quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Adoração Falsa

 

Lição 3

Adoração Falsa

II Tm 3:1-8

 Texto Áureo: Amigos, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me, convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Judas v 3

 Lições Diárias:

Segunda-feira; Isaias 10:1-17; Leis injustas;

Terça-feira;      Marcos 7:7-16; O que sai...Faz mal

Quarta-feira;    Mateus 7:6-12; Todo o Que pede, recebe;

Quinta-feira;    Ezequiel 33:30-33; Ouvem, mas não praticam;

Sexta-feira      Isaias 1:2-17; Povo carregado de iniquidade;

Sábado           Jeremias 9-23-26; A glória do conhecimento de Deus;

 Existe adoração com forma, mas sem substância. Nos últimos dias, como nos dias passados, falsos profetas virão (II Tim 3:1-8). Eles terão uma aparência de piedade (v. 5) e aprendem o que diz a Bíblia (v.7), mas, na verdade, negam a substância, o próprio poder da verdade (v.5) e são réprobos quanto àquela fé uma vez dada aos santos (v. 8; Judas 1:3,4). É fácil percebê-los pois eles querem propagar somente as coisas aprazíveis (Is 30:10), fábulas (II Tim 4:3,4) e frequentemente apregoam tradições dos homens como se fossem mandamentos de Deus (Mc 7:7,9). A adoração da forma correta leva-nos à substância da verdade, ao aperfeiçoamento (II Tim 3:16,17).

 Existe adoração com os lábios, mas não de coração. Essa adoração pode ter uma aparência impecável, como se o povo estivesse chegando a Deus, assentando diante dele como o povo verdadeiro de Deus, ouvindo as palavras de Deus, mas por fim, o coração segue o pecado (Ez 33:31; Mt. 7:7;

15:8). Essa é uma adoração falsa. Em Isaías 1:2-17, o povo de Israel tinha oblações (v.13), orações e o levantar das mãos (v.15), aproximação a Deus (v. 12), reuniões solenes (v.13), holocaustos abundantes (v.11-13), mas não reconheciam o Senhor em seus corações. Isso era visto por Deus como iniquidade e maldade (v. 13-16) e Ele escondeu os Seus olhos deles (v. 15).

 A adoração ocupou os lábios de todo o povo mas o coração deles estava longe de Deus. Não há adoração verdadeira se não houver obediência de um coração singular e temente a Deus (Jr 9:23,24).

 Existe adoração com a lei, mas não com o espírito. Os Fariseus eram religiosos que faziam tudo pela lei com a esperança sincera de deixar a Deus o mais alegre possível. Socialmente eram bem aceitos. Religiosamente também.

A cerimônia era exatamente conforme a lei que Deus estipulava, mas, era uma adoração falsa. Deixaram o espírito da lei desfeito (Mt. 23:15,23).

 Por sinal, quando a Verdade passava por perto, os que adoravam por meio da letra da lei, zangavam-se. No fim da história, crucificaram a Verdade, para que pudessem continuar em adoração pela lei (Mt. 26:57-68; 27:1). Não podemos classificar uma adoração verdadeira aquela que aborrece a Verdade.

 Existe adoração com ignorância e é tida como adoração falsa. Jesus, em a sua conversa com a mulher Samaritana chegou a dizê-la que os Samaritanos adoram ao que não sabem (João 4:22). A instrução de Cristo é: que se não está adorando em espírito e em verdade, não está adorando ao Seu agrado (João 4:24). Jesus disse que os Fariseus erraram praticando seus ensinamentos com ignorância da verdade (Mt. 22:29, “Errais, não conhecendo as Escrituras …”).

Paulo notou a existência da adoração com ignorância. Em Atenas ele viu um altar, “AO DEUS DESCONHECIDO”.

 Ele julgava que isso não era adoração verdadeira, mas superstição (Atos 17:22,23). Se a adoração não é baseada na verdade das Escrituras, é uma adoração falsa.

 Existe adoração com sacrifício, mas não com obediência. O Rei Saul foi instruído para que destruísse completamente os Amalequitas. Tudo, homem, mulher, crianças e animais deviam ser destruídos. Nada deveria ser perdoado. O Rei Saul foi a cidade e feriu-a, mas tomou o Rei Agague, rei dos Amalequitas, vivo, como também o melhor das ovelhas e das vacas, e também as de segunda ordem. Quando Samuel encontrou-se com o Rei Saul na volta da campanha de guerra, Samuel perguntou-o se a palavra do Senhor foi obedecida. O Rei Saul disse que sim. Mas os balidos das ovelhas e o mugido das vacas veio aos ouvidos de Samuel.

 Saul explicou que estas foram poupados porque podiam ser oferecidas ao SENHOR, em Gigal. Samuel explicou que essa é uma adoração falsa, pois o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura dos carneiros (I Sam 15:3,8-9,14,21-22). As ações do Rei Saul tinham o aval do público. Todos estavam contentes por terem o estômago cheio, e, também tinham agora as riquezas dos Amalequitas. Humilhar o rei pagão era gostoso, mas, apesar do grau de aceitação humana da ação, deve se levar em conta o fato de que só a obediência completa aos olhos de Deus, é adoração verdadeira.

 Existe adoração com intenção pura mas que não vale como adoração verdadeira. Saulo de Tarso tinha a melhor das intenções na destruição dos crentes, mas era uma adoração falsa (Atos 22:1-5; Fl. 3:4-6). Quando o Rei Davi quis trazer de volta a arca da promessa, ele tinha intenções puras. Ele e todo o povo de Deus estavam empenhados em fazer o que achavam correto segundo Deus. Tinham a intenção de levar a arca da terra dos inimigos sujos e pagãos à terra de Deus. Sendo assim não fizeram da maneira correta e Deus ministrou morte entre eles, por misturarem a sabedoria humana em meio a adoração e, pensarem que era agradável a Ele (II Sam 6:1-8).

 Deve ser a mesma coisa entre os religiosos em Mt 7:15-23. Na adoração verdadeira, a intenção não é o que vale mais, mas, a obediência em amor. Nenhum destes exemplos, apesar da aceitação por parte do povo, foram aceitos por Deus. Todavia eram abomináveis e uma desgraça para Ele. Foram repreendidos por Deus, às vezes, até a morte.

 Agora, pelos exemplos citados, estamos informados de que aquilo que queremos dar ao Senhor pode ser uma abominação para Ele. Em verdade, a adoração verdadeira não é aquilo produzido pelo homem e dado, com os devidos merecimentos, ao único Deus vivo e verdadeiro. Aquilo que é produzido pelo homem é contaminado pela natureza do homem, o pecado, e pela mente limitada do homem.

 Laguna SC 1602/2023

Gercino Maximiano de Araujo

Nos moldes da Revista da EBD


Lição n° 4

Adoração Verdadeira

(João 4:19-30)

 

Texto Áureo: Mas não é o primeiro o espiritual, é sim o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; e o segundo homem é do céu. (I Co 15:46-47)

 

Segunda-feira  I Co 2:6-16; Sabedoria que os homens não conheceram

Terça-feira - Gen 2:6-17; Deus torna o homem alma vivente;

Quarta-feira - Ef 2:1-10; criados em Cisto Jesus;

Quinta-feira – RM 8:1-11; O pendor o espírito;

Sexta-feira – Isaias 59: 1-21; O Senhor viu isso...;

Sábado – Jr 13:15-27; Dai glórias a Deus, antes...;

 

É muito claro o que Deus procura no assunto de adoração. Ele quer ser adorado em “espírito e em verdade”. O que cria confusão entre os que querem adorar O SENHOR é a teoria tanto quanto a prática de adorar em espírito. Podemos entender melhor este assunto se entendêssemos o próprio espírito do homem.

 

O Espírito do Homem Natural

O homem natural (I Cor 2:14; 15:46), o primeiro Adão (I Cor 15:45); o que quer dizer: o pecador não salvo, não pode adorar o Senhor verdadeiramente. Ele está morto espiritualmente. Quando Deus falou a Adão e a Eva no Jardim do Éden, “certamente morreis” (Gên. 2:7), ao comerem do fruto proibido, morreriam espiritualmente (Gên. 3:6; Ef 2:1; I Cor 2:14). Agora o filho natural de Adão é filho da desobediência (Ef 2:2), é inimigo de Deus (Rm 8:7), separado de Deus (Is 59:1,2) e com entendimento limitado (I Cor 2:14).

 

Não há nada que venha naturalmente do pecador e que pode agradar a Deus (Jr 13:23; Rm 8:8; João 3:3-6; 15:5). O primeiro Adão é terreno, uma alma vivente e só (I Cor 15:45-47). Ele vive segundo a sua natureza pecaminosa, o que a Bíblia determina como “o homem velho” que se corrompe pelas concupiscências (Ef 4:22; I João 2:16; Rm 6:6). Isso quer dizer que aquilo que o homem natural faz segundo o seu coração enganoso (Jr 17:9) é gerada pelas suas concupiscências, e por essas, é corrompido.

 

Mesmo na esfera da religião pois não habita bem algum na carne (Rom 7:18). O homem natural, não salvo, pode vestir-se com a religião e moralizar as suas ações, mas, mesmo assim, por não ser espiritual, não agrada a Deus de nenhuma maneira (Mat. 7:21-23; Luc 6:46; 11:39-44; João 4:22; At 17:22-24; Rm 8:8, “não podem agradar a Deus”).

 

Laguna SC 20/02/2023

Gercino Maximiano de Araujo

Nos moldes da Revista da EBD

 

 

 

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