Atos 17:16-19,32; 19:23-29
“Pois não me envergonho do
evangelho, porque é o poder de Deus para
a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu, e do grego” Romanos 1:16.
Enquanto os esperava em
Atenas, Paulo indignou profundamente com a idolatria dominante na cidade.
Apesar de Atenas ser um centro de cultura, e educação e arte, Paulo não estava
interessado em nada disso. Não ocupou seu tempo visitando as atrações locais.
O Senhor havia dito aos Seus
discípulos: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”
Jo 16:33; “O mundo é um sistema humano que se põe em oposição a Deus, por não
ser convertido a Ele. Deus ama os homens (Jo 3:16), mas não aquilo que os une
contra Ele, seja religião, política, ambição, filosofia, comercio ou diversão.
Leia Tiago 4:4; I Jo 2:15-16; 5:19. Arnot comenta:
Paulo apreciava as
estátuas de mármore, mas considerava os homens de carne e osso ainda mais
valiosos. (...) O homem para o qual as almas imortais transcendentemente são
mais importante que as artes não é fraco, e sim forte. Aos olhos de Paulo, a
idolatria não era pitoresca e inofensiva, mas atróz.
Atenas capital da Grécia (até hoje) muitas
religiões, seitas e crenças. Abundância de templos, imagens deuses e deusas.
Havia uma sinagoga dos judeus, onda adoravam a Deus a luz do Velho Testamento.
Paulo pregou ali, porém não lemos que aceitaram a mensagem do Evangelho.
Pregava também ao ar livre, e logo encontrou oposição, desprezo (“esse
tagarela”) e uma certa curiosidade.
Houve divisão entre eles. Alguns zombaram;
outros ficaram indecisos; mas alguns reconheceram a verdade e converteram-se –
entre estes o conselheiro Dionisio.
Você se encontra em qual dessas classes – Zombadores,
indecisos, convertidos se acha você?
O ourives Demétrio reuniu os seus colegas
contra Paulo, que ensinava que os ídolos não eram deuses; “...assim disse
Demétrio o povoa não dará mais culto a Diana e não respeitará a profissão dos ourives!”...
A multidão, incitada por este discurso, fanaticamente aclamou a Diana como
deusa deles; porém tudo acabou em nada, e a Igreja em Éfeso continuou a
crescer.
Deveras, o evangelho não ajuda na venda de imagem, e nem de “artigos religiosos”. Condena o culta às pessoas, como também reuniões, encontros etc., em que Cristo não é o centro, assim como os meios ardilosos e sofisticados empregados para ganhar dinheiro dos seus adeptos. Eis a razão da oposição da cristandade babilônica ao verdadeiro Evangelho. Com verdade diz Paulo: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Timoteo 6:10) e quantas vezes esse amor ao dinheiro anda sob capa religiosa!
Laguna 23/08/2024 GMA
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