quer vivos sobre aterra (2 Co 12.2), quer mortos (1 Co 15), e assim a nossa posição na presença de divina, não só é posição fixa e bem-aventurada acima de tudo quanto o coração pode conceber, mas também é uma posição contra a qual as portas do Hades e da morte são totalmente impotentes, porque funda-se numa vida vitoriosa sobre Satanás e a morte”.

Bibliografia:

 ”Um rebanho e um pastor”. Jo 10;27.

“Tenho vos chamados amigos”. J5;15.

Gercino M. Araujo

 

sexta-feira, 10 de junho de 2022

A graça de Deus Lucas 15

 Fariseus e escribas, despeitados com os ensinamentos de Jesus e o seu poder, tornara-se Seus inimigos.

E Jesus respondeu aos acusadores, oferecendo-lhes as parábolas do capitulo 15 de Lucas. São três, que podemos chamar de um cacho de parábolas, pois estão intimamente ligadas em torno de um centro comum – O Deus trino executando o plano da salvação do mundo.

Na consideração dessas parábolas, vamos nos servir dos esquemas que encontramos no Novo Testamento Explicado, de S.E. Mac Nair, e que nos parece um meio prático para nossa compreensão.

 Uma lição de valores:

  Lucas 15:1-7; Da ovelha perdida – É a ovelha uma criatura de pouca inteligência, incapaz de pôr si, retornar ao rebanho, quando desgarrada. Era amada e valia muito para o seu pastor. Sugere que Deus ama os pecadores e Se interessa por eles. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.Jo 3:16.

A condição de perdido: Da ovelha – Aprendemos que todos somos perdidos por nossas próprias ações. O homem tem o livre arbítrio, escolhe a vontade o que lhe convém fazer, segue o caminho que melhor lhe convier. Mas o homem não é um ser irresponsável, recebeu de Cristo inteligência e uma consciência que o habilitam a conhecer e julgar se está em um bom ou mau caminho. Ele é responsável por suas ações perante a Deus. “O que de Deus se pode conhecer nele está manifesto; porque Deus lho manifestou...” Rom 1:19-20.

A experiência do perdido: a ovelha no deserto, exposta ao ataque de feras sem qualquer proteção, sujeita a cair em precipícios e outros perigos, ao abandono. Isso pode acontecer a um jovem ou a qualquer pecador sem Cristo atraído para as infelicidades do mundo, se apresenta com um belo título: gozo da vida, embrenhando-se na perdição sem qualquer defesa. O crente tem a palavra de Deus que o instrui, conforta e santifica; a oração que o põe na presença do Senhor; o Espirito Santo que o ilumina e guarda; mas aquele que não é convertido, move-se nas trevas sem defesa.

8-10 – Da dracma, - Moeda de minuto valor, objeto sem vida, tinha grande importância para sua possuidora. Sugere que embora os pecadores sejam absolutamente desconhecedor do seu Criador, estranho e alheio ao caminho da salvação. Deus se interessa por ele e o quer vivicar. “E vos vivificou estando vós mortos pelas ofensas do pecado” Ef 2:1.

A insensibilidade sugere, que, se o pecador não for procurado até que seja levantado do meio das trevas espeças deste mundo de perdição, por si permanecerá inerte, e a parábola, presta-se para advertência aos redimidos do Senhor; para uma cooperação. Consagrada com Ele, nesta obra de salvação dos perdidos.

 11-24 – O filho pródigo - O filho transviado sem consideração, sem respeito para com o seu pai, que não apreciou a paz e nem a felicidade do lar e fez-se vagabundo, descobriu mais tarde que era amado sem merecer. Sugere que o amor de Deus não arrefece, nem mesmo com a ingratidão das Suas criaturas. “Deus recomenda Seu amor, para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós sendo nós ainda pecadores R5.8.

Do Filho -   Que somos perdidos por escolha, e é indubitavelmente o caso mais triste. Quando um homem conhece que tem diante de si a salvação ou perdição, onde passará a eternidade, e procrastina, adia a salvação da alma , quer dizer que tem uma natureza iníqua , ou é um indivíduo mole, irresoluto, falto de energia. “Hoje se ouvires a sua vós, não endureçais os vossos corações” (Hbreus 3:15).                                                                                                                 

,Laguna SC. 10 de junho de2022  -

Gercino M. Araujo.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Comentário devocional: Isaias 52:1-15

 Você consegue imaginar um jovem correndo o mais rápido que pode para sua cidade natal, a fim de anunciar uma boa notícia?

 Comissionado pelo comandante no campo de batalha, ele corre com alegria em seu coração e uma grande mensagem em seus lábios: o rei está vencendo! A guerra contra o nosso inimigo está quase no fim, o rei está perto da vitória e a paz está próxima.

 Essa é a imagem apresentada pelo verso 7 (NVI): “Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: ‘O seu Deus reina!’ “.

 Sabemos que o norte de Israel havia sido levado cativo pelos assírios e o destino de Judá seria o cativeiro pelos babilônios. Sabemos também que eles tinham sido feitos escravos pelos egípcios gerações atrás (v.4). Mas no livro de Deus, a história ainda não havia acabado: “Vista suas roupas de esplendor, ó Jerusalém, cidade santa.

 Os incircuncisos e os impuros não tornarão a entrar por suas portas.” (v.1 NVI). A mensagem trazida pelo jovem (v. 7) continha quatro boas notícias: paz, a boa nova, salvação e a confirmação de que Deus ainda estava no seu trono.

 A resposta alegre ao jovem que se aproxima da cidade, com boas notícia é imediata: os vigias sobre os muros se unem ao júbilo, pois agora eles sabem que irão ver, com seus próprios olhos, o retorno de seu rei a Sião (v. 8).

 Isaías então vê na derrota da Babilônia e no triunfo de Deus, a necessidade de que o povo de Deus aproveite este momento de liberdade: “Afastem-se, afastem-se, saiam daqui! … Saiam dela e sejam puros … pois o Senhor irá à frente de vocês; o Deus de Israel será a sua retaguarda.” (v. 11-12). Este é mais uma chamado para sair de Babilônia, pois ela representa a morte, e Deus garante vida e liberdade para o seu povo.

 Martinho Lutero que disse: quando eu não posso ler a Bíblia, eu oro, e quando não posso orar, eu canto. Podemos confirmar esta verdade mais de uma vez. Quando em desânimo, quando a escuridão e depressão parecem envolver a alma, cantar as músicas de Sião levantará a nuvem que nosso inimigo colocou para nos oprimir.

 Cante. Cante ao Senhor um cântico novo! Cante pela manhã, cante ao meio-dia, cante à noite. Cante, mesmo que seja muito difícil entoar uma melodia. Isto trará anjos celestiais para o seu lado. Deus é capaz, Ele é abundantemente capaz! Tudo o que precisamos escolher é olhar para cima e cantar na certeza de que Ele está ativamente agindo para nos proteger

 Gercino 09/06/22

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Quão Formosos São os Pés Dos Que Anunciam o Evangelho

“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião; O teu Deus reina”

 “Quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelho” é uma declaração que fala sobre o glorioso ministério daqueles que proclamam a verdade de Deus. Foi o apóstolo Paulo quem escreveu essa frase com base numa passagem do livro do profeta Isaías (Romanos 10:15; cf. Isaías 52:7).

 Isso significa que Paulo faz uma citação do Antigo Testamento aplicando a mensagem de Deus através de Isaías, ao contexto da pregação do Evangelho pelo mundo. A expressão “Quão que formosos são os pés dos que anunciam boas novas” é uma forma poética para indicar o quão bem-vindos eram essas pessoas portadoras de boas notícias. No contexto da Carta aos Romanos, essas boas notícias são as novidades de salvação, ou seja, o Evangelho de Cristo

Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas

No livro do profeta Isaías lemos: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés dos que anunciam as boas novas; que proclamam a paz; que trazem boas notícias; que proclamam salvação; que dizem a Sião: O teu Deus reina!” (Isaías 52:7).

Em seguida, o próprio texto de Isaías explica quais eram essas boas novas. Ele diz:

 “Eis a voz das teus atalaias! Eles erguem a voz, juntamente exultam; porque com seus próprios olhos verão, quando o Senhor fizer Sião voltar” (Isaías 52:8).

Parece que ao escrever essas palavras, Isaías tinha em mente a figura daqueles mensageiros que corriam do campo de batalha de volta à cidade trazendo as notícias da guerra. Os pés desses mensageiros eram formosos, porque eles eram bem-vindos ao trazerem boas notícias de uma batalha vitoriosa.

 Então na profecia de Isaías esses mensageiros, cujos pés são formosos, se referem àquelas pessoas que anunciaram a restauração do povo de Israel do cativeiro. Depois da morte do rei Salomão, tão logo o reino de Israel foi dividido em dois: o

Reino do Norte e o Reino do Sul.

 Mas os israelitas, de ambos os reinos, se envolveram em terríveis pecados contra Deus. Então eles acabaram sucumbindo diante de impérios poderosos que subjugaram a nação. O cativeiro de Israel foi resultado do castigo de Deus por causa do pecado; especialmente o pecado da idolatria.

 Primeiro foi o Reino do Norte que caiu, depois foi a vez do Reino do Sul.

Esse último cativeiro foi o mais emblemático de todos, pois Jerusalém foi arrasada e até o Templo foi destruído. Os judeus ficaram por décadas sob o domínio dos assírios, babilônios, medos e persas.

 Foi diante desse cenário sombrio que os profetas do Senhor começaram anunciar a restauração do povo de Israel devido ao perdão e a misericórdia de Deus. O Senhor haveria de libertar o povo de Israel do cativeiro e conduzi-lo novamente à Terra Prometida. Portanto, a proclamação da restauração de Israel era, sem dúvida, uma boa notícia.

  Estudos da Bíblia

 Quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelismo que quando Isaías escreve “Quão formosos são, sobre os montes, os pés daqueles que anunciam as boas novas”, basicamente ele diz que a mensagem que os profetas anunciavam é muito animadora e maravilhosa. Por isso os pés desses arautos eram formosos; eles levavam pelos montes aqueles que eram portadores das boas notícias de Deus para a restauração de Israel. Através daqueles mensageiros os israelitas ouviram que, pelo favor divino, poderiam novamente retornar a sua pátria.

 Então o apóstolo Paulo usou a declaração do profeta Isaías justamente em referência àqueles que pregam o Evangelho de Cristo. O Evangelho é a boa notícia de Deus para a libertação do pecador e para a restauração de seu relacionamento com Ele.

 De fato, faz todo o sentido dizer que são formosos os pés dos que anunciam o Evangelho. Se noutro tempo a mensagem de restauração do cativeiro era uma boa notícia, que dirá então a mensagem que proclama a libertação do homem do cativeiro do pecado. Numa expressão poética, sem dúvida são também formosos os pés daqueles que anunciam o Evangelho de Cristo. Sim, os arautos do Evangelho são mais do que bem-vindos!

 Quando um mensageiro percorria grandes distâncias para levar as boas notícias à cidade, frequentemente seus pés chegavam machucados e empoeirados pela longa viagem. Mas ainda assim eram pés formosos, pois eles traziam as boas notícias tão esperadas.

 Assim também é o ministério dos missionários que anunciam o Evangelho. Há muito desgaste, e nem todos ouvem verdadeiramente a mensagem proclamada. Os próprios judeus, por exemplo, em sua maioria se recusaram a ouvir a mensagem que Deus anunciou a eles através de seus arautos; com um coração endurecido e ouvidos tapados, a maioria dos judeus rejeitou a mensagem de Cristo.

Mas apesar de tudo, nada tira a formosura do privilégio de ser embaixador do reino de Deus, proclamando as boas novas de Cristo. Por isso “quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelho”

Gercino Maximiano de Araujo 

06/06/2022