sábado, 31 de julho de 2021

Um pouco da minha história

 Gercino Maximiano de Araujo – filho de João Maximiano de Araujo e Francisca Vieira da Silva, nascido em Aventureiro distrito de Aimorés Minas Gerais passei minha infância em Vila Nova do Bananal; aos oito anos, acompanhei meus pais numa mudança para a cidade de Baixo Guandu E S, dai para Córrego do Itaúna ES, onde me batizei em mil novecentos e cinquenta e quatro (1954) pelo o Irmão Geraldo Alves de saudosa memória. Casei-me em 10/02/1961 em Mantena Minas gerais, transferindo-me logo após o casamento para Colatina ES onde morei até 10 de dezembro 1968, quando fui transferido pela a empresa que trabalhava, para o Rio de Janeiro.

No Rio é o começo de uma nova história: deixo por enquanto a minha história pessoal e passo a relatar, meu trabalho com as Igrejas de São Gonçalo. Uma vez estabelecido em São Gonçalo fui procurar uma Igreja onde pudesse reunir. Saí de Galo Branco, passando por Alcântara e em direção a Niterói; na altura do bairro Paraiso encontrei uma casa de Oração, parei e vi no portão um Sr de porte garboso imponente em pé, e perguntei, se ali reunia a igreja Cristã sim disse ele “uma mine igreja batista” no sentido de dizer que nós da igreja Cristã (como sempre havia ouvido entre os crentes de onde vim) seríamos parecidos. Fiquei com os irmãos de Patronato de 1969 – 1997 Quando fui para a igreja de Duque de Caxias “Igreja Central de Caxias” onde fui recebido como filho, irmão e amigo; foram os três anos de muita alegria e consideração, tive a honra de ser reconhecido pela igreja como “Presbítero” e foi esta mesma, igreja me indicou ao ministério de tempo integral; ao mesmo tempo que eu presidia o (QG da Paz). Esta mesma consideração não tive na próxima Igreja, que não reconheceu o meu ministério e não considerou uma carta enviada a “IDE” que me recebeu em seus quadros imediatamente, me considerando como tal. Me permita não mencionar o nome desta igreja; Deus sabe.

Fui pra Santa Izabel SG, e de lá fui enviado para a congregação em Monjolos. Lá emancipamos, fui reconhecido “Presbítero” e tivemos à frente da Igreja até ser impedido com o aparecimento da doença da minha esposa que a colocou no Lar Evangélico de Queimado, recebendo o melhor atendimento possível; coisa que eu pessoalmente não podia dar.

Este é o meu momento, pela graça de Deus vivo no consolo do meu Senhor.

Ate este momento o Senhor caminhava comigo, agora Ele me carrega em seus braços, porque não vejo mais duas pegadas, porque as minhas desapareceram só vejo a do meu Senhor me conduzindo nos seus braços. Louvado seja Deus. "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam". (Salmo 23:4)

Ó morte, o sepultura, não temo o teu poder;  a divida foi paga, Nossos pecados foram lançados sobre Jesus, naquele dia de trevas e horror. (Margaret L. Carson).

São Gonçalo RJ 30 de Julho de 20021

Gercino Maximiano De Araujo

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Os Ritos – A Ceia do Senhor (cont)

A CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR. O que é destacado é a simplicidade, seguindo o padrão dado no Novo Testamento. A cristandade tem se afastado deste modelo, substituindo-o por grandes erros e práticas ritualistas, os quais tem obscurecido o sentido original. A falta do devido respeito a essa observação, também destrói o seu verdadeiro caráter – (1 Co 11:20-34). No princípio a Ceia foi praticada pelos crentes em conjunto, como uma refeição social, que mais tarde levou o nome de “festa de amor” – Judas 12; At 2:46, tem referência com um costume temporário, feito necessário devido aos grandes números de crentes, sem que houvesse uma casa disponível que comportasse a todos. No principio para o culto, todos os crentes iam ao templo, junto com os judeus. Bem cedo o amor mútuo dos crentes levou-o a considerar todos os seus bens em comum; porém essa prática foi de pouca duração, e também isto não importou na dissolução da vida familiar. Nós sabemos disso porque continuaram com o costume de Partir o Pão de casa em casa. O aparecimento de abusos, junto com outras ocorrências levou-os, por fim, separar a Ceia do Senhor das outras refeições familiares e sociais – (1Co 11:34). É para se lamentar que o caráter social do cristianismo esteja em grande parte, perdido de vista, hoje em dia. A palavra de Deus não nos da leis regulando a celebração da Ceia, portanto há lugar para liberdade e par o desenvolvimento da devoção e obediência cristãs.

 1.  O Dia e a Hora da Ceia: A injução da Bíblia é “todas as vezes” (1 Co 11:25,26) e não “infrequentemente” nem “quantas vezes queiram”. A frase indica e isto exclui uma observação anual, como acontecia com a Pascoa judaica nem mesmo três vezes por ano ou mensalmente, a injução apostólica de Atos 20:7. Podemos concluir que era costume dos discípulos se reunirem semanalmente para o Partir do Pão. Na ocasião mencionada em Atos 20:7, o Apóstolo Paulo havia chegado em Troas na segunda feira embora sua viagem fosse urgente, (veja o v 16) não convocou uma reunião especial, mas esperou pacientemente até o próximo Dia do Senhor, e depois de se reunir com os irmãos, partiu sem mais delongas. (vs 11,13). É significante que o Nosso Senhor apareceu, primeiramente no dia da sua ressurreição e só tornou parecer no outro “primeiro dia da semana”. Este dia é simbólico do dia da “nova criação”, enquanto o sábado judaico olhe para traz até a ordem da nova criação. A palavra grega “kuriakos” que quer dizer “do Senhor” e é usada apenas duas vezes no Novo Testamento, associa à Ceia do Senhor com. o Dia do Senhor (1 Co 11:20; Apc 1:10). Também em 1 Co 16:1,2 dá apoio indiretamente. A palavra “ceia” não determina a hora que esta festa deve ter lugar, porque no grego esta palavra só indica uma refeição, e não a hora da refeição. É apropriado que a adoração e portanto a Ceia do Senhor deve ter a prioridade em todo o serviço cristão.

2.  A distribuição dos elementos da Ceia. É digno de nota que na Escritura que regula a ordem desta reunião seja ele presbítero, pastor ou qualquer outra pessoa. A pretensão de certas pessoas de terem autoridade especial para administrar os elementos é absolutamente sem base na Palavra de Deus, também modifica inteiramente o caráter da Ceia. Nem os, próprios Apóstolos do Senho Jesus tinham posição oficial nesta reunião, mas tomaram o seu lugar junto aos irmãos. O versículo em At 20:14, citado erradamente, não da apoio à ideia de um dirigente para reunião da Ceia, porque à Ceia estava terminada e o Apostolo estava ministrando a Palavra quando foi interrompido pelo acidente que resultou na morte de Êutico. Depois do milagre Paulo subiu de novo para a sala e tomou, ele somente, uma ligeira refeição antes de continuar o seu discurso. A prova disso está em que todos os verbos no original, neste versículo, estão no singular indicando atos individuais. Os crentes que amam a Bíblia e deseja que a sua fé e prática sejam somente nela baseada, deve resistir fortemente a usurpação de autoridade pelos homens que se dizem clero. A Bíblia desconhece a “ordenação“ humana de “Ministros” “Pastores” “Reverendos” etc; e conhece  apenas a ordenação feita pelas “mãos furada do Senhor Jesus Cristo.


 1.  Regulamentos para evitar desordens.   Devido ao elemento humano é inevitável que haja desordem, portanto o Apóstolo Paulo em 1 Co 11:17; à 14:40, trata de desordem no ajuntamento das Igrejas e dá regulamento e dá regulamentos autorizados por Deus para a observação da Ceia do Senhor 1 Co 11:17-34; e o uso dos dons espirituais (1Co. caps 12-14). No caps 12 temos a distribuição dos dons; no cap 13 temos a virtude que dá vida aos dons, e no cap 14 os dons em exercício.

 

Apesar do fato que o regulamento de ordem na igreja é dado primariamente devido a questão de “línguas” e “profecias” dons que já há muito, foram retirados da igreja, podemos discernir no cap 14 de 1 Cor, princípios básicos, os quais governam toda a ordem na igreja de Deus.

 

1.  Nem todos tem que tomar parte. (v. 26). O Apostolo Paulo aqui se expressa com ironia, em face do estado de desordem em que estava a igreja de Corinto.

2.  As mensagens tem de ser limitadas a dois ou três e cada um por sua vez. Vs 20-31.

3.  A mensagem tem de ser dada em linguagem entendida pelos ouvintes. Vs 6-11.

4.  O profeta tem de ter controle sobre seus dons, vs 32-33, enquanto que a utilidade, conveniência e o valor do ensino são julgados por outros e não pelo próprio pregador. v. 29.

5.  O alvo do ensino é sempre para edificação. Vs 12 e 26. Cinco palavra faladas sobre a influência do Espirito Santo pode animar o espirito de adoração. Os crentes não devem desperdiçar o tempo com conversas vãs e fúteis. 1 Tm. 1:3-7; Tito 19.

6.  Tudo tem que ser feito com decência e ordem. Tanto o comportamento como a harmonia tem de estar de acordo com a ocasião. V. 40.

 

Onde o Espirito do Senhor está, ali há liberdade, porém, não há lugar para manifestações carnais. Os que teimam em infringir a ordem divinamente ensinada, devem ser chamado a atenção com firmeza pelos os anciãos da igreja e, se persistir em desobedecer, então ser disciplinados. Porém quando se trata de uma pessoa zelosa, mas com pouco entendimento das coisas de Deus, os anciãos devem corrigir e instruir tal pessoa com paciência e bondade.

5.  Preparação do corpo e do espírito para tomar a Ceia do Senhor. Embora os excessos mencionado em 1 Co 11:27-32 talvez não sejam cometidos em nossos dias, os crentes deve considerar esse trecho como um aviso, e evitar toda a irreverência e formalidade no comportamento, atitude que, infelizmente se encontram as vezes , em reuniões.

 Devemos distinguir entre “pessoas indignas” tomando parte na Ceia e pessoas tomando parte na Ceia de “maneira indignas” que é aquilo que se trata em 1 Co 11:27-32. Uma comunhão dividida, um espirito de discórdia, pensamentos estranhos à reunião, movimento de pessoas que perturbam a reunião, tudo é indigno e deve de ser evitado, onde o Senhor Jesus está presente. Uma consciência carregada impede a adoração. Portanto, todo o crente deve examinar-se a si mesmo antes de participar e o pecado deve ser julgado, confessado, ficando o crente consequentemente purificado (1 Jo 1:9). Doutra maneira o crente pode ser castigado pelo Senhor. Tal juízo da parte de Cristo é temporário e não eterno. (v. 29). Se o crente pesar bem o versículo 28 verá que tem pouca desculpa para ausentar-se da Ceia do Senhor. Uma falta da parte de uma pessoa não tira de nós a obrigação de lembrar a morte de nosso Salvador. Se por acaso estivermos pessoalmente envolvidos, devemos seguir as instruções dadas em Tg 5:16; Mt 18:15 etc; e também o principio ensinado em Mt 5:23-24. É digno de nota que o nosso Senhor preparou seus discípulos para tomarem a Ceia, levando-lhes os pés. Este foi um ato profundamente simbólico como veremos ao estudar com cuidado o contexto – Jo 13:1-10.

SUPERSTIÇÕES.

 Como já tem sido indicado, muitas doutrinas e práticas falsas tem sido acrescentadas a esta reunião, que originalmente era tão simples. Os piores são:

 1. Transubstanciação. Esta doutrina da igreja Romana que foi introduzida no ano 831. A.D. ensina que no momento da consagração os elementos “são transformados no corpo que nasceu da virgem; apena a aparência exterior permanece como era antes”. O aspecto[GMDA1] [GMDA2] [GMDA3]  comemorativo da reunião é assim transformado para o da celebração da Missa Idólatra, durante a qual na hora da elevação da hoste, os comunicantes adoram a Cristo como se estivesse presentes no Pão. Para citar mais “ É oferecido a Deus um sacrifício certo. Próprio e propiciatório para os vivos e os mortos”. Um ritualismo ornato, tão atrativo à carne acompanha esta cerimônia.

O Crente deve comparar este ensino falso com a doutrina singela de Hb 7:27; 9:14; 10:10-14.

 2.Consubstanciação. Isto é uma doutrina Luterana e data da reforma do século dezesseis.

 

O próximo estudo: Consubstanciação

Gercino Maximiano de Araujo – Presbítero Emér



sexta-feira, 2 de julho de 2021