segunda-feira, 27 de maio de 2024

O Ápice do Plano de Redenção João 13:1-17;

INTRODUÇÃO - Este dia foi deveras, marcante. Era a última Páscoa do Senhor com os seus discípulos. Tudo estava preparado antecipadamente naquele cenáculo memorável, até mesmo o acordo entre Judas Iscarote e os judeus para que o falso discípulo entregasse o Senhor Jesus Cristo. Judas outra vez presente, mas só aguardava a oportunidade de fazer o mal. Lavar os pés era trabalho de servo na cultura judaica, e tal prática era comum entre os judeus como vemos na fala de Jesus Cristo em Luca 7:44. A mesa representa um lugar de comunhão, mas havia ali um traidor, que comia do mesmo pão, mesmo sem ter comunhão.

 O Ápice do Plano de Redenção – Desde a queda do homem, Deus se propõe resgatá-lo da condenação eterna. Através de um plano perfeito que se desenrola através dos séculos, vemos claramente a execução desse plano na Bíblia Sagrada em especial pelos ensinos proféticos, como em Isaias 53, por exemplo. Mas o início de sua execução na prática se da com o nascimento do Salvador, Jesus Cristo, e os atos marcantes de todo o plano de redenção – seu sofrimento, morte e ressurreição – começaram com a celebração da Páscoa, cujo o cordeiro usado apontava para o próprio Cristo.

 À Mesa, Mas Fora Da Comunhão – Da parte de Cristo nunca faltou iniciativa para uma boa comunhão do Judas. Fazia parte dos doze, era tesoureiro, participou dos seus milagres e foi socorrido com os demais quando em aflição se encontraram. Também foi convidado para última Páscoa, e até teve seus pés lavados pelo Mestre. Um coração cheio de Satanás (v2) pode andar mais perto dos santos do que se pode imaginar. Não é o fato de estar à mesa com os demais, que nos faz sermos crentes verdadeiros, mas é a comunhão com o Senhor, que     e nos faz aptos para nos sentarmos à mesa. Infelizmente muitos hoje vivem em circunstâncias     semelhantes à de Judas, corporalmente perto do Senhor e   de sua amada igreja, mas o coração (mente) está longe do Salvador. Um dia o Noivo virá para levar a noiva (igreja – Os salvos em Cristo Jesus). Após este evento espiritual será tarde demais para aqueles que não fazem parte do corpo de Cristo, pois desprezaram o Cordeiro do Deus.

 A Humildade de Jesus – Sendo Senhor e Mestre lavou os pés dos discípulos, mas Ele é Eterno, criador, Senhor, absoluto. Contudo a cena de lavar a pés dos discípulos nos revela seu espírito condescendente. A objeção de Pedro â lavagens de seus pés faz sentido, pois se esperava de Judas tal ato, considerando a intenção que traz na alma, no entanto o espírito teatral de Judas lhe foi conveniente por hora, pois só buscava a oportunidade de entregar a Cristo, e mesmo assim, Cristo lhe lavou os pés. E bem verdade que Judas precisava ter o coração lavado, os seus pés limpos, nada lhe adiantou.

 Ensinamento (v10) todo limpo” é uma referência a regeneração que é feita uma vez por todas, para nunca mais se repetir (Tito 3:50) mas a lavagens dos pés continua sendo necessária continuamente. Este vive querendo nos contaminar, remover as impurezas a luz das Escrituras se faz necessária diariamente, fica claro neste episódio que lavar os pés e ter o coração contaminado não resolve nada, mas ter coração limpo e pés repetidamente lavados; é necessário.

 “Vós Estais Limpos, Mas Não Todos” – Os “religiosos nominais” não são exclusividade da nossa era, ou seja, do nosso tempo. Cristo sofreu os males da sua companhia, a Igreja sofre os males dos crentes nominais, pois eles depõem contra a Igreja de Cristo.

Conclusão – Lavar os pés é necessário, mas lavar o resto do corpo é vital. Ser humilde é necessário, mas só se for de coração. Ser sábio é muito bom, na Escrituras. Ser rico é ótimo, mas para Deus. Ser trabalhador é nobre, principalmente no reino de Deus. Pescadores de almas é sábio.

Fonte: Revista da EBD Igreja dos Irmãos – Casa de Oração

Gercino 27/05/2024 – Laguna SC

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Lavando os Pés Quanto ao Mais Já Está Limpo Jo 13: 1/17; Texto Principal

Para meditação diária – “Guarda o teu pé, quando estrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifício de tolos, pois não sabem que faz mal.”                            Eclesiastes 5:1.

     1)    A Bacia – Êxodo 40:1-15; A edificação do tabernáculo nesta narrativa é feita a partir da arca (v3) e dentre muitos utensílios ali presente, estava a bacia de bronze, feito com material doado pelas mulheres (Ex38:8). Ali o sacerdote se inclinava para lavar as mãos e pés. O material utilizado, ou seja, o metal (bronze) dos espelhos das mulheres, os quais serviam para refletir a imagem, nos traz uma lição, o sacerdote ao se inclinar sobre a bacia com agua, via a sua própria imagem ali refletida. A Bíblia não é para lavar os outros, é para lavar os servos fiéis que buscam, nas palavras sagradas ao Senhor, viver uma vida de santidade.

2)    Uma Toalha a Cingir – João 13:1- 4; Com uma toalha em volta da cintura, foi como Jesus escolheu vestir-se para as cena finais de seu ministério terreno. Uma toalha em volta da cintura não é um ornamento que alguém use para receber homenagem ou ser servido. Não evoco grandeza, importância, exaltação ou honra. Uma toalha em volta da cintura é símbolo de pequenez, de desimportância de humildade e singeleza. Vivemos numa sociedade que impõe toalhas em volta da cintura a muitos e faz do servir um lugar de onde todos querem sair. A injustiça, a desigualdade, o “azar” de ter nascido no lugar errado, na família errada, com a cor errada, no bairro errado... impõe toalhas em volta da cintura. Jesus escolheu, e livremente colocou uma toalha em volta da sua cintura. Se no reino dos homens o caminho é encontrar forma de livrar-se da toalha em volta da cintura e passar para o lado, o dos que tem pessoas com toalhas em volta da cintura ao seu redor e ao seu dispor, no Reino de Deus, no Evangelho de Jesus, o caminho e justamente o oposto. Somos chamados por aquele que é o maior do que todos, o Senhor dos senhores e Rei dos reis – eis ele a escolher a toalha.

3)    Pés a Lavar – João 13:5-6; Talvez a cabeça seja a parte mais nobre do nosso corpo, inclusive esta acima de todos os outros membros. Os pés talvez seja o mais sofredor entre os membros, pois suporta todo o corpo, mas sem ele o corpo não vai a lugar nenhum. Ele é o mais antigo meio de transporte. Ha pés que trilham o caminho de vida, outros caminhos de morte. Há pés que se apresam para o mal, e outros para o bem. Ha pés que lavados são, e a outro que andam em podridão. Por onde andam os seus?

4)    Se Não Te Lavar, Não Tens Parte Comigo – João 13:6-10; Estar limpo é vital para ter parte em Cristo e com Cristo. A lavagem da regeneração é uma experiência marcante na vida de todo pecador redimido. O homem pode ter o seu nome no registro de membros, ser ativo, carismático, mas se não foi lavado inicialmente pelo sangue redentor e depois continuamente, pela palavra purificadora, você não tem parte com Cristo.

5)    À Mesa  João 13: 12; A mesa é um dos mais notáveis móveis citado nas Escrituras: A mesa dos pães da proposição;  a Páscoa tinha o seu ápice ao redor da mesa, a mesa do Senhor, o Senhor se revelou aos discípulos de Emaús, ao redor de uma mesa. Somente este tema merece em si muito espaço. Ela é símbolo da comunhão e alimento, Quer ela esteja em nossa casa, no Templo de Deus, em um restaurante etc. Antes do vinho, deveria ser regada com uma conversão sadia. Não faça de sua mesa um lugar para falar mal dos irmãos ou dos parentes. A mesa deveria ser mais reverenciada.

6)    De Senhor a Servo -  João 13:13-20; Pode não parecer, a condição de servo é a posição elevada no Reino de Deus. O Senhor nos deu o exemplo de sua importância, quando na condição de Senhor se fez servo de todos. Pode até lhe soar estranho, mas ser servo de Deus é ganhar uma promoção

Revista EBD (igreja dos Irmãos)

Casa de Oração - gma 

 

quinta-feira, 9 de maio de 2024

 “OS TALENTOS”

“A um deu cinco talento, a outro, dois e a outro, um a cada um segundo a sua própria capacidade, então partiu”. Mateus 25:1

Os Meramente Professos – Tiago 1:22-27 e 2:14-26;

O perigo dos “quase crentes” é visto aqui como uma prática religiosa meramente aparente. Existe um perigo muito grande em dizer que é crente e “ não parecer crente”. Mas o perigo não muda, para aqueles que “parecem crentes” e não são. São aos milhares aqueles que estão embalados com roupagens cristã, mas o conteúdo é inútil.

No cap. 2 Tiago está preocupado com os que parecem crentes, mas não são. A verdade a ser dita é que todos os crentes verdadeiros parecem crentes, mas nem todos os que parecem crentes, são verdadeiramente regenerados.

Laguna SC 09/05/2024

gma